Capítulo 38

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Boa noite peoples! Como estão?

Mais dois capítulos saindo...Agueeenta coração!  


Malia Lira

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Malia Lira

Estamos a alguns metros do suposto local onde possam estar a Helen e a Kate. De onde estamos vemos um cara parado, como se fosse um segurança. O local é de difícil acesso, não tem como entrar de carro ou de moto, o único modo de acesso é por uma trilha. Sinto as minhas mãos suarem e parece que tem um carnaval dentro do meu estômago.

O delegado continua avaliando o local e dando as coordenadas aos seus homens, e eu só consigo pensar em acabar logo com isso.

-Já estamos prontos, senhorita Malia. Tem certeza que quer fazer isso? Pergunta ele.

-Sim. Afirmo.

-Certo, então faça como combinamos. Estamos prontos para qualquer eventualidade. Conclui o delegado.

Vou me aproximando do local cuidadosamente. Mais próxima consigo ver que se trata de um casebre abandonado. Me aproximei o máximo que podia e fico ali esperando um sinal para avançar e ele vem. A Izzy saiu batendo a porta e nesse momento passa pelo meu corpo uma corrente elétrica, e antes mesmo que pudesse forçar o meu cérebro a um comando, eu avanço em sua direção.

-Izzy? Chamo sua atenção.

Assim que ela escuta a minha voz, para e me olha com a cara de espanto, e logo seu capanga aponta uma arma para mim.

-Hey, tá doido cara? Eu conheço ela! Digo tentando não demonstrar o meu nervosismo.

-Malia o que faz aqui? Pergunta ela.

-Eu estou fazendo uma trilha por essa área, decidi respirar um ar puro. Digo.

-Trilha? Perguntou ela desconfiada.

-Sim. Digo. -Se quiser pode me acompanhar! Izzy dar para mandar o seu amigo abaixar a porra dessa arma?

Ela olha para ele, que assentiu abaixando a arma, e retorna o seu olhar para mim.

-O que você faz aqui com esse cara? Pergunto tentando desconversar e quem sabe ganhar um tempo.

-Ah Malia , porque você tinha que complicar tudo em? Estava tudo dando certo, era só questão de tempo para você voltar pra mim. A gente poderia estar juntas e felizes agora, mas não, você sendo você tinha que estragar tudo. Ela fala exasperada.

-Do que você está falando Izzy?

-Não tente me enganar! Grita ela. -Você acha mesmo que eu compro esse seu teatrinho? Eu te conheço Malia e você é uma péssima mentirosa!

-Vamos embora, senhora, isso é uma emboscada, fomos pegos! Diz o seu capanga aflito olhando para todos os lados.

Ela olha para mim e seu olhar é de completa fúria e antes que eu pudesse falar alguma coisa ela vem em minha direção e me empurra, eu me desequilibro e caio batendo a minha cabeça numa pedra, mas isso não faz ela parar, ela avança sobre mim e puxa o meu cabelo fazendo os nossos rostos ficarem a poucos centímetros um do outro e berra:

-Você... Sua... Sua idiota! Porque! Porque em Malia? Ela grita mais uma vez.

Não digo nada, ela puxa o meu cabelo ainda com mais força, e me arrasta pelo chão totalmente descontrolada, eu desconhecia essa força da Izzy. Ela me olha levantando a mão para me dar um tapa, mas para assim que o seu capanga chama a sua atenção novamente:

-Senhora Izzy, precisamos ir embora agora. Eles vão nos pegar!

Ela me solta abruptamente e passa a mão pelos seus cabelos. -Vamos embora daqui! Ela diz se recompondo. Eu continuo ali deitada e sinto algo quente cair em um dos meus ombros. Esse sangue deve ter sido da pancada. Penso.

- Senhora, o que vamos fazer com ela? Pergunta o capanga.

Ela o olha com fúria e fala:

-Ora, seu idiota, traga o meu troféu. Pegue ela e vamos, agora!

Ele assente com a cabeça e vem em minha direção. Assim que vejo ele se aproximar forço o meu corpo a se levantar e tento correr, mas ele é mais rápido e me pega. Me debato em vão, ele é muito maior e mais forte do que eu. E quando estamos prestes a sair a polícia aparece.

-Polícia! Rendam-se!

O capanga olha ao redor sobressaltado, comigo em seus braços. A Izzy olha para todos os policiais, não dando a mínima a nenhum deles. Ela saca uma arma aponta para mim e fala:

-Ora, ora a Malia trouxe convidados!

-Renda-se! Grita novamente o policial.

Ela ri de orelha a orelha, um sorriso que dá medo. O policial faz menção que vai se mexer, mas ela o olha fazendo um sinal com a mão para que ele fique quieto.

-Vamos fazer o seguinte, creio que ninguém aqui quer uma carnificina. Vocês vão me deixar sair aqui com meu amigo e com a mulher da minha vida e em troca eu não mato ninguém. Ela fala firme e olha diretamente para o delegado que está imóvel.

Ela começa a vir em minha direção e os policiais apontam as suas armas para ela, que parece não se importar, e faz sinal para que o seu capanga se mexa comigo e o mesmo obedece o seu comando, ao mesmo tempo que um policial tenta fazer um movimento, a Izzy dispara contra ele quase o atingindo em cheio.

-Eu falei...sem gracinhas! Assim, ninguém aqui se machuca! Sr. delegado eu estou propondo uma troca justa, uma vida por duas. A Izzy conclui.

-Tudo bem Izzy, faça isso, me leve e deixe as meninas irem com os policiais. Peço.

Ela me olha e não sei decifrar o que o seu olhar significa. Logo ela volta a falar:

-Vocês ouviram a moça. Não é sequestro porque ela quer vir comigo, então com licença!

Olho para o delegado fazendo sinal para que não faça nada sobre mim e que salve as meninas, porque com a Izzy eu sei lidar. O que eu mais quero é a Helen e a Kate salvas. O capanga começa a se mover lentamente com uma arma apontada para minha cabeça, enquanto a Izzy direciona sua arma para os policiais ali dispostos. Aos poucos fomos adentrando à trilha e sumindo das vistas dos policiais.   

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Nas Ondas do Desejo (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora