Capítulo 05

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Savannah me olhava apreensiva e com medo, sua mão tremia e estava suava.

- Ei pequena - fiz carinho no seu cabelo - Não
precisa ter medo, ok? - segurei sua mão e ela
concordou.

- A Sav vai contar tudo, mas eu posso pedir um
favorzinho? - pediu e eu concordei - Me abraça? -
vi seus olhos lacrimejar e a puxei para um abraço
apertado.

- Eu estou aqui, pode chorar o quanto quiser - ela
me apertou mais em meio ao choro - Bote tudo para fora, chore o quanto quiser, não guarde mágoas dentro de você pequena.

Ela chorava e eu escutava seus soluços e engasgos, a abraçava mais apertado para passar a segurança que por algum motivo, senti que a mesma não tinha dentro de casa

- Quer contar agora? - perguntei quando a mesma
se afastou me olhando - Sim?

- Sim - falou fungando

- Não precisa ter medo, estou aqui e não irei te julgar - beijei a costa de sua mão e ela concordou

- A Sav não é feliz com os papais dela - falou
fungando e com a voz diferente por conta do choro recente - A irmã da Sav se suicidou - falou e eu fiquei em choque, as lágrimas dela voltaram a cair

- Eu nunca soube o motivo, a minha irmãzinha
era tão feliz e sorridente - ela sorriu fraco - Mas
no outro dia, ela foi encontrada morta... - Savannah não conseguiu continuar e suas lágrimas voltaram a cair fortemente.

- Calma - a puxei para um outro abraço - Shhhhh,
Não precisa contar se não quiser, eu sei que
esse assunto é delicado, se quiser pulá-lo eu vou
entender - ela soluçou - Shhhh, o Josh está aqui - a abracei apertado

- A mamãe e o papai falam que ela se matou por
conta da Sav - voltou a chorar escandalosamente
e me aperta mais, a abracei com a mesma
intensidade.

Como alguém tem coragem de culpar uma pessoa
como minha pequena a uma atrocidade dessas?

- Inspira - me afastei um pouco e coloquei minha
mão no meio dos seios dela - Respira - ela soltou o
ar, ainda soluçando - Inspira - puxei o ar junto com ela - Respira - sorri, ela se sentou com uma perna de cada lado do meu corpo e deitou a cabeça em meu peitoral

- A mamãe bate na Sav, com objetos que doem
muito Joshy - falou sem me olhar e eu fiz carinho
na costa dela para ela se acalmar - O papai já tocou - falou sussurrando

- Tocou em quê? - perguntei e senti as lágrimas
molharem minha camisa - Em quê princesa?

Ela me olhou e soluçou, um choro dolorido

- Ele tocou na... - ela não conseguiu terminar e
voltou a chorar fortemente. Ele não pode ter feito o que estou pensando

- Ele te abu-abusou? - gaguejei e ela me apertou
mais - Calma - a abracei apertado - Shhhhh - sussurrei no seu ouvido, tentando a acalmar - Josh está aqui

- Doeu muito Joshy, muito - falou dolorida e eu
afaguei seus cabelos.

- Já passou, o Josh não vai deixar acontecer de novo, não vai - abracei seu corpo e deitei na cama com ela

Acabei de acordar e vi o sol fraco pela imensa janela a minha frente. Minha pequena dorme tranquilamente em meus braços. Como alguém consegue fazer mal a uma coisa tão graciosa como ela?

- Vamos acordar pequena? - fiz carinho no seu rosto e ela foi abrindo os olhos devagar - Boa tarde - sorri e ela sorriu de volta

- Oi - falou fraquinho

- Nós temos que ir embora - fiz carinho no cabelo
dela e a mesma me olhou com os olhos arregalados

- Você vai me deixar lá? Eles vão me bater de novo - ela indagou chorando e me abraçou apertado - Não deixa eu ir para lá, não deixa

- Ei pequena - levantei seus rosto - Nós vamos
passar para pegar suas roupas, e eu irei conversar com eles tudo bem?

- Sim - concordou limpando os olhos molhados

- Agora parou de chorar - me levantei da cama e
peguei ela no colo, girei ela e a mesma gargalhou

-Gosto de te ver assim - encostei minha testa na dela - Sorrindo

- Que dia eu vou ver o Léo? - perguntou fofa e eu
segurei sua mão.

- Qualquer dia que você quiser pequena - sorri e
abri a porta do meu carro - Não está esquecendo
nada né?

- Qualquer dia que você quiser pequena - sorri e
abri a porta do meu carro - Não está esquecendo
nada né?

- Não Joshy - ela sorriu - Eu só trouxe meu ursinho e minha pepeta - Sav falou fofa me mostrando os itens.

- Onde você mora? - perguntei abrindo a aba do GPS no meu carro

- Rua... - começou a falar e eu fui pesquisando

- Achei - falei botando a localização e ela apertou
minha mão - Eu estou com você, ninguém irá te
fazer mal - beijei sua testa e comecei a dirigir

- É aqui pequena? - perguntei e ela me olhou
concordando apreensiva - Vamos Saí do carro e dei a volta abrindo a porta dela e
deixando-a sair

- Estou aqui - fiz carinho na sua mão com o polegar e a mesma apertou Toddy em seu braço.

Cheguei na porta e apertei a campainha. A casa não era tão grande, Savannah por seu uma criança, precisa de espaço para correr e brincar, e percebi que essa casa não proporcionar isso.

- JÁ VOU - uma mulher gritou e Savannah se assustou me abraçando, a abracei de volta - Olá - falou e arregalou os olhos me olhando.

- Boa tarde - falei e a mesma me olhou em choque.

- Josh Beauchamp, meu Deus - sorriu sem graça e
tentou arrumar os cabelos - JOSEPH TEMOS VISITA - gritou e minha pequena me apertou mais - O que faz aqui Senhor Josh?

- Vim conversar com os responsáveis da Savannah. - falei e a mesma olhou para minha pequena com raiva e nojo no olhar.

- Ela fez algo?, Posso dar um jeito nessa peste
rapidinho - falou e me olhou.

- Posso entrar? - perguntei e ela concordou freneticamente, segurei a mão da minha pequena e andei com ela até a sala que tinha alí.

- Senhor Josh? - o homem falou surpreso e eu o
comprimentei apenas com um aperto de mão -
Sente por favor.

Me sentei, e eles sentaram nas poltronas que
tinham alí

- Savannah Clarke, vá preparar algo para nós comermos e bebermos - Joseph falou e ela concordou triste

- Não - falei rápido - Vem aqui princesa - chamei ela e a sentei no meu colo, tirei o cabelo do rosto e dei um beijo na sua bochecha - Quero conversar com vocês sobre Savannah.

- O que essa peste fez? - a mulher perguntou e Savannah se encolheu mais no meu colo.

- Eu quero falar sobre - ela me olhou e sorriu triste - Sobre Savannah morar comigo.

Pretty Babygirl || BeauvannahOnde histórias criam vida. Descubra agora