10,000 Hours | George Russell

830 45 85
                                    

🌹

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

🌹

Quanto tempo as pessoas passam esperando por algo ou alguém? Será que, ao encontrarem o que pode ser chamado de perfeito para si, refletem o quanto demorou para que aquele momento chegasse? Além disso, o quanto cada um está disposto a esperar para que o momento ou a pessoa certa chegue, ou o quanto mais pode levar para que isso tudo aconteça? São questões que podem ou não fazer morada nos pensamentos de cada um.

George Russell mal podia pensar no tempo, tudo em sua vida aconteceu com uma velocidade facilmente comparável a um carro de corrida. Um dia era uma criança pilotando seu kart e em outro já era um adulto atrás do volante de um carro de Fórmula 1 em uma das equipes mais tradicionais da história do esporte. Seu sonho se realizou em questão de anos.

Para algumas coisas, George era o garoto a frente do tempo, na verdade, ele fazia seu próprio tempo. Volta e meia tomava a frente da situação e se arriscava em várias coisas, principalmente quando o assunto era sua carreira. Mas as coisas não eram assim quando se tratava de garotas. Ou melhor, quando se tratava de Willow Jenkins.

A garota era uma amiga próxima de Alex Albon, seu melhor amigo, e essa era a razão pela qual se conheciam, mas não o que tinha motivado George a saber tanto sobre ela. Não, isso era porque o inglês tinha se encantado tanto por Willow desde o primeiro momento que colocou seus olhos sobre ela.

Tudo naquela mulher o encantava. Seus cabelos escuros e longos, que geralmente estavam ondulados e chegavam a altura de sua cintura. Os olhos, que assim como os de George, não poderiam ser definidos por apenas uma cor, eram uma gloriosa mistura de verde e castanho, e o homem poderia facilmente passar o resto de sua vida admirando-os.

O físico não era suficiente, o deslumbramento ultrapassava esses limites. Se viu ainda mais encantado assim que ouviu a voz de Willow pela primeira vez. Suave e melodiosa, e assim como o canto de uma sereia, o hipnotizava, fazia com que desejasse viver aquele momento para sempre.

O que mais intrigava George era o quão distante a garota estava, não fisicamente falando, pois sempre que Alex estava por perto, ela estava junto. Mas imaginava o quanto seria difícil para alcançar alguém como ela, em alguns momentos pensava que era impossível, e tudo aquilo aumentava quando falava sobre Willow para seu amigo e tudo o que recebia como resposta era "ela é difícil, cara".

Aquela era a forma de Alex definir a amiga, mas não era assim que ela se definiria, talvez fosse apenas reservada demais quando se tratava de relacionamentos, e dificilmente estava disponível. Willow sabia que Russell tinha algum tipo de interesse nela, aquilo era notável, pois ele parecia uma criança encantada pelo brinquedo que ganhou de Natal todas as vezes que ela estava por perto. Talvez ele nem ao menos fizesse questão de esconder aquilo.

A verdade é que Willow ainda não tinha se arriscado, pois o medo a impedia de vivenciar milhares de coisas, e relacionamentos amorosos eram o maior ponto. A inglesa tinha medo de se envolver mais uma vez com alguém que não tivesse uma vida fixa, uma casa em um lugar com uma rotina certa, e por sua proximidade com Albon, sabia que nem ele e nem George possuíam aquilo.

LOVE TRACKSOnde histórias criam vida. Descubra agora