Livro 10 - Serie Carpe diem - Resilience

Um mês depois

                                                                                Joani

Já faz um mês que estou com Nicholas, no vemos praticamente todos os dias, só nas minhas folgas que não, não temos rótulos sobre nossa relação, sempre jantamos no seu quarto, nunca saímos para jantar fora, então penso que ele não quer algo á sério comigo, que é só algo de momento, então simplesmente estou vivendo o momento, sem esperar algo em troca dele.

Meus pais, e irmão chegaram hoje de viajem.

- Estava morrendo de saudade de você meu amor. - Comenta mamãe

- Eu também mamãe de todos vocês.

- Você está se cuidando, se alimentando direitinho.

- Sim, mamãe está tudo certo.

- A filhinha  preferida. - Zomba minha irmã, e eu reviro os olhos.

Minha irmã é dona do Way, que fica em Bond Beach, é um bairro agitado de Sidney, e meu irmão é dona do Way, que fica Surry Hills, um bairro de Sidney, e meu pai, cuida do Way, que fica em North Sidney, papai falou que assim que me aposentar da aviação, ele vai me entregar um Way, e eu concordei, meus pais  são filhos únicos.

- Que horas temos que está na Kath. - Pergunta mamãe.

- Umas 20:00 está ótimo. - respondo

Continuamos conversando, mais um pouco, depois fomos nos arrumar para o natal na casa de Kath, eu coloquei um vestido vermelho rodadinho na altura dos joelhos, deixei meus cabelos soltos, fiz uma maquiagem básica, e fomo para casa de Kath, chegamos lá já tem uma galera, a banda Fire, está cantando.

Chego no deck da casa e já avisto Nicholas, mas para minha surpresa e decepção, tem uma mulher pendurada na sua cintura, fico vermelha de raiva na mesma hora, sei que não tínhamos nada sério, mas isso é demais para mim.

- Não acredito que o Nicholas está aqui, deixa eu ir lá conversa com ele. - Avisa meu irmão, e eu passo a festa toda me escondendo dele,  graças a Deus que tem um monte de pessoas, aqui e a casa é grande.

Resolvo sair mais cedo,  dou uma desculpa para minha mãe, ela acha estranho, mas concorda, pego meu carro e volto para meu apartamento, chegando la', vou direto para meu quarto e choro horrores, como eu posso ser tão trouxa assim, é claro que ele estava só me usando, como eu posso ser tão iludida desse jeito.

Acabo dormindo de tanto chorar, no outro dia, tomo um banho e vou trabalhar, já pensando que a noite vou dá de cara com o Nicholas, mas nem vou olhar na sua cara, penso comigo mesmo, troco de roupa e vou para cozinha e as meninas já estão tomando café.

- Bom dia, bela adormecida.  - Fala Emy.

- Bom dia. 

- O que aconteceu, que não te vi na festa ontem. - Me pergunta

- Não estava me sentido muito bem, e resolvi vim embora. - Minto.

- Porque não, nos avisou, a gente voltava com você. - Afirma Mila.

- Era só uma dor de cabeça, cheguei em casa tomei um remédio e depois fui dormir.

Tomamos café e depois seguimos para o aeroporto, depois do nosso ultimo voo, fomo para o hotel, e para minha surpresa Nicholas não estava lá, mas para minha surpresa maior, a mesma menina de ontem, estava trabalhando na recepção, agora entendi porque ele não está aqui, ele não quer que seu brinquedinho novo, saiba que já tivemos alguma coisa, mas ele não precisa se preocupar que ela não irá saber de nada, sigo para meu quarto as meninas estranha mais não falam nada, nenhum dia da semana vejo Nicholas, e realmente percebo que ele está me evitando.

Minha vontade é ficar em outro hotel, nem que eu tenha que pagar do meu bolso, mas seria muito infantil da minha parte.

A semana passou e hoje é a virada de ano novo, e todos vamos passar na casa de praia do Erick, casa de praia não, mansão de praia, isso é o certo.

Chegando na casa de praia, fico o dia trancado no quarto, está uma correria, que graças a Deus ninguém nota minha falta, quando é oito horas, vou tomar banho me arrumo e desço para a área da festa, tento não ficar, notável a festa inteira, e quando falta cinco minutos para o ano novo, me aproximo da beirada do Deck, e fico imersa aos meus pensamentos.

- Achei você

-