- Bom dia meu anjo. - Chaeryeong murmurou vendo Felix acordando. Acabara de chegar do plantão, exausta mas com um largo sorriso.
- Mamãe, cadê ele? - Olhava para todos os lados do quarto não vendo nenhum resquício do moreno que tinha dormido junto. - Onde está Minho? - Jisung queria ter certeza de que tudo que aconteceu ontem à noite não fora apenas um sonho.
- Ah, ele já foi. Não quis te acordar.
- E que horas são?
- Sete e trinta e quatro.
- Sete e trinta e quatro? Não acredito! - Tentou se levantar da cama. - Como pude dormir tanto? Droga eu vou me atrasar!
- Tem certeza que quer ir? Se quiser, não vejo problema em faltar os três dias restantes que faltam para retirar o gesso.
- Não. Eu quero ir. Para isso me deram as muletas, certo? - Se arrumou rapidamente pegando as muletas que estavam perto da escrivaninha e se manteve em pé, não com muita destreza. Era como se estivesse repreendendo a andar, com uma só perna.
[...]
- Bom dia, Jisung. E minha perna como está? - Sorriu para ele quando se apoiou em seu armário.
- Ela já está melhor.
- Fico feliz.
- E como foi na minha aula ontem?- Perguntou pegando alguns livros que iria precisar.
- Foi ótimo. Pra eu descobrir que eu odeio pintura! - Seu sorriso sumiu. - Aquela professora é louca, sabia? E da próxima vez que me mandar fazer essas coisas, se indigne pelo menos a me dizer o nome das suas amigas! Não sou nenhum médium pra adivinhar. Tinha uma colega sua lá que me perguntava sobre um tal de Changbin e fiquei boiando, sorte minha que não me perguntou nada complexo.
- Deve ser a Somi. - Deduziu. - Mas e o Changbin? Você não conhece?
- Óbvio que não seu idiota.
- Como não conhece? Ele é amigo do seu namorado. Neto daquela vizinha dele, a dona Irene. - Tentava fazer ele se recordar.
- Eu nunca vi ele lá. - Falou desinteressado.
- É porque ele não mora mais aqui em Seoul, é de Nova York. Já faz um tempo que não o vejo aqui, a última vez que veio foi há dois anos.
- Como eu iria conhece-lo se á dois anos eu nem morava aqui em Seoul ainda?
- É verdade. - Disse contrariado. - Felix, eu preciso te contar uma coisa.- Pausou e Felix balançou a cabeça dizendo em silêncio para que ele continuasse. - Ontem à noite Lee Minho dormiu lá comigo, sua mãe quem pediu para não me deixar sozinho. Precisava lhe dizer isso.
Jisung não conseguia parar de pensar um momento naquela noite, naquela aproximação que tiveram e no quase beijo.
- E não se mataram? - Riu e Han suspirou olhando pra ele meio culpado.
- Ele quase me beijou.
- Na boca? - Arregalou os olhos.
- Não, não. No cu. - Revirou os olhos. - É claro que foi na boca!
- Han, não me mate por isso, mas ele é meu namorado. Você não foi grosso com ele, foi? - Falou como se fosse culpado.
É isso mesmo que eu ouvi? E eu estou aqui morrendo de culpa. Se não fosse a minha fobia a trovões, Minho não teria ido dormir comigo e não teria quase me beijado.
E para piorar mais ainda, acho que eu gostaria que aquele beijo acontecesse. O culpado sou eu aqui, certo? Felix age como se ele fosse o culpado, acha que estou bravo. Mas a alguns dias atrás eu fiquei sim bravo, com essa possibilidade.
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if i were you;. [minsung//knowhan]
Romance[em revisão/concluída.] "o que sinto hoje, veio de você e será eternamente por você." Han Jisung é considerado impopular pela maioria dos alunos, pois ele parecia ser muito egocêntrico e impaciente. Ele é conhecido normalmente por ser muito competit...