capítulo 26

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— Desde quando você ficou tão boa em dar conselhos? — Falo enquanto vamos até a sala precisa.
 

  
— Eu tenho meus dia de sabedoria de vez em quando. — Ela fala sorrindo.

Chegamos na sala precisa e todos estavam esperando a gente.
    
— Que bom que chegaram. — Harry diz e todos olham pra gente — pode começar.
    
— Começar o que? — Falo rindo de nervoso.
    
— Você não falou com ela? — Harry fala e Ana nega com a cabeça.
    
— Ninguém nunca me fala nada. — Digo meio brava e irônica.
    
— Tá, ficamos sabendo que você sabe fazer o feitiço do patrono, então pode ficar a vontade... — Harry diz estendendo a mão para o lugar onde ele ficava pra todos o escutar.
    
— Mas você também sabe. — Ele me interrompe.
    
— Sem discussão, anda logo.
    
Vou a frente de todos e começo a fala.
    
— Ok, prestem atenção. — Todos olham pra mim — o feitiço do patrono parece ser difícil, mas com o tempo ficará mais fácil de conjurar. Vocês terão que escolher uma memória feliz e forte o bastante para isso e então fala as palavras "Expecto Patrono" e... — Eu conjuro e patrono e uma águia surge da varinha, todos ficam impressionados e acabam se distraindo olhando o patrono — Ok, tentem.
    
Enquanto todos tentavam eu e Harry estavamos ajudando.
    
— Levanta mais a varinha. — Harry fala — isso muito bem.
    
— Fala com firmeza. — Falo com um dos alunos.
    
— Você daria uma ótima professora. — Harry fala.
    
— Nem pensar, não tenho paciência nem comigo. — Falo sorrindo.
    
A aula terminou com Harry falando que retornariam depois do natal.

Eu fui ao meu dormitório e quando eu ia fecha a porta alguém me impede.
    
— A gente pode conversar? — George fala espremido entre a parede e a porta.
    
— Claro. — Falo, soltando a porta e George entra e a fecha.
    
— Eu... Eu queria te pedir desculpas — George fala enquanto eu pego um pedaço de pergaminho, pena e tinta — olha, eu geralmente sou bom com desculpa. — Eu o interrompo.
    
— Quem te falou isso mentiu. — Falo sem tirar a atenção do pergaminho — Tenta mais ruivo. — Falo com desleixo.
    
— Me desculpa por falar que você é uma aberração, eu perdi o controle — ele fala chegando perto da cadeira onde eu estava sentada — e também me desculpe por falar que nunca devia ter te pedido em namoro. Ter te pedido em namoro foi a melhor coisa que eu pude fazer. — George se encosta na mesa enquanto eu ainda estava sentada, ele abaixa na minha direção e coloca sua mão em minha nuca trazendo nossos rostos pra perto — a verdade é que eu te amo, e eu não sei o que eu ia fazer se não tivesse você na minha vida. — George ainda fala com nossos rostos próximos.
    
— Melhorou. — Me levanto saíndo da cadeira, mas George me puxa para perto dele. Uma de suas mãos estava em meu pescoço e a outra em minha cintura, seu olhar intercalava entre meus olhos e minha boca, enquanto ele apertava minha cintura e puxava devagar meu rosto para perto do seu.
     
— Me fala que você não quer e eu paro nesse exato momento. — Eu fico quieta olhando para seus olhos — boa garota. — George diz baixo bem perto da minha orelha e lambendo alí, me fazendo arrepiar.
     
Eu o beijo, e durante o beijo suas mãos descem até minha bunda ficando ali.
    
O ar faz falta e eu desço ao pescoço de George o beijando.
     
— Deixe marcas. — George diz e eu olho pra ele — deixe marcas.
    
Eu coloco a minha mão em sua nuca e volto a beijar e deixar chupões em seu pescoço fazendo George soltar gemidos baixos.
George apertava minha bunda enquanto eu fazia o que queria com ele, até que fomos interrompidos.

Ana entra sem bater entra e nós paramos ficando apenas abraçados.
    
— Ok! Já fizeram as pazes. — Ana fala e fecha a porta novamente, com certeza ela sabia o que tava acontecendo antes de entrar — eu ia chamar vocês pro jantar, mas... Podem ficar aí. — Ana abre a porta novamente fala e sai.
     
— A gente não vai voltar de onde paramos né? — George fala, eu balanço a cabeça negando e rindo e ele também ri, eu apoio a cabeça em seu peito ainda no abraço.
    
— Você foi um babaca hoje mais cedo, sabe disso né?
    
— Você não vai esquecer isso tão cedo. — George fala ainda abraçado a mim.
    
— Não, mais eu posso tentar.

Just us (George Weasley)Onde histórias criam vida. Descubra agora