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Soube que voltou ontem para o colégio. Senti falta de ver o seu sorriso todas as manhãs, espero que esteja cem por cento Sweet.

— R.

Léo colocou o papel sob o peito e suspirou sorrindo bobo. Como era possível se sentir amado por uma pessoa que nem conhece?

— Seu sorriso é lindo, Léo. — O moreno pula, com o susto. — Perdão.

— Aí, tudo bem. — Ri nervoso. — Só me assustei.

— Me desculpa mais uma vez. — O menor assente com a cabeça sorrindo.

— Você me conhece mas eu não. — Enrola um cachinho no dedo. — Quem é você, garoto dos olhos claros?

— Gostei do apelido. — Sorri. — Sou Garcia.

— Garcia? — Franze as sobrancelhas. — Nunca ouvi falar em ti.

— Poxa Léo. — Se finge de magoado.

— Desculpa, desculpa. — Coloca a mão na boca e se encolhe.

— Tá tudo bem, pequeno. — Ri. — Ninguém anda comigo, não é difícil não saberem quem sou eu.

— Oh, que triste. — Faz beicinho. — Agora tem um amigo.

O moreno sorri. O melhor sorriso que Léo já viu.

ANONIMATO - Leonato AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora