capítulo 17

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Paolla: É o seu? — perguntou um pouco ofegante

Douglas: Deixa tocar... — descendo os beijos pelo pescoço dela

O celular parou e voltaram aos beijos e toques nada tímidos, até que novamente o barulho da ligação tornou a os incomodar.

Paolla: Douglas, deve ser importante. — incomodada e preocupada com a insistência

Douglas: O que é mais importante que isso aqui? — olhando fixamente nos olhos dela

Paolla: É domingo a noite e seu celular não para de tocar... — apontando com uma cara notória de descontentamento

Douglas: Deveria ter colocado no silencioso. — roubando um selinho com uma expressão de total frustração

Ele levantou apressado até o móvel que estava o celular, bufando um tanto irritado e xingando mentalmente a criatura que atrapalhava. Ao ler o nome, deu um longo suspiro e atendeu com uma voz nada amistosa.

Douglas: Fala, cara! — era o irmão — Agora? O que aconteceu? — surpreso com o pedido

Enquanto ele ouvia a explicação e andava de um lado pro outro, Paolla, ainda deitada e um tanto descabelada, mordia a boca só o observando. Ela desviava o olhar para o rosto dele de desânimo e um local específico do corpo que estava pra lá de animado, ficando bastante visível sobre a bermuda despojada que vestia.

Douglas:  Caraca... e não tem ninguém por aí? — perguntou apressado — Tá bom, tá bom. Não demoro. — desligando um pouco desapontado

Paolla: Algum problema? — ajeitando os cabelos enquanto se sentava

Douglas: Minha cunhada não tá legal e meu irmão vai levar ela na emergência. Como moram aqui pertinho, tá pedindo pra eu ficar com minha sobrinha, que já tá dormindo, enquanto eles vão lá... — falava de forma impaciente e desanimado

Paolla: Ai, tadinha! — franzindo a testa preocupada

Douglas: Me desculpa. — pediu manhoso a encarando

Paolla: Não se preocupa. — meio sem jeito

Douglas: Que balde de água fria, né? Puts... — alisando o rosto e respirando fundo

Paolla: Relaxa, Douglas. Seu irmão tá precisando de você, é família, é importante. — se levantando apressada em busca da bolsa

Douglas: Ei... — a impedindo — me desculpa de verdade. — a alisando na nuca

Paolla: Sua cara de desânimo tá ótima. — gargalhando da expressão que ele exibia

Douglas: Não queria acabar o nosso clima assim... — estava em brasas, assim como ela

Paolla: Fica tranquilo, tá? — o acariciando na gola da camisa — Vai lá, olha sua sobrinha, ajuda seu irmão. Depois a gente se encontra novamente, oportunidades não vão faltar. — falando baixinho próximo ao ouvido dele

Douglas: Não? — percebendo a malícia

Paolla: Só se você não quiser. — mordendo os lábios de uma forma provocante

Douglas: Não faz isso, Paolla... — fechando os olhos e erguendo o rosto para o teto

Paolla: Mas eu não fiz nada. — respondeu fingindo inocência

Douglas: Eu sou fraco, não sei brincar. — a encarando com um sorriso devasso

Paolla: Safado! — dando um beslicão e saindo a procura da sandália

Douglas: Psiu... — chamou baixinho, ela olhou rapidamente com a boca entre aberta — Vem cá que seu beijo é gostoso demais. — se aproximando, agarrando-a pela cintura e pela nuca

Porque Eu Te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora