3| Ava Beaufort

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Quando minhas amigas chegaram, mal pude me conter, é um alívio tê-las por perto novamente e até mais confortável, seria muito mais fácil lidar com todos os convidados com elas ali

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Quando minhas amigas chegaram, mal pude me conter, é um alívio tê-las por perto novamente e até mais confortável, seria muito mais fácil lidar com todos os convidados com elas ali. Principalmente Kendall.

Clare, Olívia, Kendall e eu não nos separamos desde quando elas chegaram, há pouco mais de meia hora.

Minhas tias também vieram juntas, acho que elas não suportariam a ideia de passar o Natal longe de mim, e nem eu a ideia de passar o Natal longe delas.

"Então, como estão os preparativos para o Natal?" Kendall pergunta, ansiosa. É a época do ano predileta dela.

"Pelo que vi, uma loucura! Eles estão caprichando" Paramos em frente ao quarto que ela costuma ficar "nós nos vemos depois" digo para ela e para Olívia.

"Descansem, não vou deixar vocês em paz depois" Clare sorri, beijando a bochecha de Kendall e acenando para Olívia antes de se afastar de nós.

"Ou, talvez a gente canse ela" Kendall sorri, abrindo a porta do quarto "até mais tarde, Vossa Alteza" ela brinca ao fazer uma reverência à mim.

Sorrio.

"Até."

"Não demore a aparecer, Ava. Estou com saudade" Olívia confessa sem entrar no quarto dela.

Me afasto do aposento de Kendall quando a mesma já tem entrado e fechado a porta e me aproximo de Olívia.

"Quer entrar?" Olívia me dá espaço na porta.

Assento, passando por ela.

O quarto é o padrão dos hóspedes, bastante espaço, janelas longas, escrivaninha, closet e uma varanda pequena.

As malas já estavam num canto, esperando para serem desfeitas.

"O que há de errado? Essa sua carinha não me engana" Olívia comenta após fechar a porta do quarto e juntar nossos braços, me guiando até a cama grande e confortável do aposento. Acho incrível o jeito que ela me conhece e parece ler meus pensamentos na maioria das vezes. Ela sempre foi como uma irmã mais velha.

Suspiro, jogando meu corpo para trás, ficando confortável na cama. Se Mary ou Nielsen vissem isso, me castigariam.

"Aqui deveria ser meu lar, Liv. Mas sinto... sinto que ... não sei dizer" cubro meus olhos, me sentindo patética. Como que vou assumir uma responsabilidade dessas sem saber nem dizer como me sinto?

"Sente que não se encontrou, é isso?" Olívia apoia uma das pernas na cama e me encara, preocupada.

"Acho que é isso. As vezes eu penso que a minha relação e a de meu pai é apenas uma coisa... superficial. Tivemos o mínimo de contato, é estranho sabe?"

"Deve ser estranho mesmo" Olívia pega uma de minhas mãos e a segura antes de prosseguir: "vocês podem mudar isso, ele é bastante compreensivo e talvez até se sinta assim também, já pensou?"

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