Pancadas

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Rosé fica tonta de desorientação quando acorda. Ela não tem certeza de quanto sono ela adquiriu. É como se ela tivesse acabado de fechar os olhos, apenas para vê-los abertos novamente.

Ela está esgotada e cansada, e seu coração está pesado. Mais pesado do que na noite anterior, quando Jennie partiu em lágrimas aflitas, depois que Rosé decidiu que o caso delas era solidão excessiva, ela certamente se  punirá por ser tão dura. Mas ela não pode se arrepender. Rosé teve que colocar seu pé no chão antes que alguém pudesse pisar nelas duas.

Por mais que tentasse se convencer de que isso não era um erro, ela se perguntou o que teria acontecido se não cedesse tão cedo. Se estivessem em outra situação, ela se pergunta o quanto seria diferente - quão corajosa ela diria para o mundo que se apaixonou? O quão forte ela manteria sua posição para dizer que está apaixonada por Jennie?
Rosé caiu em um sono agitado sem as respostas, e ela acordou, ainda sem respostas. Apenas os resquícios da disputa da noite passada permanecem.

Agora, o amanhecer se aproxima e ela sabe que tem muito o que enfrentar hoje. Isso faz seu estômago revirar e o pescoço enrijecer. Se hoje vai ser difícil, ela se pergunta se conseguirá administrar o amanhã.

Não aguentando mais, ela levanta de sua cama e espreguiça seu corpo cansado que sente uma quebradeira insuportável.

Ela precisa de um banho, mas vai demorar muito. Então ela só decide sair de seu quarto e se refugiar na biblioteca.

Passar pela porta do quarto de Jennie sem olhar para ele é que foi o real desafio. Sempre assim...

Ela sente uma falta esmagadora pela princesa. Mas ela tem que ignorar, é o certo a se fazer.

Quando o dia for se passando, ele não estará ensolarado. O tempo está totalmente pesado, difícil e triste, assim como os sentimentos de Rosé, ou como o coração da princesa Jennie. Que só conseguiu pregar o olho após seus olhos estarem exaustos de tanto chorar, de novo.

Entretanto foram poucas horas de sono, Jennie está acordada há um bom tempo. Tem permanecido na cama, não quis receber seu café, ou água do banho.

Ela passou o dia encarando o tempo lá fora através de sua janela. Diferente de todas as vezes que ela saiu de seu quarto para distrair sua mente de pensamentos ruins, hoje ela pensou e pensou.

Pensou tudo que Rosé lhe disse na noite anterior. Jennie questiona quem parece mais injusto e negativo nessa história, ela por desejar tanto viver algo com Roseanne no cenários que o seu reinado se encontra; Rosé por confundi-la e agir tão rude com ela o tempo todo, ou o fato delas duas não poderem serem felizes juntas pela sociedade privatizar e criminalizar sentimentos tão inofensivos.

Nesses meios a mente de Jennie já chegou a sanidade de tentar convencer Roseanne a fugir com ela e abandonar tudo. Certamente a razão bateu mais rápido nela. Mas não nega o fato que ela seria capaz de tal ato. "Nunca serei uma boa governante mesmo."

A noite cai, e Jennie mal sabe o que a está esperando, já pela manhã ela foi notificada pelo o próprio general Taeyang que seria oferecido mais um banquete para ela, e apesar de sua recusa, foi dito que seria apropriado ela comparecer pois um de seus aliados, o governante de Exgard, rei Seong-hwa estaria presente à mesa com sua primogênita,  para finalmente conhece-la; já que eles não tiveram uma interação adequada ainda desde de sua chegada.

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⏰ Última atualização: Dec 06, 2022 ⏰

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