A Companheira Do Original - Concluída

◇Capitulo 4◇

Alyssa narrando

   Saio do Club passando entre as pessoas até chegar no estacionamento, começo a andar em direção ao meu carro, olho pro céu vendo as estrelas, respiro fundo e sinto alguém segurar o meu braço me fazendo parar.
   Por reflexo me viro dando um soco na cara do desconhecido, arregalo os olhos ao reconhecer o meu companheiro.

– Au - fala segurando o queixo, seguro minha mão agora dolorida, parece que eu dei um soco na parede - ótimo soco

– desculpa, eu não... quer saber? Como você chega numa pessoa assim?! - falo arqueando as sobrancelhas e cruzo os braços, o loiro me encara divertido enquanto limpa o sangue no canto da boca.

– então me diga amor, como eu deveria - fala com um sotaque britânico que me fez arrepiar.

– Alyssa Martin - estendo a mão ao qual ele pega levando aos lábios sem desviar o nosso olhar, sinto o meu coração acelerar ao sentir seus lábios ao contato de minha pele, suspiro vendo ele sorrir ladino.

– Niklaus Mikaelson - se apresenta me deixando surpresa, abro a boca apontando para ele só que não sai nada, fecho a boca novamente e abro - tudo bem?

– oh meu Deus - solto um gritinho e tampo minha boca - você é o meu companheiro, o lobo mal

– o lobo mal? Então sabe sobre mim - Klaus fala sorrindo convencido, reviro os olhos.

– impossível né querido?! você transformou o meu primo, matou Elena, fez Stefan desligar a humanidade, levaria a noite toda se eu continuar - começo a caminhar em direção a saída do estacionamento com ele me seguindo.

– e... você não tem medo de mim? - pergunta e identifico uma certa hesitação na sua fala, paro lhe encarando.

– não, porque eu teria? Você não é o vilão da minha história - dou de ombros voltando a andar vendo o seu sorriso que mostra perfeitamente suas covinhas.

– então Tyler é o seu primo - Klaus fala caminhando ao meu lado colocando suas mãos atrás das costas, assinto.

– sim, eu sou filha do Mason, irmão mais novo do Richard e filha de Natalie, irmã gêmea da tia Carol - falo sorrindo pequeno e lhe encaro que faz o mesmo - o que me torna prima de Tyler tanto parte de mãe quanto parte de pai

– nunca imaginei que Tyler teria uma prima tão linda, belíssima, na verdade - Klaus fala tirando uma mecha rebelde do meu rosto, sorrio tímida.

– obrigada - encaro até onde paramos, puxo Klaus até o banco nos sentando - vamos lá, me fale de você, eu quero te conhecer

– eu tenho certeza que você não quer me conhecer - fala frio, suspiro encarando os casais.

– eu tenho uma irmãzinha de 2 anos, ela é muito travessa e fofa, foi eu que praticamente criei por minha mãe não parar em casa, o nome dela é Lydia - sorrio boba ao lembrar da minha cerejinha - desencadeia a minha maldição aos 15 anos, estava dirigindo junto a minha melhor amiga, Leah, quando o meu lado banshee se manifestou, fiquei desnorteada com tantas vozes e capotei o carro, somente eu que sobrevivi - sorrio triste ao lembrar, Klaus entrelaça nossas mãos, lhe encaro - depois desse acidente, Mason vulgo meu pai, me ajudou na 1° lua cheia depois falou com a alfa mais respeitada de Baecon Hills, Talia Hale que me ajudou a controlar a minha loba, eu posso me transforma quando eu quiser mas não só me ajudou a me controlar como também me ensinou coisas importantes - volto a encarar a praça onde toca uma música calma - já minha avó me ajudou com meu lado banshee e alguns ensinamentos, o meu hobby é dançar, gosto de admirar carros e também a arte, minha fruta preferida é morango, minhas bebidas são: vinho e cerveja e meu lugar preferido é Londres - lhe encaro sorrindo e vejo ele retribuir, me viro de frente para Klaus e seguro o seu rosto entre minhas mãos, encaro os seus olhos enquanto acarecio sua bochecha sentindo a sua barba rala - agora, eu quero te conhecer, conhecer o Niklaus Mikaelson, o meu companheiro - falo calma e desvio o seu olhar para os seus lábios avermelhado tão convictos, vejo ele fazer o mesmo, me afasto relutante - e o meu nome completo é Alyssa Rosie Martin...Lockwood

– tudo bem, por você eu faço tudo - Klaus fala beijando o dorço da minha mão, sinto o meu coração se aquecer - tudo começou...

(...)

– 1° sua mãe é uma vadia - damos risada, me levanto e fico na sua frente - 2° eu gostaria que um certo lobo mal me convidasse pra dançar - estendo minha mão em sua direção, Klaus pega se levantando e me gira rodeando a minha cintura com um braço colando o meu corpo ao seu, deposito a minha mão esquerda no seu ombro e começamos a dançar calmamente no som de Thousand Years.

– essa bela dama gostaria de dançar com esse cavaleiro? - sussurra no meu ouvido me fazendo se arrepiar, sinto ele sorrir me apertando mais ainda junto ao seu corpo.

– seria um grande prazer - sussurro de volta ao pé do seu ouvido sultindo o mesmo efeito.

   Dançamos mais um pouco, riu das péssimas piadas de Klaus e aproveitamos a companhia um do outro.
   Para finalizar a dança, Klaus segura debaixo do joelho e inclina o meu corpo, sorrimos um para o outro e vejo o quanto estamos próximos, voltamos na nossa posição inicial.
   Não nos separamos, acarecio a sua bochecha e o vejo fechar os olhos aproveitando, sorrio ladino vendo ele abrir novamente enquanto coloca a mão sorrateiramente na minha nuca e entrelaçando nos meus fios de cabelo.
   Observo os seus lábios entre abertos e me entregando ao desejo, lhe beijo calmamente sendo retribuída, entrelaço o seu pescoço sentindo ele abraçar a minha cintura com o outro braço nos aproximando mais ainda quase nos fundindo.
   Aprofundamos o beijo começando a ficar quente e selvagem, puxo o seu cabelo o sentindo aperta minha cintura, relutantes nos separamos ao sentir a falta de ar.

– amanhã... no meu apartamento ... - Klaus me beija, dou risada me separando - as 19h, sem atrasos

– okay minha rainha - me puxa para mais um beijo e me entrego.

– estar ... tarde ... preciso ir - falo entre os beijos e Klaus me encara emburrado - cadê seu celular? Preciso salvar o meu número

– aqui - me entrega e rapidamente salvo o meu número enquanto Klaus acarecia a minha cintura - irei levar você até sua casa, está tarde e é perigoso para uma dama como você

– uma dama que sabe se defender - coloco o meu dedo no seu peito - antes preciso pegar o meu baby no Club

– o seu baby? - pergunta com ciúmes, dou risada começando a voltar pelo caminho que fizemos.

– o meu carro, Sr. Ciumento - falo dando um beijo na sua bochecha o vendo desmanchar a carranca.

– eu não sou ciumento - Klaus fala começando a correr atrás de mim.

– não!! Nik, não - gargalho alto pelas cócegas chamando atenção indesejada - tá bom, tá bom

   Nos encaramos sorrindo antes de nos beijamos novamente mas esse beijo foi diferente, tem sentimentos de ambas partes, sorrio entre o beijo ao percebe que não sou a única que estou me apaixonando.
   Isso é loucura por eu conhecer Klaus somente a algumas horas, mas não é impossível por sermos companheiros.

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