Bônus

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Elisa

Estou voltando para hotel com o Russel,ele se tornou um grande amigo, ele que descobriu onde eu estava, eu sou muito grata a ele.
- Estava tudo maravilhoso. - Comento.
- Sim, o Nicholas estava todo bobo.
Comenta Russel.
- Mas, ele fica todo bobo ao lado, da Joani. - Respondo.
- Isso é verdade. - Concorda
- Mudando de assunto,  você conseguiu algo, se o cafetão era nosso pai, ou não.
- Sim, fiz o exame de DNA, e deu  positivo a paternidade tanto para você quanto para Márjore.  - Confirma Russel, e eu não sei se fico feliz ou triste,  feliz por não ficar sem saber quem é  meu pai,  e triste por ter a certeza que aquele mostro era realmente nosso pai.

- Vocês duas são idênticas a mãe de vocês,  peguei uma foto dela mais nova,  e vocês parecem muito com ela.
- Eu queria ver a foto, você me mostra.
- Sim, está na minha pasta se você quiser eu pego.
- Eu quero. - Respondo.
- Ok, chegando no hotel, vamos até meu quarto e eu te mostro,  se você quiser eu até te dou.
- Ok. - Respondo simplesmente, chegamos no hotel,  ele estaciona o carro e o manobrista vem pegar, entramos no elevador, ele aperta o sexto andar.
Chegamos no seu quarto, ele me dá passagem para eu entrar.
- Sinta- se a vontade.  - Fala Russel.
- Obrigada.  - Agradeço e sento no sofá.
- Aceita algo. - Me pergunta e eu nego, ele vai até onde está sua pasta e tira um envelope pardo, trás até a mim, e me entrega.
- Essas são algumas fotos que achei dela, quando te resgatamos do Drumont, ele tinha um acervo de fotos dela, parece que ele tinha  um amor doentio por ela também, por isso ele matou o Clóvis.
- Estou tão aliviada que não ter a possibilidade  dele ser meu pai o da Márjore.
- Sim eu pedi para fazer o teste de DNA, e deu negativo também ele não é pai de nenhuma de vocês duas. - Russel, responde e eu respiro aliviada, começo a tirar as fotos que tem dentro do envelope, tem várias fotos da minha mãe ainda jovem, e apesar das condições que ela vivia, ela era muito linda, ela era bem magrinha, sua pele branca, olhos azuis iguais ao meu e dá  Márjore, cabelo preto, liso até a cintura, realmente, nós parecemos muito com ela.
- Ela era muito linda.
- Sim. - Confirma.
- Eu queria ter raiva dela, mas eu não tenho, eu tenho pena.  - Respondo em meio às lágrimas.
- Eu entendo, mas ela só foi mais uma vítima,  ela já nasceu nas ruas, ela foi levada cedo para o mundo da prostituição,  a vida toda dela, era só aquilo, ela não tinha estudo,  não tinha ninguém por ela. - Fala Russel e eu concordo, e começo a chorar.
- Ei, calma. - Fala Russel,me puxando para si, e eu aceito seu braços,  ele começa a acariciar meu cabelo, e eu vou me acalmando, ele vira meu rosto pra ele, nos lábios ficam bem próximo, sito sua respiração  bem próxima,  e ele me puxa para um beijo, e eu me rendo nos seus braços,  depois de um tempo encerramos o beijo.
- A muito tempo queria fazer isso, mas não queria te pressionar   desde a primeira que te vi, algo mudou dentro de mim. - Me fala Russel.
- Eu pensei que tinha pena. - De mim.
- Jamais, eu sempre te admirei pois você foi uma guerreira, eu nunca tive pena de você. - Responde Russel.
E eu fico muda.
- Lisa, sei que eu posso parecer que estou indo rápido demais ou com sede ao pote, mas eu queria que você nos desses uma oportunidade,  como homem e mulher, e não só como amigos, eu queria só uma chance.
Me fale Russel, e eu concordo com a cabeça.
- Só peço que tenha um pouco de paciência comigo, eu ainda tenho barreiras e traumas físicos. - Comento e Russel entende o que eu quero dizer, desde que fui abusada, não me relacione com nem um homem, isso já  fazem dois anos.
- Eu terei toda a paciência do mundo, tudo será no seu tempo.
- Obrigada. - Respondo.
- Vou pegar toalha para você tomar banho e te empresto uma camiseta e uma cueca. - Fala Russel e eu concordo vou tomar banho, me troco e depois é a vez do Russel, depois deitamos na cama, ele me dá um selinho, e depois dormimos.

Livro 10 - Serie Carpe diem   - ResilienceOnde histórias criam vida. Descubra agora