Crazy bad boy

4.4K 348 384
                                    

Acordei no dia seguinte, que graças ao bom Deus era sábado. Lembrei-me de tudo o que havia acontecido no dia anterior e me deu vontade de dormir para sempre. Percebi que Finn não estava ao meu lado, e então levantei-me, vestindo uma roupa e logo indo checar a casa, a qual não havia ninguém, apenas eu e uma bagunça terrível feita pelos garotos.

A casa estava horrível, aquela típica casa de "homens morando juntos", Finn não servia nem para contratar uma empregada, ou já havia contratado várias vezes e elas sempre fugiam ou por descobrirem que estavam em um apartamento onde morava quatro gangsters ou por serem gostosonas e Finn tentar dar uma de esperto com elas.

Havia roupas espalhadas pela casa toda, sem contar o cheiro de salgadinho misturado com perfume masculino e chulé. Se a casa estava assim no dia anterior, eu não havia percebido. Só sei que eu não ficaria de jeito nenhum em um lugar assim.

Resolvi aproveitar que não tinha ninguém e fazer uma geral, peguei uma vassoura, que graças à Deus, eles tinham, alguns produtos, panos e paguei de faxineira, por mim, e não por eles.

Aquela droga de apartamento era enorme, o que me deu uma bela dor nas costas, mas o importante foi que eu deixei a porra toda brilhando. Peguei as roupas que estavam atiradas pelo chão, inclusive, uma peça era minha, mas isso não vem ao caso.

Coloquei as roupa no conta de um quarto qualquer, até porque eu não sabia de quem era todas, os garotos tinham mais ou menos o mesmo estilo, então dificultava. Consegui reconhecer algumas roupas de Finn pelo cheiro, aquele perfume masculino maravilhoso, o que também não vem ao caso.

Estava só esperando os garotos chegarem para eles guardarem todas aquelas roupas, juro que eu planejava pedir educadamente para não levar um tiro, até porque, eu não estava lidando com garotos normais.

Sentei-me no sofá e liguei a televisão, precisava afastar certos pensamentos que me levaram até meu pai e Sadie, coloquei em qualquer canal, não havia nada de bom mesmo.

Em seguida, ouvi o barulho da porta, deduzi que eles haviam chegado.

- Porra, Finn. Tu viu a cara daquele mané quando a gente chegou lá? - Noah falava entre risos.

- Ai caras, por favor não me matem. - Jae fez um voz de choro imitando o suposto mané.

- Eles se metem com a gente e depois pedem piedade, não é assim que funciona, papai. Entrou no jogo, é pra jogar. - Finn disse e todos concordaram rindo, continuei sentada no sofá apenas observando, eu ainda queria que aquelas roupas fossem guardadas.

- Mas e aquele outro cara? Pensei que ele fosse se mijar todinho. - Caleb disse rindo e todos foram no embalo.

- Muito florzinha aqueles trutas, puta que pariu, teve nem graça tocar o terror. - Finn disse com um sorriso nos lábios.

- Ah para, teve sim, Finn. A melhor parte foi... - Noah parou de falar e ficou observando a casa. - É impressão minha ou isso aqui tá brilhando? A gente entrou no apartamento errado né, seus zé ruelas, sempre patifando, puta merda. - Noah disse.

- Não, esse é o apartamento de vocês mesmo. - Falei levantando-me do sofá e trazendo a atenção deles para mim. - Eu sei que não parece, mas sim, eu consigo fazer milagres. - Disse revirando os olhos.

- Pagou de empregadinha? - Finn debochou.

- De nada. - Ironizei.

- Por que eu deveria agradecer? Não pedi para você fazer porra nenhuma. - Finn disse, sempre tão carinhoso.

- Como você é mal agradecido, puta que pariu, Finn Wolfhard. - Falei brava. - Vocês eram praticamente quatro porcos dentro de um chiqueiro.

- Quatro porcos ricos e lindos. - Noah disse e eu mostrei o dedo do meio para ele.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, Finn Wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora