6| Charlie Duart

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Quando Ava apareceu na porta do meu aposento, meu cérebro entrou em pânico com o estado dela, quase não soube o que fazer

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Quando Ava apareceu na porta do meu aposento, meu cérebro entrou em pânico com o estado dela, quase não soube o que fazer. Não podia fazer nada além de abraça-la e recebe-la.

Vê-la completamente desestabilizada me deixou angustiado. Não sabia que ela poderia ter crises de Pânico, ou fortes crises de ansiedade. Meu coração se quebrou um pouco ao vê-la chorando e senti-la tremendo por toda parte, de certo modo, acabamos nos afeiçoando um ao outro.

Tentei acolhe-la da melhor forma possível para que aquele tormento passasse logo, eu sei que não passa de 15 minutos, mas há quanto tempo Ava estava daquele jeito e ninguém notou?

"Ainda bem que você sabe que eu só penso em você" Ava aponta o dedo em meu peito, cutucando-me.

"Queria que não fosse mentira" sussurro de repente, desejando que ela não ouça, seguro seu dedo ainda perto do meu peito, por cima do meu robe. Será que ela conseguirá sentir a minha pulsação? Seria mais fácil se nós nos envolvermos romanticamente.

"E se não for?" Pergunta sussurrando de volta, aproximando seu rosto do meu.

Noto seus olhos vidrados nos meus, parados, provavelmente esperando por mim. Sua respiração está presa e apenas a minha nos ronda.

Sinto-me rapidamente fora de órbita. É o que eu preciso para tê-la, pelo menos por um instante.

Engulo em seco, sem ter certeza se posso me aproximar, de que posso beija-la. Com a mão que seguro seu dedo, a faço pôr sua mão inteira em meu peito para que sinta o que faz com meu coração, e com a outra mão, seguro levemente seu pescoço, guiando-a até mim.

Primeiro lhe dou um selinho, antes de abrir seus lábios com a língua, adentrando calmamente por sua boca, Ava cola seu corpo ao meu com a frequência em que nos beijamos.

Sinto ela sorrir entre o beijo e mordisco seu lábio inferior. Minha mão segura sua cintura, aproximando-a mais de mim sem separar nossos lábios.

Aos poucos, afasto meus lábios dos de Ava. Apesar de ter sido um bom beijo, sinto que parece errado o que estamos fazendo, como se estivéssemos nos forçando demais para isso.

Ela respira fundo, abaixando o rosto. Com a pouca luz que entra pela porta da varanda, a vejo corar.

Esse é o nosso primeiro beijo de verdade, totalmente diferente dos beijos que forjamos para as câmeras. Isso torna tudo diferente agora, nos leva para outro patamar por mais que ainda seja estranho.

"O que fazemos agora?" Ela pergunta, nervosa.

"Nos beijamos novamente?" Arrisco. brincando.

Ava ri, jogando o cabelo ruivo para trás.

"Isso não é um não." Seguro seu queixo, aproximando sua boca da minha, deixando que ela faça o próximo passo, preciso saber o que se passa com ela, o que mudou.

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