Visita inesperada

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©Essa história foi escrita por Kaline Bogard sem fins lucrativos, feito de fã para fãs. Cópia parcial ou total, assim como o uso do enredo, está terminantemente proibido. Plágio é crime.


* Não foi betado, perdoem os erros.

* Terá cinco capítulos, alguns com cenas bem fortes. Se é sensível ao conteúdo dos avisos/tags, não leia.

* Baseado em um programa de fatos reais do ID com o mesmo nome

Divirta-se!


***


Kiba nem acreditou quando chegou em casa. O alívio foi tão grande que o fez suspirar e o lembrou do porquê se prometer várias e várias vezes não sair de casa sem o marido. E o motivo podia ser dividido em: os dois filhotes pequenos e a falta de noção de Kiba que se empolgava com as compras, o que lhe rendia várias sacolas para carregar.

— Tadaima — falou para a casa vazia, tirando os sapatos no genkan e largando as sacolas por ali mesmo.

— Tadaima! — Masako repetiu cansada, também tirando os sapatos e indo sentar-se no sofá. A menina era uma pequena Alpha de cinco anos, mas o passeio esgotou as forças infantis.

No colo de Kiba, Kaoru não parecia tão afetado, o garotinho Beta de dois anos tinha privilégios: passava a maior parte do tempo nos braços do pai.

— A gente só ia almoçar no shopping! — Kiba resmungou olhando o resultado das compras — De repente surgiu um monte de sacolas nas minhas mãos...

Ponderou por alguns segundos se Shino ficaria muito "bicudo" com seus gastos não planejados. Havia um acordo entre eles sobre quantos por centos do salário iriam gastar com coisas supérfluas. Shino era um professor pesquisador da Universidade de Konoha, ganhava o suficiente para o casal ter uma vida confortável, embora estivessem longe de serem ricos. Kiba era um autor de livros infantis. Sua principal saga contava com uma tiragem regular de reedições anuais, pois era muito utilizada pelas escolas, principalmente as de Jardim de Infância, fato que não inflava a conta bancária, nem o fazia um autor de best sellers, apesar de ajudar bastante com os gastos.

— Papai se empolga muito demais — Masako criticou.

— Ah, nem vem! Quem pediu aquela pelúcia de morango ali, hum?

A menina não respondeu. Apenas mirou Kiba com um par de olhos escuros cálidos, capazes de desarmar qualquer resmungo ou sermão. Acabou fazendo o Ômega rir divertido.

— Vai tomar banho de chueiro, ranhenta. Enquanto isso eu dou alguma coisa pro seu irmão comer.

— Sim, senhor! Pode assistir desenho depois?

— Pode.

Kiba assistiu a filha levantar-se para obedecê-lo, já bem independente para a idade e alta para alcançar o registro. Assim que a pequenina subiu as escadas, ele levantou-se com Kaoru nos braços e foi para a cozinha. Colocou o menino na cadeirinha infantil e preparou um pouco de papinha para ele, uma prática que ajudava a manter o menino bem alimentado, pois Kiba alternava a papinha com as refeições sólidas. Ainda era cedo demais para o jantar, mas conhecia bem o filhote. Sabia que aquela barriguinha gostava de ficar bem cheia.

Terminava de dar as colheradas para o Beta quando Masako entrou na cozinha, cheirando a banho recém tomado. Vestia roupas caseiras e confortáveis, muito autossuficiente no auge dos seus cinco anos de vida.

— Tem onigiri na geladeira. E suco de tomate — Kiba orientou — Vou dar banho em Kaoru.

— Tá bom!

O seu pior pesadelo (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora