Eu quero ser o seu baby

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_BABY?!Baby tipo eu?!

_Hum...digamos que eu era mais...agitado, pra não dizer promíscuo, mas sim, baby, ao menos eu me denominava assim. Eu não tinha o seu corpo, muito menos seus gostos para vestimentas, mas não tinha problemas em arranjar Daddys, até porque eu chamava de Daddy qualquer um que me fodia.

_Eram...vários? Como..como..

_Programa? Não. Eu nunca fui garoto de programa. Eram..fugas, eu usava sexo, não fazia porque queria, mas porque precisava. ...nossa, isso parece mais com prostituição do até imaginei.

_Do que estava fugindo, Daddy?

_ Do militar famoso e casado com uma bela mulher que minha mãe queria que eu fosse. Eu já transava desde os 15 anos, minha mãe dizia desde pequeno que eu ia seguir os passos do meu pai..meu pai estava morto, Jungkook. Eu não queria aquela vida...eu tinha raiva das viagens dele, eu queria passar mais tempo com ele, mas eu nunca pude. Eu sempre fui muito manipulador, esperto, sabia como usar as pessoas como eu queria, e o que eu queria era me divertir antes de ser condenado. Eu sabia que aos 18 anos eu ia pro exército e que minha mãe ia me prender lá pra sempre. Eu queria aproveitar a vida antes disso, porque por mais que eu pensasse em plano atrás de plano, era impossível evitar o exército, era isso que minha mãe repetia pra mim todo dia...parte do dinheiro que o exército pagava a minha mãe pela pensão se meu pai ia para minha mão..eu gastava com várias coisas.

_Que coisas?

_Bebida, cigarro, drogas. ... vagabundas..Eu sei, parece inconsequente, e era, mas tudo era calculado. Se eu bebia, não podia ser a noite inteira, não podia misturar com drogas e tinha que ser um lugar que eu soubesse de có voltar pra casa. Eu levava água e comida comigo. Eu queria a experiência, na época eu conseguia ficar bêbado. Os cigarros não podiam ser de maconha, a aparência mudava muito e a saúde se degradaria muito rápido, eu perderia a minha capacidade de raciocinar com rapidez. Apenas um cigarro. Alguns estudos sobre a nicotina estavam começando a aparecer na época, eu não queria ficar com câncer no pulmão, queria a calmaria da nicotina, ela me ajudava a não entrar em crise de ansiedade..as drogas tinham que ser dosagens muito baixas e com tempo longo de distância entre uma e outra porque a droga muda a aparência e o comportamento das pessoas, eu não queria ser um viciado, estava interessado eu fugir da minha realidade mas não para sempre..e..as vagabundas...sexo não era vital, mas os efeitos eram bons. Sexo libera endorfina. Nos faz sentir bem, aumenta a fluxo de sangue no corpo, acelerava o pensando, me fazia levantar do coice que as outras coisas me davam, era assim que eu voltava pra casa sem minha mãe perceber nada. O sexo servia também pra eu acessar áreas que eu não podia..a boate era uma delas. Ela só aceita pessoas acima de 21 anos, eu tinha feito 18, então..eu consegui a minha própria entrada..dei em cima de um dos seguranças da boate, quinze minutos depois eu estava no segundo andar da boate abrindo as pernas num dos quartos privados. Eu não me orgulho de ter usado as pessoas como usei, mas eu ainda não entendia o meu instinto de liderar, estava na cara que eu era um Daddy, mas eu estava tão preocupado em me livrar do que parecia o meu fim que não notei que estava me perdendo em alguém que nada tinha haver comigo, mas enfim...eu conheci a boate inteira naquele dia.

Flashback on

_Ah ahhh Daddy ah ahh assim..

Eu incentivava o segurança em cima de mim, não era difícil, eu só tinha que revirar os olhos, gemer e falar qualquer coisa que seja um elogio ao pau dele.

_ Ah ah que delícia ah ahhh que pau gostoso ah ahhh..

Eu só pensava em tudo o que tinha visto até ali. Tinham quartos de exibição, jaula de pet play, um bar, sala de castigo, restaurante..as pessoas dançavam e transávam ao mesmo tempo! Isso é muito legal! Eles tem liberdade..

Daddy King - VkookOnde histórias criam vida. Descubra agora