Tiago - Serie Laços Reparados - Livro 2

Capítulo 5

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AGORA CHEGA DE PAPO BORA DE CAPITULO

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Tiago

Do momento da decisão tomada chegar aqui onde estamos foi um verdadeiro caos, Vitória bateu o pé e decidiu que viria comigo para ajudar com as crianças, mais se bem conheço a minha irmã ela quer mesmo é o caos e eu sou um capacho dessas mulheres e papai não manda mais que eu naquela casa.

As crianças estão eufóricas e não posso nem julgar, afinal até eu estou ansioso com essa nova fase.

— Podemos aprender a surfar?  — Camila diz olhando um panfleto enquanto esperamos Grace

— Podemos pensar — Respondo.

— E fazer a trilha dos vulcões desativado? — Lorenzo pergunta

— Também vamos pensar sobre isso. Crianças não precisamos fazer tudo de uma vez, nós vamos morar aqui no Havaí, não estamos de passeio.

— O pai de vocês tem razão — Arqueio a sobrancelha espantado — O que? — Vitória pergunta e as crianças riem.

— Você concordou com o papai titia — Lorenzo avisa e ela faz careta.

— Crianças escutem a titia, quando é sobre vocês o papai sempre tem razão — Ela diz abaixada na altura deles, os dois concordam.

— E quando é sobre você? — Pergunto e ela revira os olhos.

— Sou maior de idade e você está sempre errado e eu certa. — Ela conclui.

— Dezoito anos não te faz maior de idade, e muito menos madura. — Retruco — Enquanto estiver aqui, com a gente, eu mando. Ou se não ligo para o papai.

— Vai ligar pro papai, é? — Ela ri — Prometo me comportar com você — Ela diz e não acredito nem um pouco nessa promessa.

— Tia Grace — Camila grita e corre pulando nos braços da minha amiga que gira e ri com ela, Lorenzo já está no colo do Touff e os dois conversam como se tivessem a mesma idade.

Olho em volta achei que Samyra viria com eles, pelo menos foi o que Grace tinha dito.

— Procurando algo maninho? — Vitória questiona do meu lado

— Sim a minha sanidade para lidar com você — Respondo e ela me mostra a língua, comprimento Touff e Grace que não desgrudam das crianças.

— E ai tudo certo com a viagem? — Touff pergunta e concordo, Lorenzo desce do seu colo e vai com as meninas na frente.

— Como ela está? — Pergunto.

— Está bem, se soltando mais, claro que por causa da sua religião ela nunca será como as nossas meninas, mais depois que conheceu minha mãe e minha sogra, ela já conversa mais, já sorri mais — Ele conto e tudo o que consigo imaginar é o seu sorriso.

Os olhos que nunca deixaram a minha mente, que é como despisse a minha alma, a necessidade que tenho em proteger, e cuidar como se a sua felicidade dependesse exclusivamente de mim, é algo que me assusta, algo que jamais senti e que acredito que jamais irei entender.