Aquilo me atingiu um pouco e me deixou meio desanimada.
[Jessi]: S/n! -acenou-
Eu vi a Jessi na porta da cantina e segui até a mesa em que a garota estava com um rapaz.
[S/n]: Espera só um pouco, vou pegar algo para comer.
[Jessi]: Certo.
Peguei um sanduíche e voltei para a mesa.
[S/n]: Aqui estou eu -sentou-
[Jessi]: Aqui está você -sorriu- Ah, quero te apresentar o meu amigo -apontou-
[S/n]: Olá! -cumprimentou-
[Jessi]: Daniel, S/n. S/n, Daniel.
[Daniel]: É um prazer conhecê-la -sorriu-
[S/n]: Igualmente, Daniel -sorriso meigo-
Em meio ao papo que eu estava tendo com os dois, o Félix surge para atrapalhar.
[Felix]: Oi, podemos conversar? -falou baixo-
Bastou apenas aquilo para as pessoas começarem os julgamentos com os olhares e os cochichos.
[S/n]: As pessoas estão me crucificando com os olhos e você ainda insiste nisso?
[Felix]: Eu só quero...-interrompido-
[S/n]: Não temos nada o que conversar.
Eu me virei contra o mesmo achando que ele iria sair dali, mas não foi bem assim que aconteceu.
[Jessi]: Acho melhor você se virar. -apontou-
[S/n]: Não acredito nisso. -revirou os olhos-
Ele havia subido em cima de uma das mesas centrais da cantina e chamou a atenção de todos.
[Felix]: S/n e eu nunca tivemos nada, foi apenas um beijo e não passou disso!
[Daniel]: Então esse que é o Félix. -olhou torto-
[S/n]: O próprio.
[Felix]: Me desculpa se fiz vocês acreditarem no que não aconteceu. -falando alto-
[Jessi]: Ele deve desculpas á você, não?
[S/n]: Sim...
[Felix]: A S/n é incrível demais e não merece essa maldade toda em cima dela.
Fiquei confusa por alguns segundo, confesso.
Vi ele descer da mesa mas com seu olhar fixado em mim. Ele parecia extremamente nervoso.
[S/n]: Eu te perdoo mas isso não vai mudar tudo que você fez. -levantou-
Eu saí da cantina e fui até o jardim para poder relaxar um pouco mais.
[Jessi]: Não deveria ter saído assim -se aproximou-
[S/n]: Completamente normal. -sorriso reconfortante-
[Daniel]: Você ainda consegue perdoar ele (?) Como assim? -confuso-
[S/n]: Para ser sincera, era a única coisa que podia fazer naquele momento.
[Jessi]: Mas amiga, você acha que foi a coisa certa?
[S/n]: O perdão faz parte, mesmo que te machuque tanto.
O sinal tocou para entrarmos nas salas novamente.
Nos despedimos do Daniel e seguimos até nossas salas.
[Jessi]: Até a saída.
[S/n]: Até! -sorriu levemente-
Sentei em meu lugar, respirei fundo e abri meu caderno para começar a me preparar para a aula.
Tinha uma carta em um envelope preto, estranhei de início mas a curiosidade falou mais alto e abri.
[S/n]: Ué, mas não tem nome? -curiosa-
*****
Querida S/n,
Achei corajoso o que você fez mas cuidado como você age no ensino médio, a escola não é um mar de maravilhas sempre...-A
*****
Acabei de ler aquele trecho da carta e fiquei refletindo em quem poderia ter mandado.
[Professor]: Preparados para a aula de Física? -entrando na sala-
Guardei tudo na pressa para que ninguém visse.
Fiquei observando os garotos da minha sala, pois achava que poderia ser algum deles.
[Professor]: Eu queria um voluntário para me ajudar com a lista de chamada.
Eu vi aquele momento como uma oportunidade para ver a letra dos meninos e a letra da carta.
[S/n]: Eu posso ajudar. -levantou-
[Professor]: Claro, senhorita. -sorriu- Aqui está a lista e uma caneta para garantir assinaturas.
[S/n]: Ok.
Quando eu terminei de pegar as assinaturas, tirei uma foto da lista para fazer a comparação depois.
[S/n]: Aqui, senhor. -entregou-
[Professor]: Obrigado, senhorita. -recolheu-
Eu me sentei e fui comparar as escritas e não achei nenhuma letra igual a da carta.
O jeito era esperar mandarem alguma coisa a mais para poder tentar descobrir.
Continua...
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𝘰 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰
Fiksi PenggemarUma jovem que está vivendo seu último ano do colégio se depara com situações que não vê escapatória a não ser encarar seus problemas de frente. E depois...Bom, agora você vai ter que ler! 🗣