Capítulo 13

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Anteriormente em a última esperança da Terra...

- Que lastimável, a mulher que um dia foi a mais bela do México, presa como uma criminosa qualquer; diz uma figura atrás de si, que ela conhecia muito bem - Triste o que o Franco te fez, não concorda, "querida"?

- Se veio aqui tripudiar de mim, León, pode sumir daqui e voltar plo mesmo csminho que veio; se vira para ele, as correntes em seus pulsos deixavam marcas que já não lhe doíam mais há muito tempo, mas fazia com que o seu ódio contra aqueles que a prenderam no passado, aumentar ainda mais - Não preciso ouvir as suas baboseiras, principalmente agora que estou presa como um rato, nesta masmorra imunda, então suma daqui, antes que eu te faça se arrepender de estar aqui; seus olhos ficam brancos por alguns instantes, algo que não chega nem a assustar León - Vamos suma daqui!

- E se eu disser que posso te tirar daqui? - Ela parece ponderar sobre o que ele lhe disse; ainda me mandaria embora, mesmo sabendo que tenho o poder de tirar daqui? Responda Marina! Me mandaria embora, sabendo que sou o único que pode te libertar?

Agora...

- Até parece que eu posso mesmo confiar em você, León; um sorriso cínico surge em seus lábios finos - Ninguém com o mínimo de juízo possível, confiaria em você...

- Que ideia você faz de mim; diz com um falso ar de indignação - Uma ideia meio equivocada e distorcida, afinal eu não sou o momstro que todo mundo pensa que eu sou...

- Sei, "acredito"...

- Quanta desconfiança da sua parte, minha "querida"; fica com falsos ares de quem estava ofendido - Mas mesmo assim, acho que podemos chegar à um acordo, que seja mais que agradável e vantajoso para nós dois, Pluma Branca...

                           ♡♤♡

A vida muitas vezes é engraçada, os caminhos do nosso destino confusos e surpreendentes ao mesmo tempo, pois nos faz passar por estradas que jamais imaginamos, e confiar em pessoas, que antes julgávamos indignas. Josy olhava bem atenta para Javier, que parecia muito preocupado com alguma coisa, ou alguém...

- Josy, minha amiga; ele estava muito estranho e quase chorando, algo que não era muito comum nele - Eu tô muito preocupado com a Roberta... Ela foi mandada pra uma casa de loucos e ao que tudo indica, precisa muito de ajuda Josy... Da nossa ajuda... Considerando que só a gente pode ajudar ela agora...

- Que conversa mais sem pé nem cabeça é essa Javier? - Pergunta um tanto confusa, os dois estavam na biblioteca do colégio, e ele estava agindo de um modo muito esquisito - Que papo doido esse da Roberta tá num hospício? Vê se me explica isso direito, que eu não tô entendendo nada...

- Tudo bem; se aproxima mais de Josy e começa a falar mais baixo, para que apenas ela o escutasse - A Roberta...

                           ♡♤♡

Recuar muitas vezes é o mais sensato, antes de uma grande batalha, Lupita, Mia, Diego e Miguel estão de frente a grande fortaleza onde Ronerta e Giovani estavam presos. Parecia até uma fortaleza intransponível, protegida por uma magia muito poderosa. O tipo de magia usada pelos senhores das sombras. Magia misturada com tecnologia avançada, um truque muito usado pelos senhores das sombras, e seus seguidores leais.

- É, parece que não vamos conseguir entrar aí dentro; Mia comenta ao se deparar com muros tão altos, quanto certamente foram as muralhas de Tróia - Esse lugar é muito protegido...

- Mas de qualquer forma, precisamos entrar aí dentro; diz Diego mais preocupado do que antes - Afinal de contas, a Roberta não pode passar a sua vida presa aí dentro...

- Concordo com o Diego gente; Lupita se manifesta a favor de Diego, mesmo que também não soubesse como tirar Roberta dali de dentro - A Roberta é nossa amiga e precisa de nós...

- Disso eu já sei; diz Mia revirando os olhos - Mas como vamos tira - lá daí de dentro? Acaso um de vocês consegue atravessar paredes, por acaso? Ou escalar paredes igual o homem aranha?

- Detesto concordar com a Mia; começa Miguel - Mas ela tem razão dessa vez... Como vamos tirar a Roberta daí de dentro?

- Talvez eu possa ajudar; todos se viram ao ouvir uma voz conhecida - Afinal de contas, eu consigo entrar em qualquer lugar...

- Você; começa Diego visivelmente irritado - O que faz aqui Joaquin?

                            ♡♤♡

Existem muitos tipos de prisão e a mais perigosa delas é a nossa própria mente, alguns dias presa ao lado de Giovani, e Roberta já começava a se sentir tão maluca quanto ele. Os dois até que se davam bem, na medida do possível, mas não eram amigos, exatamente.

- Eu quero muito sair daqui Giovani; diz andando de um lado para o outro sem parar - Sinto falta dos meus amigos... E até mesmo da Mia...

- E você acha que eu não quero sair daqui... Não, ô ruivinha? - Levanta uma de suas sobrancelhas em sinal de escárnio; há anos sonho em sair daqui e finalmente ser livre... Livre para andar livremente por aí... Livre para tomar um café numa lanchonete... Livre pra poder sentir o cheiro das flores... Livre para sentir o vento bagunçando meu cabelo... Livre... Essa é a palavra mais doce que o dicionário possui, sei o seu significado, mas nunca fui livre...

- Nossa; Roberta para por alguns instantes e o encara - Eu aqui falando de mim, reclamando, esquecendo que você tá aqui desde que era criança; se senta ao lado dele, no chão - E eu só tô aqui há alguns dias... Que falta de consideração da minha parte...

- Não se culpe por isso; dá de ombros - Esse lugar é capaz de deprimir qualquer um, não te culpo por se sentir mal aqui... Até porque não seria nada normal da sua parte se sentir bem aqui, nessa gaiola dourada... E eu prefiro que deixe a loucura comigo, de doido aqui já basta eu, mais um e isso aqui vira a casa da mãe Joana...

- Até que você é legal...

- Pra um doido de pedra, não é? - Isso faz ambos cairem na risada; você também não é nada mal, ruivinha...

                             ♡♤♡

Paris, cidade da luz, da moda e de amores  perdidos, e paixões ardentes, do alto da torre Eiffel, Mabel e Reverte se encontravam mais uma vez, só que dessa vez em pleno dia. Os dois pareciam mais alquebrados do que nunca, seus espíritos cansados, seus corações feridos e quebrados, eram as únicas coisas que os lembrava de que eles ainda estavam vivos, apesar de tudo.

- Paris de dia continua linda; comenta Mabel - Mas nós dois sabemos muito bem, que a noite ela se supera, ficando mais que bonita... Ficando de tirar o fôlego... Eu realmente amo esta cidade, não tanto quanto gosto de Monterrey, mas mesmo assim...

- Você parece preocupada; se apoia numa das grades de segurança e observa o sol que começava a se pôr - O que o seu marido fez de tão grave dessa vez?

- Direto ao ponto igual uma flecha; começa a encara - lo por alguns instantes e depois volta seus olhos para a vista que sempre a encantou, a cidade de Paris - Nem sei por onde começar meu amigo, León não é o homem, que eu pensei que ele fosse quano nos casamos, mas apesar disso eu ainda o amo, mais do que deveria... Mas o que ele fez recentemente foi simplesmente mais do que terrível Reverte, e tremo só de pensar nas consequências que virão depois...

- E o que ele fez de tão grave, dessa vez?

- Ele, simplesmente... Libertou Pluma Branca - Reverte para de observar a cidade e a olha preocupado; exatamente, ele soltou Marina, a mãe de um dos jovens escolhidas...

- Então que Deus tenha piedade de nossas almas... Por que ela certamente não terá... Não depois do que houve no passado... Isso é  mais do que terrível... O León não poderia ter libertado justamente Pluma Branca, ela é instavel demais e...

- Muito perigosa, Reverte...

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