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Enquanto o casal Camponelle luta por anos na justiça pela guarda de Murat, devido a uma rixa antiga com a família Yilmaz, a pequena Eveli nutre a expectativa de que seu melhor amigo um dia vá morar em sua casa, passando a...
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"Murat estava estático, hipnotizado pelas múltiplas gotas de chuva que acariciavam o rosto de Eveli. Eram como estrelas enfeitando-a. Elas brincavam em sua pele delicada. Patinavam pelo seu rosto. E algumas se arriscavam em voo livre para além do queixo.
Ele aguardava a reação dela. Uma fuga daqueles tentáculos das nuvens? Talvez corresse para buscar abrigo na igrejinha. Ou será que preferia que ele prosseguisse, ignorando tudo à volta, e a beijasse? Na dúvida, preferiu aguardar."
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"O fato do bombeamento sanguíneo ter aumentado, também os deixava mais sensíveis a cada toque. Tudo isso associado a uma tensão antiga entre eles, desejo reprimido, amor, paixão, tuo isso resultava em milhares de fragmentos de explosões internas e externas."
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Certa vez, me foi dito que o beijo entre Murat e Eveli teria que ser épico. Não sei se consegui corresponder a essa expectativa, mas espero ao menos ter arranhado a superfície.
A você... que torceu e esperou por esse momento, assim como eu, meses depois.
Mais de mil e quatrocentas palavras de beijo Everat, regadas de uma chuva de sílabas que dizem muito.
Kissis, baci, besos...
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