Após dois anos longe de sua família em um intercâmbio em Londres junto de seu irmão gêmeo, Augusto, tudo que Amanda deseja é descansar em sua casa no Brasil, situada em uma cidadezinha no interior de São Paulo.
No entanto, seus planos são virados de...
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Eu tentarei ser o mais breve possível, mas já adianto que provavelmente não conseguirei. Tenho muito a dizer e espero que isso sirva de alguma ajuda para quem ler meu monólogo.
Este livro é uma reescrita de uma história concluída em cinco de agosto de dois mil e vinte e três. Sou ruim com datas e já perdi há algum tempo o rascunho inicial com esses personagens, mas se não me falha a memória, comecei a escrever ATA em meados de dois mil e vinte e um.
Tudo fugiu totalmente dos meus planos iniciais, e guardo com carinho o rascunho horrível que fiz para ele, quando a ideia não queria desgrudar da minha cabeça e eu precisava anotar em algum lugar. Até que o livro fosse concluído se passaram dois ou três anos; muitas modificações foram feitas, muitos personagens foram acrescentados e retirados, e ideias foram descartadas, mas o plano de fundo sempre foi o mesmo: Augusto salvando Emma no Alasca.
Guardo, no fundo do baú, o livro antigo que por enquanto não pretendo divulgar ao resto do mundo. Este é um pedaço meu que ainda ficará somente comigo. Mas gostaria de explicar que o principal fator que me fez reescrever ATA foi o Tempo. Esse personagem me persegue há mais anos do que posso lembrar, e eu queria que sua apresentação ao mundo fosse especial. O multiverso do Tempo é real, e ele começa pelo Alasca, Te amo!
Quero dizer que escrever este livro foi uma montanha russa de sentimentos. Clichê — eu sei —, mas é a verdade. Quando queremos muito uma coisa, tendemos a querê-la logo, sem demora, mas escrever é um processo que requer calma. São horas, dias, meses e até mesmo anos para terminar. Eu quis desistir mais vezes do que sou capaz de contar; parar e jogar tudo para o ar foi a maior parte dos meus pensamentos durante todos esses anos. Mas acreditei que essa história precisava de um fim. Amanda é um nome que tenho em pelo menos três outras histórias nunca terminadas, e fico muito feliz que eu finalmente tenha dado a ela um lugar para ser lembrada.
Agora, gostaria de agradecer a todas as pessoas especiais para mim que me ajudaram diretamente ou indiretamente. Obrigada à minha família — que vergonhosamente vai ler as presepadas que escrevi aqui. Um agradecimento especial ao meu irmão e minha irmã por me darem tanto material para escrever a relação de Gus e Amanda. Um obrigada mais que gigante aos meus pais pelas viagens no meio do mato e pelas aventuras no canavial para procurar abóboras, com direito a visitas nas colônias de operários; as histórias de vocês me ajudaram de uma maneira que vocês não têm ideia.
Obrigada à Natasha por ser a primeira pessoa a me incentivar a escrever quando tudo não passava de ideia, e eu tinha mais medos e receios do que nunca. Obrigada à Vitória, que se dispôs a revisar este livro, recebendo como pagamento basicamente um pão com mortadela e um guaraná, figurativamente falando, além, é claro, de brigar comigo por não terminar cada história que não passou de dois capítulos.
Vocês sabem que em todo e qualquer momento eu estou analisando vocês para roubar características para meus livros, não sabem? Amo vocês, obrigada por tudo.
E, para finalizar este monólogo, obrigado a você, leitor, por dar uma chance para esta história. De coração, a esperança de que algum dia alguém leria as loucuras da minha cabeça foram umas das únicas razões para eu ter chegado até aqui.