Yuta

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Nakamoto Yuta

A iluminação da manhã adentrava pela janela seguida de uma brisa leve matinal, as cortinas de seda se movimentavam suavemente conforme o vento batia nelas. Os pássaros cantavam apaixonadamente na primavera já que estava na época da procriação, dos mais doces sons causados por eles eram acompanhados por carros passando pela rua pouco movimentada, não era algo desagradável no momento. Sons da vizinha varrendo a calçada na tentativa de manter o local livre das folhas era presente nessa manhã tranquila, vez ou outra era ouvido algum vizinho conversando com o outro — conversas rápidas como "bom dia" — sem estragar o clima.

O belo rapaz que ali dormia, despertou de seu sono, apertando seus olhos, bocejando e se espreguiçando. Se levanta para ir ao banheiro fazer sua higiene matinal e logo retorna ao quarto, ele olha para o outro corpo que ali repousava na cama macia. Cuidadosamente ele volta a se aconchegar perto da garota, observando os traços da mesma, encantando com a forma desleixada que ela dormia. Ela parecia estar bem relaxada.

Os dedos de Yuta deslizam suavemente pelo braço descoberto da garota, movimentos de cima a baixo e de baixo para cima, leves beijos eram deixados em seu ombro com intervalos de 10 segundos e com essas carícias a garota parecia relaxar ainda mais. Yuta sorri ao ver sua amada gostando de seus toques embora ela estivesse adormecida. Ele apoia seu rosto em sua mão desocupada dando mais conforto para admirar a garota. Agora sua mão se move de encontro ao rosto da jovem, o acariciando levemente sua bochecha.

Decidido, Yuta deixa um último selar e dessa vez na testa da garota, ele se levanta novamente da cama e se retira do quarto. Confiante ao se responsabilizar pelo café da manhã, pega os ingredientes para a receita que ele sabe que vai dar certo; panquecas é o seu — e talvez o único — forte. Yuta mede cuidadosamente os ingredientes necessários para sustentar duas pessoas, as vezes derrubava um pouco de farinha e uns pingos de leite, mas nada que um pano não resolva. Ingredientes secos e molhados pronto, hora de misturar. Bagunça, bagunça e mais bagunça. O garoto tenta ser cauteloso ao misturar, mas é impossível para ele não fazer bagunça. E depois de muito esforço, a massa finalmente está pronta para ser colocada na frigideira. Essa parte é fácil e sem erro.

Ao terminar de fazer as panquecas, prepara um café de intensidade média, corta uns morangos e separa manteiga e creme de avelã para acompanhar as doces panquecas. Orgulhoso de seu trabalho, leva o café da manhã em uma bandeja até o quarto, com um sorriso enorme no rosto abre a porta com uma certa dificuldade, vê que sua amada ainda adormecia. Ele coloca a bandeja em uma mesa local e se aproxima da garota; ele nota que ela está com o rosto afundado no travesseiro, encolhida como estivesse em perigo em seu sonho.

– Yuta... - ele a ouviu chamar num tom abafado e manhoso.

O rapaz se senta na cama e fica bem próximo dela. Uns fios de cabelo estavam grudados na testa da garota, seu rosto agora tinha um tom avermelhado, lábios entreabertos e respiração ofegante.

– Está tendo sonhos eróticos, pequena?

Ele acaricia os cabelos da mesma, ela se contorce diante aos olhos famintos de Yuta. O rapaz permanece na esperança de ouví-la gemer novamente o seu nome, mas sem sucesso, tudo que era ouvido eram seus suspiros pesados.

– Mais tarde você me conta como foi esse sonho. Quero muito saber.

Ele aproxima seus lábios na bochecha da garota, distribuindo beijos carinhosos por todo o rosto delicado da jovem. Automaticamente, o rapaz fica por cima da mesma ficando entre suas pernas, vai descendo seus beijos para o pescoço e colo; (s/n) gemia um pouco mais alto agora, parecia que os toques do rapaz estavam em sintonia com o sonho da mesma. Yuta sorri travesso ao pensar nisso, ele leva suas mãos para a cintura da garota, a apertando forte contra o seu quadril e por estar posicionado entre as pernas dela dá mais acesso para que suas intimidades se choquem. Ele sente um calor extremo vindo do ventre da garota, isso o faz despertar ainda mais.

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