ATENÇÃO!!
ESSE CAPÍTULO CONTÉM ATOS QUE PODEM GERAR GATILHOS EM ALGUÉM, ENTÃO SE VOCÊ É SENSÍVEL A ESSE TIPO DE CONTEÚDO, SUGIRO QUE NÃO LEIA.
Saio da casa dos Price com uma sensação estranha no peito.
Acelero os meus passos e assim que adentro a porta da casa, vejo que a sensação era um aviso daquilo que agora estava em minha frente.
— Mãe o que aconteceu aqui? – Vejo que minha mãe se assusta com a minha presença.
— Oh Filho, não é nada – Diz ela terminando de fazer seus curativos.
Olho para sala e vendo que algumas coisas estão quebradas e que tem bastante sangue no chão.
— Como não é nada mãe e esse sangue no chão de quem é? – Digo já começando a ficar nervoso.
— Eu me cortei filho, não foi nada demais.
— Isso não parece que foi um simples corte – Começo a pensar em várias hipóteses até que uma lâmpada acende em minha mente — Isso foi ele não foi? – Pergunto o óbvio.
Minha mãe começa a chorar e me aproximo de seu corpo lhe acolhendo em um abraço repleto de carinho e amor.
— Já faz anos filho que eu passo por isso, no começo ele colocava a culpa na bebida e dizia que não iria se repetir novamente, até que ficou cada vez mais frequente, tentava o denunciar, mas ele sempre descobria e me ameaçava, dizia que se eu contasse a alguém ele iria fazer algo contra você meu amor e isso eu não poderia deixar, sofri calada durante anos, escondendo as agressões por baixo de roupas grandes e compridas, mas eu não estava aguentando mais, por isso decidir enfrenta-lo, foi quando ele disse que iria embora, que não queria mais viver nessa vidinha medíocre e falou que você não passava de um peso morto na vida dele e que se arrepende de não ter me feito lhe abortar. Eu nunca faria isso meu amor, você é tudo que eu tenho de mais precioso na minha vida, quando ele disse essas palavras eu fui para cima dele, não aguentei ouvir ele lhe insultar mais uma vez e foi quando eu ganhei mais essas marcas para a coleção que tem em todo o meu corpo.
Termina o seu relato aos prantos e eu me pergunto como eu não percebi isso antes, como fui negligente com a minha própria mãe.
Passo alguns momentos lhe dando carinho e praguejando todos os miseráveis que ousa agredir uma mulher, ainda mais o miserável que agrediu a minha mãe.
— Ele não ouse aparecer em minha frente, porque eu seria capaz de matá-lo e garanto a senhora, as coisas que se passa em minha mente, todas tem um grande requinte de crueldade – Digo e minha mãe me abraçar ainda mais forte.
Fico fazendo carinho em seus cabelos negros até ela pegar no sono, a levo para o quarto e desço para arrumar toda a bagunça que a sala se encontra.
[.....]
Já era de madrugada quanto escuto barulhos de discussão, me levanto alarmado e sigo para onde o barulho está vindo.
— VOCÊ IRÁ PEDIR SIM, EU ESTOU MANDANDO! EU QUERO ESSE DINHEIRO HOJE E AI DE VOCÊ NÃO ARRUMAR PARA MIM!! –Grita o desgraçado que ousou tocar na minha mãe com a intenção de feri-la.
— Eu não tenho a quem pedir... – Ele segura em seu pescoço e aperta.
— O que está acontecendo aqui? – É hora de fazer aquele pedaço de merda aprender a não mexer com a minha mãe.
—Não se meta seu inút.
Não espero nem mais uma palavra para partir para cima dele.
Seguro a gola de sua camisa e digo para ele: — Agora você vai ter que resolver comigo, você não é macho para bater em uma mulher, mulher essa inclusive que é a sua esposa e a minha mãe, quero ver você ser homem para bater em mim, seu merda.
Começo a distribuir socos em seu maxilar e vejo o exato momento que ele quebra e isso só me instiga a fazer mais e mais.
Escutar o seu pedido para parar só me incita a fazer mais e fazer cada vez pior.
— Cadê o homem? Hmm, me diga, você não é homem suficiente para bater em outro homem, não é? Você só é homem para bater em mulher seu desgraçado! – Grito e volto a bater em seu rosto.
Quando vejo que ele está quase irreconhecível, sei que é hora de parar e partir para o gran finale.
Olho para minha mãe e vejo que não estamos sozinhos.
— E você quem é?? – Pergunto para o homem que está encostado na porta da entrada.
— Fui encarregado de vim trazer Richard para pegar dinheiro – Diz ele olhando em meus olhos.
— Já lhe adianto que ele não sairá vivo daqui então sugiro que vá embora – Digo e o vejo assentir.
— O chefe não irá perdoar a dívida – Se retira logo em seguida da sala.
— O que você irá fazer Oliver? – Pergunta minha mãe chegando próximo a mim.
— Nada que ele não mereça, irei para o porão, não entre lá por nada, ok? – Ela concorda e começo a levar o peso morto para o local citado.
Amarro o homem grande em uma cadeira e espero pacientemente ele acordar.
O vejo abrir os olhos e querer se mexer, que pena além de amarrado está com uma fita na boca.
Que pena, que triste.
— Oh o machão acordou, como se sente? Dói não é, isso é pouco pelos anos de abusos contra a minha mãe – Digo pegando algumas coisas e colocando em cima da mesa.
— Acho que no inferno você não irá precisar dessas mãos nojentas certo? –Digo e pego uma faca, que foi amolada justamente para esse momento.
Olho em seus olhos e vejo pavor e isso me dá uma sensação maravilhosa no corpo, saber que esse homem vai pagar por tudo, só me dá mais gás para fazer o que está em minha mente.
— Bom por onde posso começar? – Pergunto para mim mesmo em voz alta — Que tal pelas unhas? Isso pelas unhas!!
Começo a tirar unha por unha, dedo por dedo e em seguida retiro as suas duas mãos.
— Agora você não irá agredir mais ninguém sim? – Passo a faca em seu rosto — Você mexeu com a pessoa errada, pela minha mãe eu sou capaz de tudo e você felizmente foi o meu alvo e agora eu vou fazer você sofrer tudo que um dia ela sofreu.
Começo a enfiar a faca em várias partes do seu corpo e quando ele já está quase inconsciente, começo a procurar o líquido corrosivo que tem por aqui.
— Mande um oi para o diabo e diga que foi eu que o mandei para o inferno, seu filho da puta – Jogo o líquido pelo seu corpo, escutando os últimos sons que sai de sua boca velada pela fita.
Saio daquele porão depois de acompanhar seus últimos minutos de vida.
— Mãe? a senhora está bem? – Pergunto a vendo assentir — Me desculpe por isso, não queria que a senhora fosse testemunha desse tipo de coisa – Abaixo a cabeça com certa vergonha do que fiz, não que eu me arrependa, jamais!
— Não acho certo o que você fez meu amor, saiba disso, mas ele mereceu por tudo que nos causou, ir à polícia não iria adiantar de nada, já tentei algumas vezes e não deu certo, você fez um favor ao mundo meu filho – Diz ela levantando meu rosto e depositando um beijo em minha bochecha.
— Amo a senhora – Escuto um "Eu também lhe amo" e subo para tomar meu banho e retirar o sangue daquele imundo de meu corpo.
[.....]
Depois de tomar meu banho desço para o porão mais uma vez e começo a pensar em como iria me livrar daquele corpo.
Fogueira!!
Vou acender uma fogueira e tocar fogo no que restou do corpo dele, isso!
Depois de colocar fogo nos restos do meu progenitor, começo a pensar que agora não tem mais volta, que o Richard se foi direto para o inferno e isso me traz uma paz tremenda.
Mal sabia eu que o caos só estava começando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
DATING A CRIMINAL (DEGUSTAÇÃO)
Random(LIVRO COMPLETO DISPONÍVEL NA AMAZON) Oliver um garoto gentil que devido aos vícios do pai, foi mandado para longe de sua amada mãe, também deixando para trás a menina por quem ele é apaixonado a muito tempo. Marylin vê seu amado ir embora, com a pr...