●𝐷𝑒𝑢𝑥

422 62 33
                                    


tempo é a única esperança de○ ○quem já perdeu os sonhos

Márcia se encontra presa a um caso indecifrável,Eric sujere a ajuda de alguém especial.

Márcia bateu a porta do carro forte de mais porem não se importou. Seus olhos atentos corriam por toda a estrutura para onde foi chamada,viaturas rondaram o local que mais parecia uma cena de filme de terror. O enorme galpão era composto por três grandes portas de ferro,sendo que uma delas estava faltando. Ela franziu o senho enquanto caminhava,parando perto o suficiente da batente da enorme entrada para análisar que uma das dobradiças estava pendurada por um parafuso,o qual ficava bem no meio. O objeto estava meio entortado para a esquerda,ela também pode perceber,depois de se aproximar mais,que marcas de arranhões marcavam o concreto ao lado da dobradiça,e grande parte da dobradica em sí. Apertando a ponta do nariz,Márcia olha para dentro percebendo que Eric caminhava em sua direção em meio ao corredor.

"Isso não é muito estranho?" Ele perguntou se referindo aos arranhões profundos no concreto. Ele toca o local com os dedos cobertos por latex e quando afasta parece que algo fica grudado em seu digito.

"Parece que um animal enorme arrombou essa porta. Isso é póde osso?" Ele perguntou olhando para o que parecia ser pó na ponta de sua luva. Márcia revirou os olhos,hipóteses surgindo em sua cabeça para tentar explicar o que eram aquelas marcas. Eram muito grossas para serem feitas com chave de fenda,mas tambem muito finas para o pé de cabra. Soltando o ar pelo nariz ela abandona a porta adentrando o corredor por onde Eric veio,sendo acompanhada pelo detetive. Ela pegou as luvas de látex e percebeu que lhe era estendido uma mascara de oxigenio. Ela olhou confusa.

"O cheiro dentro é tao forte que três dos nossos peritos desmaiaram,dois então no hospital com virose." Disse rapaz loiro e baixo que lhe oferecia a mascara. Sem pensar duas vezes ela a pegou recebendo um sorriso cumplice do rapaz. Eric a conduziu pelo longo corredor de barro batido e paredes de madeira velha. Márcia pigarreou percebendo o silêncio vindo do homem ao seu lado,ela chamou sua atenção.

"Como você está?" Hesitou um pouco antes de realmente perguntar. Já faziam duas semanas que Gabriela tinha falecido do insendio da floresta e Márcia viu como Eric estava afastado e quieto demais. Ela pode sentir sua dor. Quando mais jovem ela amou uma garota,porém devido a sua mãe ela nunca mais voltou a ve-la. Não era a mesma  coisa pois Lucí está  viva,em algum lugar,já Gabriela nunca mais seria vista. Eric pareceu se alertar com a pergunta e Márcia mirou seus olhos verdes estavam esbugalhados. Quase loucos,Márcia percebeu.

Eric pigarreou nervoso,apertando a ponta do nariz com os dedos.

"Tô… indo." Finalizou e Márcia lhe lançou um sorriso triste,reconfortante.

Assim que ela adentrou o local percebeu uma neblina através das lente da mascara de gás. Não era muito espessa porem ainda dava uma embaçado no campo de visão. A primeira coisa que ela percebeu foi a quantidade absurda de correntes e ganchis penduradas no teto e algumas delas faltavam. Todas enferrujadas.

"Isso por acaso é um…" Márcia começou,porem Eric interferiu.

"Um freezer,sim." Márcia caminhou até o aglomero no meio do local,se aproximando de Albuquerque que tirava fotos. Assim que seus olhos bateram no corpo ela sentiu um arrepio profundo,daqueles que sai de dentro do peito direto para o corpo todo. Era como se fosse lenha de uma fogueira apagada. O corpo estava completamente insinerado,tanto até que não se podia identificar se eram um homem ou uma mulher. O que mais surpreendeu Márcia por o arco de cor preta que rondava o corpo,como chão queimado do que no local onde o corpo estava nao tinha nada,o chão era limpo. A sua volta estava a linha de queimadura preta,em forma de círculo.

𝑬𝒕 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅 𝒋𝒆 𝒅𝒐𝒓𝒔 ...Onde histórias criam vida. Descubra agora