Oh my gosh!

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- Entre, S/n Manchester. Está parada na porta, por quê? - Meu pai falou me empurrando de leve.

- Oi, vocês chegaram? Eu estava no banho. - Mary nos cumprimentou e sorriu. - Charles, esse é Finn, meu filho. - Logo Mary se ligou que não havia me apresentado à Wolfhard, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

- E aí? - Meu pai disse e dois cumprimentaram-se com as mãos. - Você é o famoso Wolfhard. - Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. - Essa deve ser a pequena Luna. - Ele disse se abaixando-se até ela e fazendo algumas brincadeiras. Já eu, fui até Luna e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.

- Oi, linda. - Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. - Cara, eu babo em você. - Falei e Mary riu, Finn nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nele, sua pele estava mais branca que o normal e sua olheiras eram profundas. Meu coração doeu.

Brinquei mais um pouco com Luna e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

- S/n, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar... - Mary disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. - Espero que não tenha problema...

- Wolfhard? Não claro que não, é passado. - Tentei dar meu melhor sorriso.

- Ah, que ótimo. - Ela sorriu. - Vou colocar esse chinelos mesmo, estou nem aí. - Ela disse.

- Chinelos são maravilhosos. - Falei e nós rumos, logo voltando para a sala de jantar. Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Wolfhard ele explodiria.

- Mary, eu tenho um presente para você... - Meu pai disse. - Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? - Meu pai sugeriu e Mary assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Wolfhard, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois saíram.

Finn parecia estar em outro mundo ali sentando naquele sofá, ele não estava nem ligando para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Luna estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.

- Finn... - Minha voz saiu quase um sopro, ele virou-se para mim lentamente, quase um robô. - Por que você faz isso consigo mesmo? - Me referi as drogas. Ele não me respondeu, permaneceu quieto. Levantei-me. - Hein, Wolfhard. Me diz. Por que você faz isso consigo mesmo? - Dessa vez eu quase gritei. - Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?

- Eu não estou afim de ouvir sermões. - Ele disse agressivamente. - Cala a porra da boca.

- Não, Finn. Olha para você. - Falei me avançando em sua direção e o levantando daquele sofá. - Você está horrível. - Horrível ele não estava, para mim continuava lindo. - Olha essa olheiras, você está pálido... Magro. Que porra. - Falei quase chorando ao vê-lo nesse estado. - Para com isso, por favor. Eu imploro.

- Não finja que você se importa. - Ele riu debochado.

- Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. - Falei.

- Foda-se, S/n. Eu não preciso de você tentando me ajudar.

- Mas eu quero ajudar você, seu filho da puta. - Falei. - Eu... Te amo. - O puxei para mim, o abraçando fortemente, pensei que ele iria me empurrar, mas ele foi capaz de corresponder o abraço, ele me apertava tão forte, fazendo eu me sentir tão segura, lágrimas começaram a escorrer, só não sabia se era de felicidade ou tristeza.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, Finn Wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora