Cavaleiro Negro

capitulo 8

Ando para trás tentando fugir dos cavaleiros mas paro ao bater contra algo.

Olho para cima e vejo a cabeça do cavalo com capa, meus olhos se enchem de lágrimas e eu volto correndo para o meio do círculo.

Escuto um rosnado e vejo olhos vermelhos me olhando, olhos esses que eu conheço faz muito tempo.

Dou um suspiro de alívio e tento correr até ele mas a corrente de um dos cavaleiros em minha cintura me impede.

Sou puxada e grito, sentindo meu corpo voar. Espero o impacto com o chão mas só sinto braços rodearam minha cintura.

Sinto algo dentro de mim pedindo para sair e aos poucos sinto outra pessoa no comando de meu corpo.

Tento mecher meu corpo mas só consigo dor mental por isso, meu corpo começa a rir e os cavaleiros me olham estranho.

Eu: Andus - digo seu nome com uma voz que não pertence a mim - mate-os.

A criatura de olhos vermelhos sai da floresta e eu só consigo olhar ela atacar  os cavaleiros.

Andus

O cavaleiro saca sua espada e começa a lutar com Andus, meu corpo estica uma mão  e várias raízes pontiagudas começam a prender o cavaleiro que me segura, que vai ao chão.

Saio do cavalo e ando calmamente até o centro do círculo, olho para os cavaleiros e os vejo tentando matar Andus.

Meus cabelos começam a se mexerem  e logo vão até os cavaleiros, pego cada um deles pelo pescoço e os tiro do chão.

Andus se senta ao meu lado e lambe meu rosto, escuto outros cavalos chegando e logo vejo o rei e a rainha junto com um exército de soldados.

Sorrio maldosa e olho para todos que me olham em choque. Tento falar alguma coisa mas meu corpo não me obedece novamente.

Eu: bom como já estão todos aqui - começo passando a mão na juba do Leão ao meu lado - acho que já posso chamar os outros - SERIS, CROEN apareçam.

Logo escuto um grito agudo e uma enorme fênix negra aparece, pousando ao meu lado. Outro rosnado é escutado e uma besta totalmente preta com vermelho aparece. Ela anda calmamente até mim e se deita aos meus pés.

Croen

Seris

Vejo o rei e a rainha me olharem chocados e dou uma risada psicótica. Patéticos!

Eu: matem todos meus amores - mando seria - mas deixem o príncipe herdeiro para mim.

Meus monstros correm até os soldados e começam a atacar, vejo a cena sangrenta em minha frente e me desespero.

Tento novamente tomar o controle de meu corpo e quando estou quase sem forças para continuar me vejo no controle novamente.

Eu: PAREM - grito e de imediato eles vêm até mim novamente.

Coloco os cavaleiros novamente no chão e olho os soldados vendo que não tem nenhum morto.

Eu: me desculpem - peço triste - não sei o que aconteceu.

Xxx: pois eu sei - vejo uma fumaça negra sair de mim e se formar com a minha imagem em minha frente - eu sou Aria, a deusa negra e sou sua forma negativa. Quando você estiver em perigo eu assumirei o controle de nosso corpo e  matarei aqueles que tentarem nos ferir.

Meus olhos devem estar arregalados agora, isso já é demais para mim.

Eu: então você é uma deusa!? - pergunto e afirmo ao mesmo tempo.

Aria: não, nós somos uma deusa - fala me deixando mais perplexa ainda - eu sou sua forma má. E quero matar nosso marido - olha para o cavaleiro que me segurava.

Eu: isso é demais para mim - pego Aury e me sento em um tronco caído - eu só quero ir para casa.

Aria ascende e entra dentro de meu corpo novamente. Vejo a fênix se abaixar ao meu lado e a voz de Aria me manda subir.

Subo nela com cuidado e ela levanta vôo. A sensação de voar em uma fênix é muito diferente de voar com minhas próprias asas, ela voa com rapidez e agilidade.

Logo chegamos ao castelo e eu desço, olho para Seris e lhe dou um sorriso triste.

Eu: me desculpe por hoje, não queria fazer vocês aparecerem atoa.

Seris: não tem problema minha rainha, isso serviu para nos apresentarmos formalmente - diz com voz suave - sempre que precisar não exite em pedir a nossa ajuda ou a de Aria, ela nasceu de você e isso faz vocês serem extremamente poderosas.

Assinto e entro no castelo, indo diretamente para o meu quarto.
Me deito na cama e adormeço, pensando nas consequências de hoje.