capitulo um: César

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Dudu: Aí irmão, aproveita esse tempinho que a pineapple te deu, e vamo aproveitar cara, me diz ai quando que tu viajou de férias, sem ser a trabalho? — Penso um pouco ele tava certo.

Mais sei la, aproveitar as ferias com a minha família, e em casa também seria bom.

Mais pensando por um lado, e isso que eu faço todos os anos.

Noventa: O bagulho e simples, tu vai acabou Cesar, eu ein, tem essa de aí eu queria passar esse ano em casa — Diz me imitando e eu mostro o dedo do meio pra ele que ri, esse deboche dele que nunca acaba.

— Tá bom eu vou, mais vocês querem ir pra onde? — Eles encaram um ao outro.

Noventa/Dudu: Ilha de Guriri — Dizem em uníssono.

— Lá pro interior? Pensei que queriam ir em um lugar diferente, fora do ES, são cinco horas de viagem daqui até lá — encaro os dois que me fitavam com deboche.

Noventa: Cara tu já foi lá? — Balanço a cabeça em negação — Tão pronto.

Dudu: Época de férias lá e o bixo, dizem que tu não conseguem nem andar nas ruas direito, aquilo lota, vai gente dos quatro cantos do Brasil só pra ver — Olha no celular, acho que tava pesquisando mais sobre o local — I ala já teve trio elétrico do flamengo — Estende o celular mostrando, as fotos.

Noventa: Então tá decidido né? — Dou de ombros e o Dudu concorda.

— E aonde que a gente vai ficar lá? Não dizem que aquilo lota, acha que vai ter alguma pousada ou hotel livre?

Noventa: Já arrumei isso aí, tenho uns amigos que são de lá, falaram que iam conseguir um lugarzinho maneiro pra gente — Assinto e eles se levantam do meu sofá.

Dudu: Tamo indo lá, arruma tuas coisas a gente sai de madrugada — Arregalo os olhos encarando os dois.

— Já vieram aqui sabendo que eu ia né? — Noventa ri e faz o toque comigo saindo de casa.

Me jogo no sofá pegando o celular, e a porta e aberta novamente e minha mãe entra por ela.

Rosimere: Oi filho, os meninos estavam aqui? Bati de frente com eles na subida do morro — Coloca as sacolas em cima do balcão da cozinha e me encara.

— Estavam sim, vieram me chamar pra uma viagem — Ela me encara com curiosidade se aproximando.

Rosimere: Viagem? — Encaro ela

— Tudo bem? — Estreito os olhos encarando ela que não esboça nenhuma reação.

Rosimere: Claro filho, já tava na hora de você sei lá sair um pouco né? — Da um sorriso de lado e eu dou uma gargalhada.

— Mais eu saio dona Rosimere.

Rosimere: Hurrum o eu acreditando nessa mentira absurda —  coloco a mão no peito fingindo estar mágoado com o que ela falou — Vai meu filho, aproveita esse tempinho com seus amigos.

— Se a senhora diz — Dou um sorriso me levantando do sofá e indo até ela dando um beijo na testa da mesma — Vou arrumar minhas coisas.

Rosimere: Vou fazer a Janta — Assinto e vou pro meu quarto vendo alguns papéis em cima da mesinha, alguns eram letras, algo que eu estava escrevendo.

Nesses últimos dias estou escrevendo mais pela madrugada, não sei o que tá rolando, mais e quando a minha criatividade ataca.

Pego uma malinha preta pequena e começo a organizar minhas coisas.

Era um local de praia, e parece que fazia muito calor lá mesmo, então coloquei roupas mais frescas.

Depois de arrumar tudo me joguei na cama, encarando o teto, vai ser uma longa viagem.

*Não esqueça do seu fav e do seu comentário.

Primeira vista - César McOnde histórias criam vida. Descubra agora