14. Presentes

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Eu estava no quarto sentado na poltrona ao lado da cama observando Vegeta dormir, Bulma apareceu na porta me perguntou como ele estava, se aproximou da cama e passou a mão sobre o rosto dele delicadamente. Senti um pouco de incômodo por vê-la fazer isso, eles são amigos é claro que sempre tiveram esse tipo de carinho, mas sou um idiota e senti talvez - ciúmes. Tentei afastar esses pensamentos idiotas da minha cabeça e a olhei, ela ainda esperava minha resposta.

— Está melhorando. — respondi sorrindo e ela também sorriu voltando a olhá-lo.

— Vou te ajudar um pouco hoje, vou ficar aqui até mais tarde. — ela sorriu ajeitando o cobertor que o cobria.

Isso foi ótimo, não que eu queira ficar longe dele, mas preciso conversar com Raditz, queria evitar essa conversa, mas é preciso.

— Eu preciso sair, tenho que falar com meu irmão. Você pode ficar aqui com ele até eu voltar? Eu não vou demorar. — eu disse levantando e me aproximando dela.

— Você tem irmão? — ela perguntou demonstrando curiosidade, mas me pareceu mais interesse, depois ela sorriu — Pode ir eu disse que ficaria um pouco mais. — ela sorriu jogando os cabelos azuis para trás.

— Muito obrigado. — eu sorri pegando a mão macia dela — Qualquer dia te apresento a meu irmão. — pisquei e ela sorriu ficando vermelha, ela é mesmo linda, com certeza irei apresentá-la a Raditz.

Me aproximei de Vegeta e passei a mão sobre os cabelos dele, depois beijei a boca levemente.

— Eu volto logo. — sussurrei em seu ouvido.

Foi difícil sair dali, não queria me afastar dele, queria ficar próximo o tempo todo, queria abraçá-lo e beijá-lo, sentir o calor do corpo dele. Matar todo esse tempo que estivemos separados. Mas eu preciso falar com Raditz, então afastei do quarto rapidamente sem olhar para trás, ou eu nuca ia conseguir sair dali.

Coloquei meu casaco, o dia estava bem frio, parecia que iria nevar à tarde. Fui até o grande quintal parando sobre o caminho de ladrilhos onde o carro passava até a garagem. Irei voando será mais rápido, não quero demorar a voltar. Olhei para os lados para verificar se não havia ninguém por perto e subi até o céu, fui bem alto, depois procurei pelo ki de Raditz e fui em direção.

Acho que vou me transformar em super Saiyajin, assim irei mais rápido. Parei no alto e me concentrei, tentei liberar meu ki, mas estava difícil, tenho que treinar mais essa transformação, continuei fazendo força e consegui me transformar. Sai ainda mais rápido, fico pensando qual será a força do Vegeta? Eu quero lutar com ele, pensar nisso me deixa completamente empolgado. Quando ele melhorar vou contar que também sou um Saiyajin. E o Raditz como irá reagir quando souber que tem outro além de nós dois?

De longe avistei a montanha onde fica nossa casa. Pousei logo a frente da porta e ela se abriu.

— Eu sabia que era você. — ele disse sorrindo e me mandou entrar — Eu senti seu ki.

— Depois que aprendemos a fazer isso ficou mais fácil. — eu disse entrando e sentei no sofá — Raditz senta, eu preciso falar com você.

— É você tem que me esclarecer algumas coisas. — ele sentou ao meu lado me olhando esperando a conversa chegar.

— Primeiro vou falar sobre ele, eu achei que ele era alguém que trabalhava para os Arcosianos, mas me enganei. — abaixei a cabeça pensando sobre isso.

— E como ele está? — Raditz perguntou colocando a mão direita no meu ombro.

— Ele está melhorando. Então, eu me enganei por que ele mudou de forma na minha frente, eu assustei quando vi aquilo, mas depois que eu consegui me transformar em super Saiyajin, descobri que eu estava errado, depois eu ouvi as minhas suspeitas da própria boca dele. — me virei para Raditz olhando sério — Irmão ele é um Saiyajin.

Encontros do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora