16. A grande esperança - Final

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Acordei bem cedo tentei sentir o calor do meu amor perto de mim, mas estava frio, abri os olhos e Vegeta não estava no quarto. Levantei fiz um aquecimento como todas as manhãs e desci sentindo um cheirinho delicioso de panquecas.

Quando entrei na cozinha Vegeta estava em frente a pia, ele estava com uma cueca preta e uma regata, me aproximei abraçando aquele corpo quentinho.

— Eu senti falta desse calor. — falei baixinho no ouvido dele.

Ele se virou me abraçando com aquele lindo sorriso, nos beijamos devagar. Eu não queria largar esse calor, esse corpo musculoso.

— Você me aquece a todo o momento. Eu te amo. — sussurrei no ouvido dele e ele riu.

— Eu também te amo. Agora chega de melação, não, fale mais nunca me cansarei de ouvir. — ele sorriu e eu apertei o abraço, mas ele me fez sentar na cadeira e colocou um prato bem grande cheio de panquecas na minha frente — Coma bastante, depois se arrume. A Bulma nos chamou para ir a sua nova casa de praia e ela quer que você leve seu irmão, eu também quero conhecê-lo.

É mesmo eu tinha me esquecido disso, já faz três dias que Vegeta se recuperou e eu ainda não disse para o Raditz.

Na noite passada Vegeta me convidou para morar com ele, na verdade foi uma ordem, eu fiquei hesitante, mas eu aceitei é claro. Quero sempre estar perto dele, meu Saiyajin, meu Prince.

Depois de nos arrumar fomos para a casa da Bulma e de lá fomos todos juntos para a casa na praia, era bem grande e tinha uma piscina. Ela ficou brava por eu não ter avisado o Raditz, mas é claro que eu iria buscá-lo, voando seria mais rápido.

— Vegeta eu vou buscar meu irmão, não demoro será rápido. — eu o beijei ele sorria.

— Você não tem que esconder sua identidade da Bulma, ela sabe sobre os Saiyajins, eu nunca escondi nada dela. — ele me abraçou no pescoço. Saber disso me dá um pouco de alivio.

Eu fiquei mais um pouco abraçado a ele, depois sai rápido pelo céu, encontrei Raditz em nossa casa na montanha.

— E ai está preparado para conhecer a mulher que te falei, lembra? — eu sorri e ele abriu mais os olhos em espanto.

— Agora? E-Eu estou sujo. Será que ela irá gostar de mim? — ele pirou, ficou andando de um lado a outro eu ri e toquei em seu ombro.

— Ela vai gostar muito de você, não se preocupe. Ela sabe que somos Saiyajins, vá se arrumar. — ele correu para o banheiro.

— Como assim ela sabe? — ele ficou parado confuso.

— Ela é amiga do Vegeta. — eu sorri e me lembrei de como eles são próximos, apesar do Vegeta ter me falado e de eu saber que eles são como irmãos, isso me aborrece às vezes — Vá se arrumar logo. — eu o empurrei para perto do banheiro, o rosto dele estava muito engraçado, ele estava apavorado.

Nunca vi Raditz próximo a uma mulher, ele é um pouco tímido, se eu contar que a Bulma está louca para conhecê-lo, aí que ele pira mesmo.

Depois de um tempo Raditz estava demorando demais, já faz meia hora que ele estava lá no banheiro, caramba eu já estou impaciente. Bati na porta pedindo para ele se apressar. Ficar longe do Vegeta me deixa ansioso e não sei por que, mas sinto algo estranho, uma sensação estranha, quero voltar logo e ficar perto dele.

Depois ele demorou a se arrumar também, Raditz está muito empolgado e eu fico feliz por ele. Espero que os dois se deem bem, quem sabe não rola algo a mais.

— Como eu estou? — ele apareceu na porta da sala todo galante com uma calça jeans, sapato preto e uma camisa azul clara.

— Está ótimo se fôssemos em uma boate, ou um restaurante, mas não para ir a uma casa na praia. — eu ri e ele ficou nervoso — Você está bem. Esquece vamos logo, depois você troca, pegue algumas roupas leves e vamos. — eu não posso culpá-lo, nem disse onde iríamos.

Encontros do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora