Altivez | Michael Jackson

Capítulo 45

Petra Pritchett
29 de Dezembro de 2004
Empire Richards
08:32

 Vamos Petra... você tem que fazer isso.... ele vai a matar, vai matar a todas e eu não posso deixar! Já chega! Olho para River e ela faz um bico para mim. Olho para a porta de saída e em seguida olho para ela que acena positivamente. Meline acaba de acordar do desmaio. Patrice esta sentada com ela no chão. Passo a mão pelo cabelo de Patrice para chamar sua atenção e aponto para River e Jéssica que estão bem perto de Frances, da saída e de Anely

 Patrice entende o recado e leva Meline com ela até River e Jess. River acena negativamente para mim e chora. Aceno positivamente com a cabeça para ela e que finalmente assente... ela já entendeu que o plano é tirar todas daqui assim que tiver chance 

– Juan - chamo por ele que estava prestes a cravar uma faca em Anely mas, para assim que digo seu nome. Ele se distancia de Anely que esta deitada sobre o chão completamente em choque olhando para cima. Ela move sua cabeça em nossa direção e com um olhar distante o observa se aproximar de mim

– Como sabe meu nome de batismo? - ele pergunta firme e para a um passo de mim e com um aceno ele pede com que todos mirem apenas para mim... Isso tem que dar certo. A minha vida não importa, eu só quero que elas saiam daqui!

– Esse V em seu rosto foi feito por mim meu anjo! - digo enquanto coloco as duas mãos na cintura – Eu sou a víbora! - digo firme a ele que arqueia uma das sobrancelhas e olha para os homens que estão ao nosso redor e com um sorriso vitorioso olha para mim

– Tenho um trabalho bem melhor para vocês! - ele diz ainda com um enorme sorriso em seu rosto – Gosta de bater em bando, não é? - ele pergunta com um certo humor em sua voz... eu, Daniel, Apolo e James batemos em Juan até acharmos que ele não sobreviveria. E caso sobrevivesse, fiz um V em sua bochecha direita exatamente para o marcar caso conseguisse sobreviver... Juan havia abusado e matado Laura, a primeira esposa de Daniel, eu não poderia deixar isso barato

– Eu adoro bater em bando, principalmente quando são vermes como você. Eu e meus amigos adoramos! - meu rosto vira de uma vez com o tapa que levo no rosto. Sinto meu sangue ferver. Volto a o encarar. Sorrio para Juan que morde a boca com força – Pode até me jogar desse edifício, não vai apagar o fato de que você é um perdedor! - digo ainda com um sorriso no rosto e empino meu nariz

– Larguem as armas! - Juan diz calmamente. Cada um joga a arma para longe – Vamos dar a Víbora o que ela realmente merece, vamos dar a ela tratamento especial e a chance de lutar - por sua vida, a mesma chance que – Ela me deu e eu dei a Laura, ela era deliciosa! - ele gargalha... maldito. Essa frase foi a mesma que disse a ele... minha mente repetiu junto com ele automaticamente

– Nove contra uma? - pergunto sarcasticamente para ele que olha para o chão e respira fundo – Vai ser moleza! - dou um sorrisinho de lado para ele

– Não vou sujar as minhas mãos com você! Tenho outras prioridades! - Juan diz se virando... Anely, River, Jéssica e Patrice já não estão mais aqui. Ele olha para mim com uma raiva em seu olhar – Eu sou seu pior pesadelo Petra! Se não morrer pelas mãos deles! EU MATO VOCÊ PESSOALMENTE SUA LOIRA BURRA! - ele grita e corre até a saída

 Devagar cada um dos homens se aproximam. Preciso ser rápida... Desço as duas mãos até meus coturnos e tiro duas seringas e uma pequena e afiada faca. Sempre levo meus bebês para todos os lugares. Cravo as duas seringas com anestésico em um homem muito alto enquanto passo a faca no pescoço de um homem de estatura mediana. Sequer reparo em seus rostos. Um homem ruivo e baixinho me agarra por trás na intenção de me segurar para que os outros cinco consigam me bater. Cravo a faca incontáveis vezes nele em várias partes. Ele me solta... Completamente fora de mim eu os atinjo... cada um... sinto tudo rodar e caio de joelhos....

 POR ISSO NÃO POSSO FICAR COM VOCÊ! VOCÊ É MÁ! COMO EU ME CASEI COM VOCÊ? COMO? PETRA, O MUNDO JÁ É UM LUGAR HORRÍVEL, VOCÊ FAZ PARTE DISSO! EU QUERO O DIVORCIO E QUERO VOCÊ FORA DA MINHA CASA! NÃO QUERO MAIS VER VOCÊ! COMO PUDE ME APAIXONAR POR UM MONSTRO? - a voz de Michael ecoa sem parar pela minha mente... não mato ninguém desde o dia que ele me pediu o divorcio.... tudo esta girando... aos pouco minha visão volta ao normal. Olho ao redor... eu fiz de novo... largo a faca... é, eu realmente sou um monstro.

Anely James Jackson
09:05

 Estamos escondidas na sala de River. É uma enorme sala com uma janela enorme de vidro que vai de um lado a outro da sala presenteando a quem esta dentro uma vista linda da cidade. River esta tirando a bala de Jéssica, ela esta bem tranquila. O prédio todo estava vazio por sorte. Ninguém se feriu a não ser quem estava lá em cima conosco. Patrice esta tentando ligar para Daniel e Meline esta cuidando de Frances

 Eu estou sentada no sofá perto da porta... eu não posso continuar aqui sabendo que ela esta lá em cima dando a vida por nós... me levanto lentamente e vou até a porta. Destranco e saio. Corro pelo longo corredor até a porta que da até as escadas. Subo as escadas o mais rápido que consigo. Escuto um choro alto... é ela! Abro a porta. Ela esta sentada no chão no meio dos corpos. Ela matou a todos?

 Petra grita desesperada como se o sangue que cobre seu corpo fosse fogo. Ela leva a mão até a cabeça e chora muito mas muito alto. Devagar vou até ela. Me agacho em sua frente. Ela me olha de um jeito, eu nunca vi essa mulher assim. Nunca imaginei ver ela assim

– Eu sou um monstro - chora desesperadamente enquanto passa as mãos sugas de sangue por seu rosto que já estava coberto de sangue. Ela esta completamente ensanguentada mas não tem nenhum machucado... são o sengue deles 

– Você não é um monstro Petra! É uma heroína! - digo firme a ela e a abraço – Você não é um monstro! - choramingo. Ela me abraça de volta e ainda chora. Escuto passos... River e as meninas estão aqui. River se agacha perto de nós e coloca seus braços ao nosso redor. Patrice, Meline, Jéssica e Frances fazem o mesmo. Meu bebê se mexe dentro de mim. Sinto uma alegria fora do comum. Eu estou viva! Estamos vivos!