Prólogo

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Trinta e um de dezembro

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Trinta e um de dezembro

[. . .] Quando ele se aproximou de mim, parecendo o próprio demônio, eu o empurrei com força para trás e ele cambaleou, caindo com tudo da pedra em que estávamos.

No instante em que ele caiu, tudo em minha volta congelou. A única coisa que eu conseguia ouvir, eram as fortes batidas do meu coração.

O que eu havia feito? Por que eu fiz isso? Como fui capaz de fazer isso?

Eu estava imóvel e mal conseguia respirar. Já a garota chorava e gritava, de forma estridente, pedindo por socorro.

Parecia uma cena de um filme de terror, onde eu era o monstro.

Praticamente em câmera lenta, me aproximei da borda e quando olhei para baixo, o vi esticado na pedra, com uma poça de sangue ao redor do seu corpo.

Naquele momento, o meu mundo desabou.

Eu havia o matado.

Eu era uma assassina.

As lágrimas começaram a escorrer compulsivamente pelo meu rosto e eu fiquei ali, parada, o encarando por alguns minutos, que pareciam eternos. Eu ouvia as pessoas se aproximando, gritando, chamando a ambulância, mas... eu não conseguia tirar os olhos dele. Após ver que ele realmente não se mexia, caí sobre os meus joelhos e era como se a culpa tivesse caído sobre mim.

O um peso e dor eram tão grandes, que eu não sabia se conseguiria aguentar. [. . .]

Não está escrito nas estrelas- DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora