A conversa

202 16 0
                                    

Eram dez da noite quando eu vi da janela o carro do papai estacionar, eu estava de pijamas, Lara já estava dormindo desde 20:30, eu estava tão nervoso, eles demoraram tanto, meu pai não me falou mais nada..me sinto culpado, eu tentei ligar pra Linda, mas o telefone dela está desligado, eu acho que ela não pode falar, tudo o que penso é em minha mãe, ele deve estar zangada comigo..meu pai não pareceu se zangar tanto, ele conversou comigo, eu não fiquei assustado, mas com a mamãe é muito diferente, sou apegado a minha mãe desde pequeno, eu andava agarrado a saia dela desde antes de Lara nascer. Eu sempre fui um bom menino, não queria fazer ela desmaiar, não fazia idea que ela ia atrás de mim..seja como for, eu tenho que me desculpar..

_ Pai, eu-

_Filho, por favor abra a porta do meu quarto e do meu banheiro, tenho que levar sua mãe e eu não consigo abrir as portas com os braços ocupados.

_ Sim, senhor.

Meu pai entrou com minha mãe nos braços, como uma noiva, ela estava com o rosto escondido no pescoço do meu pai..mamãe..

Eu não falei nada, segui as ordens do meu pai de cabeça baixa.

_ Junhyung, pegue na gaveta da sua mãe uma calcinha e um shortinho largo, vou dar banho nele.

_ Sim, senhor.

Eu fiz o que meu pai pediu, não é surpresa pra mim minha mãe usar calcinha, embora ainda me surpreenda o tamanho das calcinhas dela, eu não consigo calcular como cabe tudo aqui, mas se eu ficar pensando muito na minha mãe de calcinha eu vou começar a me sentir esquisito, então eu não penso. Eu demorei a achar um short larguinho, tudo da minha mãe cabe certinho nela, eu só sei que o short é diferente da calcinha porque a gaveta é outra, porque o tamanho não é muito diferente. MInha mãe tem uns 36 anos, eu acho, ela não diz quantos anos ela tem, meu pai diz que ela não mudou nada desde os 18, bom, eu não fico analisando o corpo da minha mãe, mas ela realmente tem um corpo bem jovial, eu acho que é a dança, as pessoas me perguntam se eu não fico envergonhado com o modo que minha mãe se veste, como ela dança ou como ela age com o meu pai, eu acho essas pessoas muito estranhas, ela é minha mãe, eu a respeito e amo, cada característica dela, é por isso que estou me sentindo tão mal, eu não quero a mamãe triste comigo. 

_ Mamãe…

Eu chamei minha mãe chorando quando o papai a trouxe pra deitar, ele conversava baixinho com ela. Ela tinha uma voz tão fraquinha.

_ Tae, amor me deixa falar com o bebê.

_ Certo. Eu vou descer, vou ver se tem ingredientes para uma boa sopa pra você, precisa se alimentar, mesmo sem fome. Qualquer coisa me chame.

_ Sim, senhor..eu te amo, Daddy.

_ Eu também te amo..para sempre, filho. Amo você.

Ele se deram um selinho, meu pai apertou meu ombro com carinho antes de ir acho que estava me incentivando a continuar, na real eu também tinha que falar com ele, mas a mamãe vem em primeiro.

_ Meu filho..vem aqui com a mamãe, vem? Está tão longe, meu amor.

Mamãe me esticava a mão, eu ainda estava com vergonha demais, mas realmente feliz por ela não está gritando comigo ou me recusando, está sendo amorosa comigo como sempre é quando eu faço besteira e ela tem que conversar comigo, eu estava fungando sem parar, me encolhi nos braços dela, ela me abraçou, beijou meu cabelo.

_ Shiiii calma..calma…

_ Mamãe..mamãe desculpa..eu não sabia que a senhora tava ouvindo..que ia passar mal..me desculpa..eu fiquei com tanto medo, mamãe…

Daddy King - VkookOnde histórias criam vida. Descubra agora