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Primeiras promessas juradas
São sempre essas as mais lembradas.
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Terça-feira, 20/09/1955.
O casal Dianne, Adan e Evan, estavam com Eveli e Murat fazendo um piquenique no alto da colina em Girassol. Aproveitaram que a escola das crianças estava fazendo uma visita nessa área, sugestão de Evan, que era professora de canto na instituição; entrara para o conservatório de música sem intenção de ser professora na escola de Murat e assim poder ficar mais próxima dele.
Era aniversário de Eveli — a estava completando sua oitava primavera —, então o plano consistia que através desses passeios, os quatro fizeram um momento só deles para comemorar menina. Deixaram as crianças e os professores fazendo uma refeição na casa principal da propriedade, que foram entregues a Diannes, e foram para o alto da colina fazer um lanche.
Após comerem diversas guloseimas que estavam sobre uma toalha forrada na relva, Eveli correu para o pé de Jamelão, e Murat foi atrás dela. Evan comentou para que Eveli tivesse modos, se comportasse, mas foi em vão.
Era sempre assim, bastava Eveli estar ao lado de Murat, principalmente apenas os dois com os pais, que perdia as estribeiras. Parecia esquecer que era uma menina e passar a se comportar de forma displicente, deixando de lado a marca de que as meninas aprenderam desde muito novas. Mas não era proposital. Era apenas a felicidade transportando.
Havia algumas frutinhas pelo chão, mas não muitas, então Murat subiu na árvore para pegar mais. Chacoalhou alguns galhos e uma chuva de jamelões caiu sobre Eveli. Ela riu achando graça e correio para catar mais algumas frutinhas.
Quando Murat desceu, eles se sentaram ao pé do jamelão. Murat esticou a mão fechada para Eveli, a menina arregalou os olhos demonstrando curiosidade. Ele mostrou feliz ao ver a expectativa nos olhos dela e abriu a mão. Havia três jamelões. Ele colocou um do lado do outro e o terceiro por cima.
— Feliz aniversário, Li — disse Murat com um largo sorriso. — É o seu bolo de aniversário.
Eveli esticou a mão para pegá-los, mas Murt recuou o braço. A pequena o olhou sem entender.
— Faz um pedido primeiro — orientou o garoto.
Eveli balançou a cabeça em sinal de afirmação. Nesse momento, ouvi o som da risada dos pais em alguns metros. Eles estavam rindo e em seguida se beijaram. Eveli voltou o olhar para Murat e fechou os olhos.
— Eu quero que você seja o meu marido quando eu crescer — disse esticando a mão para pegar o seu "bolo".
Novamente Murat protegeu o braço. Eveli o olhou confuso, e ele tinha uma expressão de quem não aprovou o pedido.
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VELEJANDO PARA AS ESTRELAS: Vol. 2(Disponível na Amazon)
Storie d'amore🌟🌟🌟 🌟🌟🌟⛵🌟🌟🌟🌟🌟🌟 Enquanto o casal Camponelle luta por anos na justiça pela guarda de Murat, devido a uma rixa antiga com a família Yilmaz, a pequena Eveli nutre a expectativa de que seu melhor amigo um dia vá morar em sua casa, passando a...