- 011 Epílogo

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Renato Garcia!!! Já disse pra lavar a roupa da Melissa, que sua filha pelada?
— Do amor da sua vida,
que está puto, Léo.

— Mas eu lavei amor. — Renato diz manhoso, abraçando a cintura do seu atual esposo.

— Não lavou não. — Se desvencilha do marido e segue pra lavanderia, pegando um conjunto amarelo. — E por que ela ainda está no cesto de roupa?

— Era esse? — Coça a nuca. — Achei que era o que estava em cima da cama.

— Porra, Garcia! — Joga a roupinha na máquina. — Aquele é da July!

— Meu Deus, é da filha do Renan? — Léo assente, retirando a roupa do varal. — Ele vai me matar.

— Sim, ele vai. — Coloca a roupinha em seu ombro. — Ele disse bem claro: "Não lavem a roupa da minha filha, eu acabei de colar glitter."

— Puta merda. — Bate na sua testa.

— Agora você que lute, pra colocar glitter de novo. — Entrega a roupa pra ele e retorna pra dentro de casa.

Querido Renan, aqui é o Renato sabe... então... meio que a roupinha da sua filha... foi parar na máquina.
Não me bate
— Super arrependido, Renato


— Renato Nóbrega Garcia ! — Berra o loiro após ler o bilhete. — Eu vou te matar, desgraçado.

— Não! Eu ainda quero ver meu outro filho nascer. — Diz choramingando e começa a correr pela sala.

— Foda-se! — Diz alto e corre atrás do mesmo.

— Thiago segura seu marido, meu filho! — Súplica Renato, se escondendo atrás das cortinas.

— Eu não. — Da de ombros e pega July no colo, que estava com os braços erguidos.

— Papa, por que o papai tá se escondendo? — Pergunta Mel, curiosa.

— Porque o papai fez coisa errada. — Pega a menor no colo, que gargalha.

— Tia, pega o papai! — Incentiva, Mel, vendo seu pai a olhar incrédulo.

— Não vou mais escrever bilhetinhos para você, Melissa Garcia Ruiz.

— Desculpa papai. — A bebê se encolhe nos braços de Léo, observando seu pai levar um soco de seu tio.

— Nossa papai, o papai Nan é forte né? — July diz, segurando a risada.

— Ô cê é, filha. — Os dois riem.

Anos depois

Oi Mel! Vi que você passou mal no 
corredor, eu deixei barrinhas de
cereal no seu armário e um danone na cantina da escola, é só pedir pra tia.
Se cuida princesa.
— L.

— E a história se repete. — Diz Léo, para sua filha, sorrindo.

— Espero que a minha termine igual a sua e do papai.

— Eu também, meu amor. — Beija a cabeça da mais velha.

— Também quero beijo, papai! — O caçula vem correndo e pula no colo de Léo, que beija sua cabeça.

— Ei! Eu também quero. — Os três riem, e Léo abre os braços para o marido se aninhar.

— Eu amo vocês. — Os quatro dizem juntos e sorriem.

F I M

ANONIMATO - Leonato AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora