Oh shit!

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- Ganguezinha de merda? - Finn se afastou de mim e o vi ficar irritado. - Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nos somos? Do que nos somos capazes? Garota eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para a sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, e eu apenas observava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELO, TU ME RESPONDE. - Finn se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Finn disse, totalmente "emputecido".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falo algo, finalmente.

- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

- Eu nunca iria querer estar na sua cama,Wolfhard, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Finn, mas ele me puxou com toda força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido . - Podia ser mais uma de minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me com toda coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto. - SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincando com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele diz se controlando.

- Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

(...)

Três dias se passaram e tudo que havia acontecido não saia da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu lembrava que havia só duas semana de férias. O telefone tocou.

- E aí putinha de GTA, já está na esquina?. - Era Sadie minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai te fuder, S/n. Você não atendia a droga do seu celular então liguei na residencial ué.

- Ok, fala...

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Sadie fez drama.

- Garanto que você não quer uma puta na sua casa. - Falei e Sadie riu.

- Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona claro. - Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada SADIE. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco eu colo aí.

A casa de Sadie ficava algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar um pouco mas para mim.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, Finn Wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora