Sinopse:
Helen Walker tem um mundo "perfeito" aos seus pés. Herdeira de um patrimônio exorbitante, vive sua vida com padrões sofisticados. Órfã de mãe, mas com um pai muito conservador e um namorado bem sucedido. Mas Helen sente falta de algo a mai...
Como prometido trago para vocês o primeiro capítulo dessa nova história. Espero que apreciem e não esqueçam de votar e compartilhar. Conto com o feedbeck de vocês!Ah sigam meu perfil do Wattpad @Deizylaine e adicionem o livro na biblioteca para se manterem atualizados!
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Helen Walker
Faz 3 dias que cheguei ao Brasil, para ser exata estou no litoral baiano, desfrutando de um belo pôr do sol. Contemplando essa imagem fico tentada a trocar minha vida corrida em Nova Iorque. Tudo aqui é muito tranquilo, de uma calmaria que chega a incomodar.
Ao meus 26 anos, ser vice-presidente de uma empresa não estava em meus
planos, mas segundo o meu pai alguém precisava assumir o seu legado. Então, aqui estou dando continuidade ao meu legado. Quero dizer ao legado do meu pai. Se bem que nunca me vi fazendo outra coisa além de administrar empresa, desde de muita nova sempre quis isso e me preparei para tal função.
Minha vinda ao Brasil tem relação com a Walker Cars. Somos uma empresa do ramo automobilístico e estamos no mercado há cerca de 60 anos. Atualmente somos a maior empresa desse ramo em NY. A empresa começou com o meu tataravô e foi passando de pai para filho, mas para a completa frustração do meu pai em vez de filho ele teve uma filha, e mesmo sendo a única herdeira de toda a sua fortuna não foi fácil mostrar o meu valor para meu pai. Passei praticamente todos os dias da minha vida quebrando a barreira do seu preconceito, para que só então, eu conseguisse assumir o meu lugar na vice-presidência da empresa. E desde de então, não tem um dia sequer que eu não precise evidenciar o meu valor como mulher administrando uma grande empresa.
Espero que neste tempo em que estarei em solo brasileiro eu consiga alcançar os meus objetivos profissionais e mais do que isso, eu espero me encontrar como pessoa. Nesses anos tenho vivido a minha vida em modo automático, ao molde do meu pai e quero me livrar disso e passar a viver a minha própria vida.
Longe de mim ser a essa altura do campeonato uma inconsequente, eu só quero sair desse lugar em que me aprisionei, quero viver e contemplar a vida e tudo que ela tem a me oferecer. Cansei de ser a perfeitinha serei feliz e quem sabe a minha felicidade não está nas terras brasileiras?
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