🐾C A P Í T U L O 5🐾

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A fúria que eu sinto dentro de mim é incalculável

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A fúria que eu sinto dentro de mim é incalculável. Os meus olhos estão ardendo em chamas. O meu coração foi feito em mil pedaços. Eu não pude nem me despedir, este monstro o qual está perante a minha visão, o arrancou de mim. Esse velho barbudo precisa prestar contas comigo.

— Você saiu do buraco, quebrou o meu feitiço... —comentou pasmo — É realmente uma jovem especial! Esqueça Christopher, ele não está mais entre os vivos. — Olhei para o corpo e não havia sinal de seu peito batendo, o corpo não se mexia. — Não deseja se unir a mim? Seus poderes são fascinantes.

Tive nojo e uma vontade enorme de vomitar, só de ouvir aquela proposta suja. E naquele mesmo instante, feixes de luz emanavam do meu interior. A minha verdadeira magia iria se manifestar agora.

— Vou te dizer para que fique bem esclarecido. Jamais me unirei a você. Minha única intenção é te devolver em dobro toda dor que ele sentiu. — declarei em alto e bom som para o ser maligno.

Foi notório que ele não gostou da resposta. No entanto, nunca tive intenção de agradá-lo.

Cega pelo furor, me armei de minha magia, eu iria atacá-lo. Quando dei um passo a frente, percebi um arco se formando por uma magia luminosa na minha mão esquerda. Com a ferramenta de batalha em mãos, agora é a minha decisão.

O poder que imanava de mim cobria todo o meu corpo moreno. Olhei mais uma vez para Christopher e criei coragem. Segurei firme o arco em minha mão e me concentrei para fazer uma flecha na mão direita.

— Aquiles, nunca mais você vai fazer alguém sofrer! — Enquanto gritava isso lancei a fecha em direção ao coração dele, mas ele se teletransportou para outro lado do ambiente.

— Pobre, garotinha. Achou mesmo que poderia vencer um bruxo experiente como eu? — deu uma gargalhada sombria.

— Já que não quis se juntar a mim, terá o mesmo fim do seu namoradinho. — Ele lançou várias bolas em brasa em minha direção. Foi tudo tão rápido que nem pude me esquivar. Porém, o meu corpo produziu uma parede mágica.

Depois de me livrar de suas bolas de fogo, meus olhos só tinham ódio por aquele homem asqueroso que fez mal à pessoa mais legal que conheci. De repente meu corpo emanava poder, o poder era tanto que agora o velho estava com medo de mim, podia ver isso em seus olhos e feito uma bomba atômica eu lancei sobre ele todo aquele poder que havia e não teve como ele fugir pois não esperava que algo acontecesse. Ele já estava certo de sua vitória.

Depois do estrondo de luz verde sobre aquele bruxo asqueroso, que eclodiu feito uma estrela tudo ficou calmo e eu caí no chão, prostrada sem forças, mas me arrastei até onde estava Christopher. Seu rosto lindo agora estava pálido feito a lua e eu gritei:

— Cristopher! — mas o que deveria ser um grito de desespero foi apenas um sussurro.
Num movimento, que levou toda a energia que me restava, uni nossas mãos. Uma dor excruciante se espalhou por cada célula do meu corpo quando me mexi. Fechei os olhos e senti lágrimas quentes molharem minhas faces enquanto o ritmo das batidas do meu coração ia diminuindo.

O Mistério de ChristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora