Eu tentei ligar para o Akira novamente, mas ele não atendeu. Eu insisti várias e várias vezes eu acho que liguei umas 38 vezes, e nenhum sinal dele. "E se eu procura-lo nas lanchonetes?" Pensei. Primeiro passei no McDonald's e nenhum sinal dele, e eu não tenho coragem de perguntar para as pessoas, passei por um restaurante de rámen e também não tinha nenhum sinal dele. Passei pelo Bob's e percebi que tinha um cara que de costas parecia o Akira e tinha uma mochila parecida como a do Akira. tinha um cara ao seu lado sentado, era branco, usava um chapéu coco, pelo que parecia estava de paletó. Eu fiquei olhando pelo painel de vidro, eu esperei o cara sair, não queria atrapalhar a conversa, por mais que eu estivesse interassado nela.
O cara finalmente saiu ele usava óculos escuros, parecia ter uns 40 ou mais. Finalmente entrei, me aproximei devagar...
- Akira?!
-Ah- Hi-Hiroshi oi err... Ele estava nervoso.
- Não era para você estar na faculdade? Porra cara fiquei muito preocupado com vc!
- Não não é o que está pensando, olha eu comprei alguns presentes para você-
Ele pegou duas sacolas uma era da Shein a outra eu não sei, olhei para ele sério, mesmo feliz pelos presentes.
- Muitíssimo obrigado, mas não tinha necessidade disto.
- Tem sim. Ah, quem era aquele cara? Ele é meu pai biólogico, ele vai pagar a minha faculdade e resto.
- Ah, então eu vim atoa...
- Olha, eu estou muito feliz por ter se preocupado comigo. E não se preocupe eu sei cuidar de mim mesmo.
-Ah...
- Sentesse vamos comer aqui mesmo. Está com fome?
-Um pouco.
Sentei na cadeira ao lado dele. Ele me olhou nos olhos por alguns estantes, ele estava sorrindo! Isto é bom não é?
Comemos o lanche e tomamos milk shake.
-Ei que tal darmos uma volta na praça?
- Eu acho uma ótima ideia!
Aceitei sem pensar duas vezes.
Nos levantamos, ele pagou o lanche e nós saímos.
(Fotos de praças em Hong Kong)O clima estava ótimo. Caminhamos juntos tranquilamente, o nosso silêncio era agradável ao invés de constrangedor, as vezes nossas mãos de encostavam por que estavamos muito perto um do outro, parecia e estava muito feliz e isto me alegrou também, nada melhor do que uma caminhada tranquila com uma pessoa agradável. As vezes ele olhava mim e sorria durante a caminhada. Incrível a cada segundo fico mais obcecado por ele.
- Ei, vamos nos sentar um pouquinho.
Disse apontando para um banco vazio.
- Claro.
Nos sentamos, e ele ficou me olhando parecia querer falar algo mas não falava.
- Me fale outras coisas que você gosta além de mitologia, história, livros e romance.
Ele finalmente falou.
- Nossa parece que você está me dando uma ordem.
Eu disse com um tom zombeteiro e ri.
- A-ah! não não é isso e-eu...
Ele levou a sério mesmo.
-Nossa não tá tudo bem calma. Eu gosto de animais, eu já pensei em ser veterinário. Eu também gosto de suspense, ouvir músicas, tirar fotografias (era um hobbie mas a minha câmera quebrou e não conseguia tirar as fotos do jeito que eu queria).e você?
- Ah, eu gosto de artes marciais, teórias sobre a origem de tudo, eu gostava de política e sonhava em ser presidente, também gosto de animais mas os meus preferidos são felinos.
- Caramba, que legal Akira!
Ele sorriu,olhou nos meus olhos, ele parecia curioso, como se estivesse olhando o fundo da minha alma, e estava se aproximando, e eu só entrei no clima, não me aproximei mas eu não fiz nada naquele momento eu só estava consentrado em seus olhos verdes.
-Com licença...
Nos afastamos imediatamente. Era uma criança perdida, tinha características asiáticas, cabelo preto liso e olhos castanhos, usava um vestido vermelho com listras verde limão. "Pelos deuses, eu ia beijar o Akira em público! E se fossemos atacados por um grupo homofóbicos? É realmente foi bom esta garotinha aparecer" pensei.
- Ah, você está perdida. Vamos te ajudar a encontrar seus pais.
- I-isso mesmo. Vamos lá
Levantei nervoso, Akira levantou calmante como se nada tivesse acontecido. A criança segurou a minha mão, e disse morravam mais ou menos á uns quatro quarteirões. E lá vamos nós levar a criança. O caminho foi meio cansativo e constrangedor por causa do nosso quase beijo.
Ela achou o prédio e pediu para o porteiro abrir para ela, o porteiro parecia desconfiado, eu também desconfiaria dois caras adultos que nem são os pais da criança e nem são parentes a leva de volta para casa. Quando a garota entrou nós voltamos a praça, o caminho foi silêncioso, acho que ele também ficou confuso pelo nosso quase beijo.
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O Assalto Inesperado
Lãng mạnOlha é simplesmente uma ideia idiota minha aonde a inspiração veio de um vídeo onde um caixa beijou o assaltante. Então eu pensei "CARAMBA EU PRECISO FAZER UMA HISTÓRIA DISSO." Enfim... Espero que gostei, simplicando é um romance gay criminal só iss...