A última esperança da Terra...

Capítulo 08

Anteriormente em a última esperança da Terra...

- Você tem seus segredos e eu tenho os meus; fala rindo feito um idiota - Nem todo mundo tem uma força como a sua... Ou se regenera rápido como eu...

- E daí idiota?

- E daí que somos diferentes... Somos mais que humanos comuns... Nós somos os novos guardiões da humanidade, você não entendeu isso ainda, Josy?

- Guardiões da humanidade? - Pega - o pela sua gravata vermelha, um dos assessórios do uniforme do Elite Way, e o suspende no ar, como se ele não pesassse nada; que tipo de idiotice você tá inventando agora, seu garoto estúpido?

Agora...

- Peraí Josy, tenha calma; diz agitando seus braços tentando a acalmar - Quer dizer... Que você não conhece a história dos guardiões da humanidade?

- E deveria? - O sufoca mais ainda com o auxílio da gravata que ele usava; me explica isso melhor seu palhaço... Que papo furado esse? O que são os guardiões da humanidade, afinal? Fala logo idiota!

- Me... Coloca... No... Chão... Primeiro; ela o solta e ele fica um pouco cambaleante, mas logo depois se firma no chão, se segurando numa árvore que estava perto de si - É... Uma... História... Bem... Antiga... Que meus pais me contaram quando eu ainda era muito menino...

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É certo que o bem e o mal são bem mais complexos do que parecem, do que a filosofia e teologia os define, entretanto e todavia, há coisas que me mesmo que pareçam complicadas, na verdade são bem mais simples do que aparentam ser. Este era o caso de Javier Alanis, um jovem mesquinho e ambicioso, que sempre dava um jeito de sair como vítima de qualquer situação, mesmo que esta tenha sido provocada por ele mesmo. León conhecia bem Javier, considerando que ele era um de seus pupilos mais leais. Ambos estão no escritório dele, frente a frente, Javier com a imaturidade , típica de sua pouca idade, e León com a sua habitual soberba de sempre.

- Soube que você andou brigando com dois dos escolhidos; pega um de seus charutos, corta - lhe a pontinha, o cheira, o acende e dá uma longa tragada nele, enchendo de fumaça seu escritório - Pode me explicar isso, Javier?

- Eu não tive culpa; fala com seu jeito de sonso de sempre - Eu apenas me defendi, nada mais... Me defendi pra não apanhar... E eles estavam em vantagem, considerando que eram dois contra um, sem contar que eles são os escolhidos, tive que revidar, pra me defender.

- Eu te conheço bem o suficiente para saber que não é verdade, então não tente me contar mentiras; passa seu charuto por entre seus dedos muito lentamente, e o olha com sua típica petulância - Por que brigou com os dois escolhidos, o Miguel Arango e o Diego, que você sabe muito bem que é meu filho?

- Sei lá... Coisa de jovem, eu acho; dá de ombros - Eu não sabia que não poderia sair no braço com um deles, ou até mesmo mais de um... Ou que dirá com dois deles ao mesmo tempo... Mas foi bom ter saído no braço com eles, acabei descobrindo uma coisa que talvez te interesse, mestre.

- E o que seria exatamente, Javier?

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Certas verdades são difíceis de aceitar e muitas dores custam a passar, era assim que Miguel se sentia ao descobrir que seu pai, um homem sempre tão forte havia, sem mais nem menos, se suicidado. Seu pai estava desaparecido, mas eu seu íntimo, Miguel tinha a esperança de que ele estivesse vivo e bem, o que caiu por terra, depois de um simples telefonema. Tudo que Miguel queria naquele momento era ficar sozinho, mas isso se tornou impossível, graças a Javier, que não se sabe como, descobriu sobre o suicídio do pai dele, e começou a provoca - lo, e justamente nessa hora ele recebeu uma ajuda inesperada de Diego Reverte. Agora ele olhava para o nada, em seu quarto, Diego ainda estava ao seu lado, respeitando a dor dele, se mantendo no completo silêncio.