Park House ⚜️ Adaptação Jenlisa➰One

Nove

Quando acordou, ela estava deitada de lado, e se sentia toda quente. Sonolenta. Havia alguém sentada ao seu lado , uma menina, e ela piscou duas vezes e percebeu que era Lalisa. Lisa estava no quarto dela. Não, espere, este não era o seu quarto, isto era um outro lugar....

"Sala de Emergência", afirmou. Ela deve ter olhado confusa. "Droga, Jennie. Avise para alguém antes de você cair de cara no chão da próxima vez. Eu podia ter sido gentil pra parecer uma heroína, e ir pegar você ou algo assim."

Ela sorriu. Sua voz saiu preguiçosa e lenta. "Você pegou Gina." Isso foi
engraçado, então ela disse novamente. "Você pegou a Geeeeeeeeeena."

"Sim, ha-ha, você parece um pouco alta, sabe? E eles chamaram seus pais."

Demorou um pouco pra ela perceber o que Lisa tinha acabado de dizer. "Meus
pais?" Ela repetiu, e tentou levantar a cabeça dela. "Oh. Ow. Não é bom."

"Não mesmo. Seus pais ficaram bastante assustados ao ouvir que você sofreu um
acidente no laboratório. O campus
esqueceu de mencionar aos policias a parte que Gina deliberadamente jogou ácido nas suas costas. Eles parecem pensar que foi apenas um desses acidentes estranhos".

"Será que foi?" Ela perguntou.
"Acidente?"

"De maneira nenhuma. Ela quis machucá-la."

Jennie estava vestindo apenas a camisola azul do hospital. "Mataram a minha camisa."

"Sim, sinto muito." Lalisa parecia pálida e tensa. "Tenho tentado ligar para Rosé. Não sei onde ela está. Não quero deixar você sozinha aqui, mas-"

"Ela está bem", Jennie disse suavemente, e fechou os olhos. "Estou bem, também."

El pensou em algo ao sentir a mão de Lisa no seu cabelo, num último segundo de luz, com uma doce pressão. "Sim", disse Lisa. "Você está ok. Vou estar aqui quando você acordar."

Ela piscou sonolenta, e então tudo desbotou em amarelo limão como uma névoa seca, como se ela estivesse deitada na luz solar.

*****

Ouch.*

(* interjeição de dor, não cabia um ‘Ai’ ou ‘Ui’, é tipo quando vc levanta e sente tudo dolorido mas não consegue falar.)

Despertar não foi divertido. Não havia mais o vago limão solar; estava mais como um maçarico queimando sobre as costas dela. Jennie se revirava e ajeitava
seu travesseiro, tentando fugir de parte da dor, mas era seguida de perto.

Os efeitos das drogas tinham acabado.
Ela piscou e se revirou e lentamente se sentou; uma enfermeira parou e veio
verificar ela. "Parabéns", disse ela. "Você está indo bem. Isso vai doer por um
tempo, mas se você manter os antibióticos e manter a ferida limpa, você vai ficar bem. Você está com sorte alguém estava lá para ajudar, lavar e neutralizar a reação é a melhor ação a se fazer nesses momentos. Tendo visto que ácido queima até chegar nos ossos se não rapidamente tratado".

Jennie parou confusa, não tinha certeza de que ela realmente podia falar sem vomitar. Ela sentia toda suas costas quentes e machucadas.

"Quer ficar em pé?"

Ela concordou. A enfermeira a ajudou a descer, e deu o que restava das roupas dela quando ela perguntou. O sutiã, devido ao corte, foi uma perda total. A camisa - não restava muito, de qualquer modo. A enfermeira veio com uma camiseta preta dos achados e perdidos e entregou a ela, e o médico veio para lhe checar mais uma vez. O jeito brusco com que ela foi dispensada, um pouco de ácido sulfúrico até tinha algum valor, pelo menos isso em Morganville.