Capítulo 1

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A inocência pode crer, as vezes muito sem querer, muito além do seu olhar e que seus olhos enxerguem a esperança igual o olhar de uma criança.

Hoje, por incrível que pareça, o dia não estava o mesmo terror dos céus vermelhos e gritos de medo e pavor aos arredores de Millerville, tudo e todos aqueles que vivem no planeta Aurora aparentavam estar tranquilo depois de tantos anos mas, infelizmente os moradores que restaram naquela imensa cidade tinham razão em desconfiar se isso não era um plano terrorista dos demônios que perseguiam os anjos mais fracos, alguns clamavam e outros apenas tinha esperança que a PAZ estava mais perto do que nunca esteve antes.

Num campo distante vivia uma linda família onde a única coisa que se preocupavam era em ser felizes com fé, no meio de tanta dificuldade ainda tinha risos que contagiava a todos, a bondade e a inocência daquela família muito unida era caçada pelos Demônios, virtude que os Anjos sempre protegeriam como ninguém ia proteger.

Hope Cavendish era uma sábia mulher e muito sensitiva, sabia sempre quando algo ia dar errado ou que estava predestinado a ter caminhos duvidosos sem parecer e nesse dia tranquilo não foi diferente, ela sabia que aquela paz era falsa poças de água, além de sujas tinham o costume de evaporar rápido.

A mulher olha para sua mala de roupas costurada pela sua mãe e lembra de um presente havia ganhado pela matriarca há anos atrás, quando o terror em Millerville começou e junto com esse objeto veio uma promessa que só ia presentear a quem fosse responsável para usar.

Como uma tradição, Hope já usou este presente, agora era a sua vez de passar adiante para algum de seus quatro filhos.

O sentimento em seu coração não pensou em Akin que era valente como o significado de seu nome, não esboçou nenhuma emoção ao pensar em Noah que era racional porém maturidade ou Misha que deixava sua razão se calar para dar ouvidos a emoção muitas vezes, por mais que que são seus filhos mais guiados pela ciência ou teorias conspiradoras mas seu coração aqueceu ao pensar em Louise, A garotinha que acreditava em anjos assim como a mãe!

-Louise, Filha!

Hope chama pela filha que desenhava uma linda anjo em um pedaço de papel velho, ao ver o que a filha desenhava com tanto amor não teve dúvidas que fez a escolha certa.

Louise logo parou de desenhar e olhou para a sua mãe com os seus olhos verdes como de uma esmeralda e seu sorriso mais lindo que os raios solares, seus cabelos ruivos estavam presos num penteado rabo de cavalo, juntamente de seu rostinho branco como a neve, as suas sardas também fazia parte de seu sorriso inocente.

-Pois não, Mãezinha?

Louise era radiante como uma verdadeira querubim, respondeu o chamado da mãe com o mesmo sorriso lindo.

-Preciso conversar com você!

A mãe dos quadrigêmeos alerta e logo escuta o filho mais levado rir da irmã que nasceu primeiro.

- OLHA NOAH, A LOLO VAI APANHAR!

-Deixa de ser idiota Akin, a mãe não mata nem galinha!

Hope deu um tapa pequeno na testa e riu dos irmãos, não tinha jeito para Akin e Noah já que eles eram pior que cão e gato mas se amavam acima de tudo. Noah era o irmão que leva tudo ao pé da letra e odeia contato corporal e Akin amava essa característica de seu gêmeo idêntico para sacanear.

Louise acompanhou a mãe até o quarto de casal e sentou na cama esperando a mais velha tirar as tralhas e roupas da mala, se surpreendeu ao ver que saiu um vinagre vencido, mas lembrou que a sua responsável era meio imprevisível e deixou passar batido.

A Protegida - Anjos Entre Nós Onde histórias criam vida. Descubra agora