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Elivor estava na biblioteca organizando alguns livros e guardando suas anotações quando viu Milroel passar pela porta - Pela sua cara Legolas já deve ter falado com você

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Elivor estava na biblioteca organizando alguns livros e guardando suas anotações quando viu Milroel passar pela porta - Pela sua cara Legolas já deve ter falado com você.

- Ele perdeu o pouco de juízo que ainda tinha. Ele é o rei deve ficar aqui e não sair em uma aventura! Ele disse ao ruivo.

- Não é uma aventura e sim uma busca por alianças.
- Os mercenários não são assim tão perigosos. - Ele contou enquanto pegava uma pilha de livros para ajudar o ruivo a organiza-los.
- Eles realmente são um problema e devemos ter muita precaução. - O ruivo retrucou guardando alguns papéis no armário.

- Que seja. Vou proteger Eleneth e Lötion.

Elivor viu o elfo se afastar - Não se iluda por estar mais perto dela. Eleneth é uma elfa proibida pra você. Ela é casada e você deve respeitar isso.

Milroel se virou irritado - Você deve se preocupar com sua noiva, pois Airin anda fazendo muitas visitas as masmorras. - Elivor contou para o elfo deixando-o com pensamentos perturbadores.

Airin estava parada em frente a sela do elfo que um dia já amou - Você está bem?
- E tem como estar bem preso aqui dentro? - Perguntou o elfo saindo da escuridão da sela.
- Você escolheu esse destino!

Werfin olhou a elfa que sempre o vinha visitar, seus olhos estavam como sempre lindos e reluzentes enquanto os cabelos estavam curtos e loiros - Porque cortou o cabelo?

- Quis mudar um pouco. - Ela respondeu simples.

- E como anda seu noivado com Elivor?
- Meus pais estão empatando, mas estamos indo bem....se você não tivesse feito o que fez nós poderíamos estarmos casados agora. - Ela relembrou com rancor.

- Nós não fomos feitos um para o outro. - Disse ele com o coração apertado.

- Você dizia me amar. - Havia pesar nas palavras de Airin.
- Você me dizia o mesmo. - Disse ele se aproximando da grade.

- Vou me casar com Elivor e você vai ser só uma sombra do meu passado. - Disse ela se afastando pelos corredores.

Werfin se sentou no chão afundando seu coração em sua própria sombra
- Você pode até se enganar, mas não pode enganar seu coração. Ele pertence a mim.

Legolas andava pelo jardim de primavera que estava em construção. Os duendes faziam um belo trabalho e estavam sempre cantando ao contrário dos silfos que voavam em silêncio.

Os Silfos são pequenos seres voadores responsáveis pelas flores e frutos; eles mantem a natureza em harmonia.

Um silfo se aproximou de Legolas
- Você parece muito tenso.
- Os mercenários tem dado mais trabalho.
- Eles são gananciosos. - O pequeno ser contou se sentando em uma flor - Mas confiamos em você, Aran.

Eleneth apareceu e se sentou em um banco e fez sinal para que Legolas se sentasse ao seu lado - O que aconteceu?
- Precisamos conversar.
- Eu sei. Compartilhe comigo sua aflição, meu marido.

- Os mercenários estão pegando muitos cristais e podem formar um exercíto se é que já não formaram. - Legolas suspirou - Eu preciso buscar aliados e evitar que eles façam acordos com outros reinos.

- Eles são loucos em entrar naquela floresta...ela ainda me da arrepios. - Eleneth comentou abraçando o próprio corpo.
- Preciso partir.

- Quando? - Eleneth perguntou abraçando o marido.
- Daqui a dois dias. Vou pela estrada principal e volto pela entrada secreta.

- O que? A estrada secreta passa pela Floresta! - Eleneth se levantou nervosa.

- Eu sei e prometo ficar bem. - Legolas disse também se levantando e tentando acalmar a esposa.

- Não! Você não vai. Meu irmão morreu naquele lugar e não vou perder mais ninguém naquela floresta.

Legolas abraçou sua esposa - Preciso ir.

- Não quero perder você. - Ela se agarrou trêmula ao corpo de seu amado.

- Tenho que ir para manter o reino seguro assim como você e Lötion.
- Me promete que volta?
- Eu prometo melmë.

- Vou lhe mandar cartas todos os dias.
- Vou lhe responder todas e não se esqueça de falar sobre Lötion. Eu vou sentir falta dele. - Legolas disse dando um beijo na testa de Eleneth que suspirou triste.

- Seu amigos viram com você?
- Talvez sim e quem sabe meu pai me escute e venha conhecer o neto. - Ele disse baixo.

Eleneth levantou a cabeça do marido
- Ele virá. Eu tenho certeza.

Depois de um tempo em silêncio Eleneth disse saudosa - Quando você voltar esse jardim já vai estar pronto.
- Meu pai gostaria desse jardim de primavera.

- Porque?
- Porque este jardim é tão mágico quanto os de Lothlórien, tão belo quanto os de Valfenda ou tão vivos quanto os da Floresta Verde e o nome de meu pai significa primavera vigorosa.

- Thranduil! Ele deve ser incrível e muito parecido com você.
- Não, nós somos muito diferentes.

Eleneth enlaçou o pescoço do elfo
- Você tem dois dias pra me recompensar e muito bem recompensado.

- Vão ser os dois dias mais produtivos da minha vida. - Legolas prometeu puxando o corpo da elfa para o seu.

- Eu amo você.
- Eu vou ama-lá pela resto dos meus dias, ou seja, eternamente.

Legolas a beijou com fervor não se importando com os duendes que ali passavam ou com silfos que por ali voavam.

• Aran - Rei
• Melmë - Amor

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