Eva é descrição da vida, todos que a vêem comprovam isso.
Vivendo em um orfanato dentro de sua vila, ela nunca visitou a tão temida e falada floresta negra, lar dos cavaleiros negros.
Eva nunca foi normal, desde criança tem seus poderes para se defe...
No dia seguinte, acordei sentindo alguém me observar, fiz meu cabelos se moverem e os enrolei ao redor da pessoa.
Me sentei calmamente e olhei para o lado, vendo a rainha me olhando surpresa. Arregalei os olhos e tirei meus cabelos, sorrindo arrependida.
Eu: desculpa, estou meia paranoica depois de ontem - murmuro baixinho .
Rainha: tudo bem querida, todos têm seus problemas - fala misteriosamente e com uma cara distante.
Eu: uma coisa que eu não entendi - começo a olhando curiosa - a minha outra eu me disse que meu marido é o cavaleiro negro, então os seus irmão também são. Junto com eles aquele dia na caixa de madeira, estava uma mulher e ela parecia muito apegada a um dos cavaleiros, quem é ela?
Rainha: aquela era a princesa Cristiane - fala me fazendo ficar confusa - quando uma pessoa se acasala com um cavaleiro, ela ganha uma segunda forma, assim poderá sair com o companheiro e não ser reconhecida, evitando assim,as tentativas de morte.
Murmuro em entendimento e me levanto vagarosamente da cama, uma rajada de vento entra pela janela e me faz arrepiar, me enrolo em meus cabelos e ando até o banheiro.
Tomo um banho de gato e me arrumo, visto um vestido vermelho escuro e coloco minhas sapatilhas.
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Coloco a tiara de princesa em minha cabeça e saio do quarto, seguindo a rainha.
Andamos um pouco e logo chegamos a sala do café, onde o resto da família real estava.
Me sento ao lado de Jason que me encara sem expressão, mas posso jurar ter visto um brilho estranho em seus olhos.
Coloco um pouco de pão e vinho, comendo devagar e olhando para todos os lados, procurando por Ella, mas não a vejo e me preocupo.
Me assunto ao sentir algo lamber meu pescoço e olho para cima, vendo Cérbero me olhar.
Eu: oi meu amor - beijo seu enorme focinho e faço um carinho em sua cabeça.
Ele parece querer brincar mais, mas somente me lambe mais um pouco e se deita ao meu lado.
Eu: onde está Ella? - pergunto olhando todos na mesa - não a vejo por aqui.
Príncipe Carlos: ela está onde deveria desde o início - me responde - na cozinha.
Me levanto abruptamente e começo a andar em direção a cozinha, comer lá é melhor do que comer nesse ninho de cobras.
Ignoro os chamados e continuo andando até que sinto alguém agarrar meu braço, olho para trás e vejo Jason.
Eu: me solte - peço calma, não vou me irritar atoa, não gosto de confusões.
Jason: volte para a mesa - pede, sua voz sai dura e sombria.
Eu: não - falo simplesmente.
Ele bufa e seu rosto fica vermelho, provavelmente de raiva.
Sinto meu mundo rodar e me vejo de cabeça para baixo, no ombro de Jason.
Eu: me põem no chão - começo a bater em suas costas quando ele começa a andar por corredores.
Jason: quieta - manda batendo em minha bunda, o que confesso que doeu um pouquinho.
Estico as mãos e uma das plantas presas a parede começa a se mexer, quando suas raízes começam crescer e vir até nós, Jason coloca alguma coisa no meu braço e meus poderes param de funcionar.
Jason: chega de truques - ri malicioso.
Eu: tira isso de mim Jason! - começo a me desesperar, não sei para onde ele tá me levanto e nem o que esse cara vai fazer comigo.
Ele continua andando e derrepente para em frente à uma porta preta com uma caveira dourada.
A porta se abre e vejo um quarto escuro mais normal, o alívio que se formou em mim não dura muito, já que logo sou algemada em uma cama.
Meus braços estão presos acima da minha cabeça e minhas pernas ao lado da cama, me debato tentando de alguma forma soltar as correntes, mas só consigo avermelhar minha pele.
Jason: não diante tentar - me olha malicioso - elas só se abrem se eu quiser.
Eu: me solte Jason - peço o mais doce possível - isso está me assustando.
Jason: mas porque? Vamos nos divertir tanto aqui - me olha sorrindo, um sorriso verdadeiro.
Estreito os olhos e ele vem em minha direção, Jason sobe na cama e fica por cima de mim, sua mão afasta meus cabelos do pescoço e beija o lugar.
Um arrepio sobe por minha espinha e sinto uma sensação diferente. Minha barriga borbulha e meus pés se contorsem.
Seus beijo sobem para a minha orelha, onde ele morde e chupa, depois volta para o meu pescoço, onde fica por um tempo, até se afastar e me olhar.
