A predestinada ao príncipe.

Majestade.

Não era uma cena de novela, muito menos de reality, era ele mesmo, Vegeta! Estava na varanda do quarto de Bulma, sua expressão seria de sempre estava estampada em seu rosto. Aquela varada lhe dava uma visão perfeita daquela cidade, onde ele observava tudo.

Porém Bulma, que havia notado que não era um sonho, e que Vegeta realmente estava ali, seu sorriso foi de orelha a orelha, nem sequer disfarçou o que sentia, correu em direção do mesmo e lhe abraçou por trás, pegando até mesmo Vegeta de surpresa.

— O que pensa que está fazendo? – disse e ao mesmo tempo, suas bochechas iriam ruborizado, estava com vergonha. — Me solta!

— É você!!!!! que bom que é você, pensei que fosse mais um de meus sonhos – permanecia grudada com Vegeta, não queria lhe soltar por nada. — Por anos venho tendo sonhos com você, por quê? – dizia trêmula, mas ainda se forçando contra o corpo de Vegeta.

Vegeta sabia que não tinha mais escapatória, era a hora de contar tudo para Bulma. Por anos seguiu sozinho vagando pelo seus próprios ideais, descartando totalmente essa possibilidade de que um diria iria existir uma criatura tão bela que enfim, dominaria o seu coração de pedra.
Não que ele já não tenha passado por essa experiência, como ele mesmo já sabia, alguém —Diane— traçou o seu destino, para lhe mostrar a diferença de uma grande Paixão, para um Amor Verdadeiro.
Mas havia controvérsias, afinal, não seria uma conversa qualquer, um humano seria capaz de compreender? Porém ali estava a prova! Se Bulma realmente sentisse pelo menos um pingo de amor por Vegeta, ou até mesmo um pouco de confiança em Vegeta, ela iria acreditar em tudo o que ele contará, e isso seria o suficiente para ele.

Vegeta suspirou fundo e lentamente tirou os braços delicados da moça de sua cintura. Era uma conversa muito delicada, e ele teria que fazer ao máximo para moça não se assustar, e pior seria se ela não acreditasse. Assim que se virou para Bulma, seu coração disparou, agora regido pela luz do sol e mais próximo do rosto de Bulma, ele pode notar o quão linda aquela mulher era, seria até mesmo pecado lhe cobisar daquela maneira.

— Bulma... – disse inquieto, queria roubar um beijo, mas não era hora para aquilo, ou era?

Bulma seguia hipnotizada por Vegeta, jamais se sentiu tão atraída por alguém como sempre foi por Vegeta, ela sabia que nem se quisesse.. olharia para outra pessoa com a mesma intensidade que olha pra Vegeta, era até mesmo MUITO estranho para ela sentir essa conexão toda com ele, havia muita química nos dois, era algo bom de se sentir, melhor ainda era ver que ele já retribuía. Sem sombras de duvidas ela estava apaixonada, queria que Vegeta entrasse de vez em sua vida, estava certa disso. 
Sem mais delongas, robou-lhe um beijo de Vegeta que correspondeu na hora, afinal era isso que ele queria antes de entrar naquela conversa insana.

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Um pouco distante da Satan City, no lado Noroeste da região, havia uma casinha abondanda, estava mais para uma casa de caça localizada no meio do mato há exatamente 110KM de distância, lá estavam duas "pessoas" em especial.

— Sabe Yamcha, acho que você está passando dos limites! – era Pual, estava cada vez mais preocupado com o amigo, já se passaram anos e Yamcha ainda alimentava aquela obsessão por Bulma. O amigo Pual tentava de todas as maneiras evitar o pior, gostava de Yamcha e queria o bem dele, mas estava difícil controla-lo, nunca ouvia os conselhos do mesmo, seguia com aquela louca paixão, nada o parava.

— Você não sabe de nada, eu faço isso por amor! – estava cada vez mais demente.

— Você não sabe o que é o amor Yamcha, você não sabe nem se amar, quem dirá amar alguém. – Pual tentava reemprender Yamcha á todo custo. Ele sabia que o fato dele estar ali significava perigo, na verdade.. era perigo, pois ele sabia muito bem o que Yamcha pretendia fazer.