Estás tão bela quanto as galáxias

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Estava terminando de ler o terceiro volume do livro infinity gems. A jóia do poder é mais poderosa que pensava, eu não o venceria facilmente somente por causa da jóia.

Eu estava perdida, eu tinha que o encontrar, não posso esperar por isto sentada enquanto ele pode matar cinquenta por cento do universo todo, e levar o Loki junto, tenho que agir.

Sem perceber eu já me encontrava de cabeça baixa com as mãos em minha face, tapando meu rosto, desabando a chorar, lágrimas pesadas e incessantes desciam como se não houvesse amanhã, e realmente, talvez não houvesse.

Tudo, todos, estão em minhas mãos, ou eu acabo com isto ou eu vejo meu povo morrer, vejo todos que compartilham universo comigo, serem aniquilados, esquecidos, mortos. Eu me sinto tão pequena, sou uma deusa, e me sinto menor que um mero mortal, isso me dói.

Eu irei morrer para salvar a galáxia? Eu perderei alguém pra que isso aconteça? O que vai acontecer? Eu queria ser uma profetisa agora.

-Por que está chorando milady? -olho em direção a voz, vendo Balder, essa desgraça não havia morrido? Loki não o matou?- Devo me desculpar pela forma que agi com você a anos atrás senhorita, e lhe explico que morri sim, seu namorado me matou, mas após o Ragnarok, eu tive minha ressurreição.

-Essa gente inventa cada coisa -a única frase que digo antes de limpar as lágrimas de meu rosto e ir em direção a porta- Irei pensar se lhe dou meu perdão Balder, por agora, momentaneamente, não és digno de meu perdão.

-Lhe farei ver minha dignidade senhorita -ele diz por fim.

Assim me viro e saio da biblioteca, indo em direção ao salão de Odin, quero vê-lo. Os meus passos eram ouvidos nos vagos corredores do palácio, conforme encontrava  soldados, os cumprimentava com um aceno de rosto e as vezes um mínimo sorriso labial.

Ao chegar em meu destino, peço aos guardas para anunciarem minha chegada e assim poder conversar com meu rei e pai de todos.

Assim que é avisado e consentido minha chegada, entro no salão, indo em direção ao trono, me curvando levemente em um sinal de respeito ao meu superior.

-Pai de todos -o cumprimento dando um sorriso.

-O que lhe trás aqui minha filha? -ele pergunta, pela sua feição de descrença, parece ser uma frase monótona.

-Venho aqui lhe dizer que descobri algumas coisas sobre minha pessoa, e também lhe fazer um pedido, que espero o qual poder ser consentido -ele me olha e faz o movimento com as mãos para que eu continue- À algumas horas atrás, descobri-me mãe dos dragões, sou uma reencarnação de Daenerys.

-Daenerys? Eu a conheci, uma mulher esbelta, decidida, astuta, amada por todos e principalmente pelos seus filhos, os dragões. -ele me informa.

-Fico grata por tais elogios Pai de todos -profiro e dou meu melhor sorriso- Aqui tem livros sobre mim? Quer dizer, sobre mim do passado?

-Claro, na biblioteca tem dos mais variados livros -ele responde com um sorriso monótono, típico da corte asgardiana- E qual és seu pedido minha querida?

-Preciso saber onde Thanos está, não posso esperar sentada enquanto ele encontra jóia por jóia, até conseguir todas e destruir o universo, no maior genocídio da história.

-Entendo, mas acha que já está pronta para batalha? Sabes que não será fácil não é?

-Mas é claro que sei, não estou pronta para batalha, mas preciso saber de meu inimigo, preciso o estudar, saber cada passo. -subo os dois primeiros degrais do trono- Meu senhor, ele tem a jóia do poder, isso já o deixa com esplêndida força.

30 anos depoisOnde histórias criam vida. Descubra agora