- 010

2K 165 0
                                    

Obrigada por me perdoar, príncipe.
Eu amo sorriso.
Eu amo sua voz 
Eu amo, tudo que há em você.
Principalmente seu bom coração.

Do amor da sua vida. Renato

ou melhor, Garcia. 

— Você é um bobo. — Ri baixinho, apertando o papel contra o seu peito.

— Um bobo apaixonado por ti. — Sorri e deixa um selinho nos lábios do mais baixo.

— Aí, que lindinhos. — A voz de Renan ecoa pelo corredor. — Nem parece que ele tava puto.

— Eu tô puto contigo, gnomo.

— Relaxa aí, Pincher. — Puxa a mão de Renan, e beija a bochecha do loiro. — Já disse que não tenho culpa.

— Ah não? — Ergue a sobrancelha. — Então a senhor não tem culpa, de esconder para o seu melhor amigo que está grávido?

Renan arregala os olhos e acerta um soco no peito da namorada.

— Thiago seu filha da puta! — Os amigos riem.

E assim, o último ano escolar finalizou.

Renato, admitindo para si mesmo e para Léo o quão apaixonado é. E revelando sua identidade.

Léo, se sentindo amado depois de muito tempo. E entendendo o real sentindo do amor.

Renan e Thiago, finalmente se entendendo e agora.. sendo papais.

— Thiago seu desgraçado, eu vou te matar! — o loiro grita. — Por que tu abriu a boca?

— Ele é meu  irmão, tinha que saber. — Se encolhe.

— Mas ele é meu melhor amigo, seu burro! O direito é meu.

— Na real, o direito é dos dois. — Renato se interfere.

— Cala a boca, Garcia! — O casal grita, fazendo Renato rir e puxar Léo para longe dali.

— Então é isso? Você é o anônimo? — Sorri, deitando a cabeça no ombro do, agora, namorado.

— Sou. — Sorri de canto. — Queria cuidar de você, mesmo que fosse de longe.

— Eu sempre serei grato por isso, amor. — Beija o maxilar do mais alto. — Mas, agora você pode cuidar de pertinho.

— E te encher de beijinhos, porque sério, sua boca com gloss fica muito convidativa.

— A é? — O mais alto confirma. — Perai.

— O que vai fazer?

O menor procura o gloss no bolso do moletom, e faz um biquinho passando na sua boca.

— Tá convidativa? — Sorri provocativo, guardando o gloss.

— Muito. — Sorri e puxa a cintura do amado, tomando os lábios dele em um beijo.

— E agora? — Sussurra Léo, após a finalização do beijo.

— A gente vive. Eu e você, juntos. — Sorri e deixa um estalo na boca do namorado.

ANONIMATO - Leonato AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora