(𝒸𝒽𝒶𝓅𝓉𝑒𝓇 8)

235 21 0
                                    

Aquilo me atingiu um pouco e me deixou meio desanimada.

[Jessi]: S/n! -acenou-

Eu vi a Jessi na porta da cantina e segui até a mesa em que a garota estava com um rapaz.

[S/n]: Espera só um pouco, vou pegar algo para comer.

[Jessi]: Certo.

Peguei um sanduíche e voltei para a mesa.

[S/n]: Aqui estou eu -sentou-

[Jessi]: Aqui está você -sorriu- Ah, quero te apresentar o meu amigo -apontou-

[S/n]: Olá! -cumprimentou-

[Jessi]: Daniel, S/n. S/n, Daniel.

[Daniel]: É um prazer conhecê-la -sorriu-

[S/n]: Igualmente, Daniel -sorriso meigo-

Em meio ao papo que eu estava tendo com os dois, o Félix surge para atrapalhar.

[Felix]: Oi, podemos conversar? -falou baixo-

Bastou apenas aquilo para as pessoas começarem os julgamentos com os olhares e os cochichos.

[S/n]: As pessoas estão me crucificando com os olhos e você ainda insiste nisso?

[Felix]: Eu só quero...-interrompido-

[S/n]: Não temos nada o que conversar.

Eu me virei contra o mesmo achando que ele iria sair dali, mas não foi bem assim que aconteceu.

[Jessi]: Acho melhor você se virar. -apontou-

[S/n]: Não acredito nisso. -revirou os olhos-

Ele havia subido em cima de uma das mesas centrais da cantina e chamou a atenção de todos.

[Felix]: S/n e eu nunca tivemos nada, foi apenas um beijo e não passou disso!

[Daniel]: Então esse que é o Félix. -olhou torto-

[S/n]: O próprio.

[Felix]: Me desculpa se fiz vocês acreditarem no que não aconteceu. -falando alto-

[Jessi]: Ele deve desculpas á você, não?

[S/n]: Sim...

[Felix]: A S/n é incrível demais e não merece essa maldade toda em cima dela.

Fiquei confusa por alguns segundo, confesso.

Vi ele descer da mesa mas com seu olhar fixado em mim. Ele parecia extremamente nervoso.

[S/n]: Eu te perdoo mas isso não vai mudar tudo que você fez. -levantou-

Eu saí da cantina e fui até o jardim para poder relaxar um pouco mais.

[Jessi]: Não deveria ter saído assim -se aproximou-

[S/n]: Completamente normal. -sorriso reconfortante-

[Daniel]: Você ainda consegue perdoar ele (?) Como assim? -confuso-

[S/n]: Para ser sincera, era a única coisa que podia fazer naquele momento.

[Jessi]: Mas amiga, você acha que foi a coisa certa?

[S/n]: O perdão faz parte, mesmo que te machuque tanto.

O sinal tocou para entrarmos nas salas novamente.

Nos despedimos do Daniel e seguimos até nossas salas.

[Jessi]: Até a saída.

[S/n]: Até! -sorriu levemente-

Sentei em meu lugar, respirei fundo e abri meu caderno para começar a me preparar para a aula.

Tinha uma carta em um envelope preto, estranhei de início mas a curiosidade falou mais alto e abri.

[S/n]: Ué, mas não tem nome? -curiosa-

*****

Querida S/n,

Achei corajoso o que você fez mas cuidado como você age no ensino médio, a escola não é um mar de maravilhas sempre...-A

*****

Acabei de ler aquele trecho da carta e fiquei refletindo em quem poderia ter mandado.

[Professor]: Preparados para a aula de Física? -entrando na sala-

Guardei tudo na pressa para que ninguém visse.

Fiquei observando os garotos da minha sala, pois achava que poderia ser algum deles.

[Professor]: Eu queria um voluntário para me ajudar com a lista de chamada.

Eu vi aquele momento como uma oportunidade para ver a letra dos meninos e a letra da carta.

[S/n]: Eu posso ajudar. -levantou-

[Professor]: Claro, senhorita. -sorriu- Aqui está a lista e uma caneta para garantir assinaturas.

[S/n]: Ok.

Quando eu terminei de pegar as assinaturas, tirei uma foto da lista para fazer a comparação depois.

[S/n]: Aqui, senhor. -entregou-

[Professor]: Obrigado, senhorita. -recolheu-

Eu me sentei e fui comparar as escritas e não achei nenhuma letra igual a da carta.

O jeito era esperar mandarem alguma coisa a mais para poder tentar descobrir.

Continua...

𝘰 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰Onde histórias criam vida. Descubra agora