➵ three !¡

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📍 Leonardo | 04am.

Porque é que tudo tinha que ser tão complicado. A gente se amava, isso era fato. Porque nós não podíamos só ficar juntos, em paz e feliz? Parecia que isso era demais pra gente e eu já estava pronto pra seguir em frente. O "nós" já não existia mais.
Acendi um baseado e sentei na cadeira da minha escrivaninha que estava posicionada de frente pra janela. Encarei a rua lá embaixo e logo alguns raios começaram a dar sinal assim como o vento se intensificando. Ia cair uma tempestade.
De repente um carro entrou na rua e parou exatamente na frente da minha casa, então eu a vi. Ela desceu e fechou a porta, então o carro se afastou. Vi também quando ela suspirou fundo, talvez criando coragem e então caminhou devagar na direção da porta.
Deixei o baseado de lado e me levantei rapidamente, saíndo do quarto e descendo as escadas até chegar na porta. Assim que abri, ela me olhou assustada.

— Ia me ligar? - Pergunto rindo.
— É, eu ia. Como você ...
— Nós temos uma conexão - Pisco e ela ri - Eu tava na janela e vi você chegar.
— Faz bem mais sentido - Sorri.
— Tá tudo bem? Quer entrar?

Ela faz que sim com a cabeça, então dou passagem para que entrasse. Fechei a porta e então subimos em silêncio em direção ao meu quarto. Ela sentou na cama e então peguei o baseado e acendi novamente, dei um trago e passei pra ele, que fez o mesmo.
Sentei ao seu lado e ficamos ali em silêncio por alguns minutos, fumando e encarando o nada. Depois disso, nos ajeitamos e sentamos mais pra cima, agora com as costas apoiadas na cabeceira da cama.

— Que que tá pegando? - Pergunto.
— Eu não sei - Suspira - Eu só saí pra andar e do nada tinha chamado um Uber pra cá - Diz e eu rio.
— O que vocês conversaram, depois que eu saí?
— Nós brigamos, por sua causa. Como sempre - Ri irônica - E aí fomos pra casa. Ele queria transar, mas eu fingi que tava dormindo, não queria.
— Não era mais fácil dizer que não? - A encaro e ela nega com a cabeça, respirando fundo - Ele te forçou alguma vez? - Pergunto e uma lágrima caí no seu rosto - Ele é um filho da puta.
— Mas a culpa é minha, eu tava usando ele pra tentar te esquecer.
— Isso não dá o direito pra ele de ser um merda contigo.
— Eu fui ruim com ele.
— E ele foi pior com você - Seguro o rosto dela, fazendo-a me olhar - A culpa não é sua, ele é uma babaca de natureza.
— Eu disse que queria terminar, mas ele não aceitou - Fala com a voz falha.
— Você não quer mais? - Pergunto e ela nega com a cabeça - Então tá acabado, se você não quer, não tem mais nada.
— Ele disse que volta no fim de semana.
— Então eu vou receber ele como ele merece - Digo e ela ri - Tá rindo de que?
— Cê nem gosta de briga, o que te deu?
— Sei lá, talvez o fato de eu te ver infeliz e mal, acho que isso - Rimos.
— Porque a gente não consegue só seguir em frente? - Pergunta deitando a cabeça no meu ombro.
— Não sei se eu quero seguir em frente - Digo rindo - Quer dizer, se nós fizéssemos isso, significaria que não existe mais sentimento.
— É, mas ainda tem sentimento demais e eu não consigo lidar com eles.
— Eu também não - Suspiro - Como eu te disse, pior do que a gente tava, só ficar sem você.
— A gente também era muito idiota, né? - Ri e eu faço o mesmo - Umas brigas tão idiotas e sem sentido.
— É verdade, mas também tinha uns momentos bons.
— Sim, vários - Diz sorrindo - Dessa parte eu gostava muito.
— Eu também.

Ficamos em silêncio por alguns segundos e aí ela levantou a cabeça e me olhou. A encarei de volta, mas não demorou até que meu olhar seguisse a boca dela, que se abriu levemente. Me aproximei devagar, pra dar tempo suficiente pra ela pensar e quando nossos narizes se tocaram, ela colocou a mão no meu rosto, então nos beijamos. No mesmo instante, a chuva caiu fortemente lá fora.
Devagar, ela foi se deitando na cama e então fiquei por cima, intensificando cada vez mais o beijo. Afastei nossos lábios e comecei a beijar seu pescoço enquanto levei uma das minhas mãos por dentro da blusa dela. Toquei sua costela exatamente onde ela tinha uma tatuagem com a inicial do meu nome, eu conhecia seu corpo como a palma da minha mão.
Ela arfou como se sentisse dor, então me afastei e levantei a blusa pra ver. Quando ele a empurrou, ela bateu a costela no corrimão e aquilo provavelmente a tinha machucado, já que bem perto da tatuagem, agora existia uma marca vermelha. Desci meu corpo e então acariciei o local devagar, deixando um beijo sob a tatuagem enquanto a olhava e ela sorriu.
Ela se livrou de vez da blusa, deixando seus peitos a mostra, então subi uma trilha de beijos da tatuagem até o seu peito direito, onde dei uma leve lambida antes de começar a chupar. Imediatamente, uma da mãos dela pousou sob a minha cabeça e logo pude ouvir seus suspiros profundos. Desci minha mão até o short que ela usava e desabotoei e desci o zíper, então coloquei minha mão pra dentro e, ainda por cima da calcinha, comecei a massagear o clitóris dela. Os suspiros deram lugar a um gemido baixo e abafado, mas ainda sim muito gostoso de ouvir.
Distribuí minha atenção aos dois peitos dela, chupando, lambendo e dando algumas mordidas enquanto minha mão continuava a massagear o clitóris dela de forma cada vê mais intensa.
Me afastei e tirei a minha roupa, enquanto ela se ligou do short e da calcinha de vez.
Peguei uma camisinha no criado ao lado da cama e coloquei no meu pau, então me ajeitei entre ela novamente e devagar fui entrando nela.

— Devagar - Pede de olhos fechados - Por favor.
— Não se preocupa - Apóio o corpo sobre o braço e dou um selinho nela - Eu não vou te machucar.
— Eu sei que não, mas ... Vai, continua.
— Cê quer mesmo?
— Quero - Abre os olhos e me encara - De verdade.
— Então relaxa.

Dei alguns beijos e leves mordidas no pescoço dela enquanto tentava deixá-la mais relaxada. Aos poucos voltei com os movimentos na intenção de entrar nela. Pouco a pouco fui me colocando dentro e quando já estava totalmente, comecei devagar com os momentos de vai e vem.
Ela fechou os olhos enquanto gemia baixo, mas eu continuei a encarando e vendo os leves sorrisos de prazer que ela dava. Eu nem conseguia acreditar que ela estava ali comigo de novo.
Mais uma vez desci o corpo e voltei a beijar o pescoço dela enquanto, pouco a pouco, ia aumentando a velocidade dos movimentos. Suas unhas gravaram nas minhas costas e as senti descendo por toda a extensão, mas aquilo não me incomodava. Estava com o ouvido próximo da boca dela e então ouvia perfeitamente seus gemidos contidos e meu nome em tom de sussurro.
Mais um tempo assim e então invertemos a posição. Deitei na cama e ela veio por cima de mim, encaixando meu pau na sua buceta e então ela desceu rebolando devagar. Ela apoiou as mãos sob a minha barriga e fazendo isso, pegou impulso para começar a sentar devagar. Levei uma das minhas mãos até o rosto dela e segurei, na intenção de fazer olhar pra mim. Ela me encarava e continuava gemendo de forma contida e, de pouco em pouco ia aumentando a intensidade dos movimentos. Soltei seu rosto e então usei as duas mãos para massagear seus peitos, o que a fez fechar os olhos e pender a cabeça pra trás enquanto sentava.
Logo ela se apoiou nos pés e então começou a quicar rapidamente e então seus gemidos ficaram mais altos. Eu não fazia idéia se poderiam ser ouvidos fora do quarto, mas talvez com a intensidade da chuva e do ar condicionado, eles fossem abafados. Mas aquilo não importava. Era impossível não sentir tesão ouvindo-a gemer daquele jeito enquanto quicava em mim. Desci uma das mãos até o clitóris dela e comecei a estimular enquanto ela descia e subia no meu pau. Não demorou muito e ela me encarou profundamente e, antes mesmo de terminar de dizer meu nome, seu corpo relaxou sob o meu. Senti meu pau escorregar com mais facilidade e entendi que ela havia gozado.
A trouxe pra deitar sob mim e a abracei firme, então com o movimento do quadril, comecei a dar estocadas mais rápidas, fortes e muito mais profundas. Ela continuava gemendo e me pedindo ainda mais rápido, então a tirei de cima de mim e rapidamente a coloquei de quatro. Com uma mão segurei na sua cintura e sem qualquer aviso a penetrei intensamente. Os movimentos de vai e vem estavam muito rápidos e fortes, eu não demoraria a gozar. Distribuí alguns tapas e apertos na sua bunda, que fizeram ela exclamar num tom extremamente gostoso e então quando notei que ela estava gozando de novo, não me contive e gozei também.

•••

Depois de um banho, nós nos deitamos abraçados  e ficamos em silêncio por muito tempo. Eu estava extremamente feliz por tê-la comigo de novo e só o fato de pensar que ela poderia voltar pra ele, fazia meu sangue ferver.

— Marina? - Chamo.
— Oi - Responde com a voz falha.
— Tava dormindo?
— Quase - Diz rindo - O que foi?
— Você ainda me ama?
— Léo ...
— Só me responde, você ainda me ama?
— Amo.
— Eu também te amo. Muito.
— Eu sei - Diz sorrindo.
— E você entende que, como você não quer mais nada com ele, vocês terminaram, certo?
— Eu não quero mais nada, mas ele não entendeu isso - Se ajeita no meu peito - Ele vai vir no fim de semana pra gente conversar.
— E aí você vai reafirmar que acabou.
— Não é tão fácil, ele pode não reagir bem.
— Não se preocupa, nada vai acontecer com você - Beijo a cabeça dela - Mas eu preciso que você tenha certeza de que não quer mais nada com ele. Você tem?
— Certeza absoluta.
— E eu preciso também que você entenda que, por mais que antes nós não tenhamos dado certo, não significa que agora não vai dar. Eu já aprendi a lição, já entendi que não te ter é muito pior do que eu imaginava e eu tô disposto a tentar mais uma vez, tentar entender o seu lado também e fazer o que eu puder pra que a gente dê certo.
— Espera, cê tá dizendo que ...
— Marina, volta pra mim?

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Espero que vocês tenham gostado.
Beijo da tia 💘

three chapters !¡ ➵ quatro da manhã 🕓 • leozin mcOnde histórias criam vida. Descubra agora