if i were you;. [minsung//knowhan]

Capítulo 5 - Verdade ou desafio?

  Han Jisung

— Ei você, o que está fazendo, aqui? — Falou ao me ver entrando pela porta.

— Nada. Eu só vim para te dizer que não precisa mais sair com o Yeonjun. — Disse seco e Felix fez uma cara estranha.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou preocupado.

— Não. Eu só percebi que você tinha razão. Ele é um idiota, ou talvez eu seja idiota. — Sorri sem vontade dando de ombros sentindo que ia chorar novamente. — E que também tinha razão quando dizia que contos de fada não existem.

— Quer conversar sobre isso?— Sua voz parecia reconfortante.

— Não.— Falei sentindo uma outra lágrima escorrer e logo Felix correu para me abraçar forte.

[...]

As sete horas em ponto eu estava no lugar combinado. Não porque ele havia pedido, mas sim porque era de costume e hábito rotineiros a pontualidade. Logo Lee Minho veio caminhando em minha direção. O moreno trajava uma calça preta um tanto apertada que deixava bem visível a sua bunda avantajada, uma camisa vinho e uma jaqueta de couro preta com alguns detalhes em prata. Alguns fios de seu cabelo estavam na sua testa, o que o deixava ainda mais... Bonito?

— Então...— Comecei incerto. Estava constrangido por estar segurando a mão de Minho. Já ele pelo contrário, olhava para todos os lados do parque abarrotado de pessoas, parecia encantado se decidindo em qual brinquedo iria primeiro.

— Olha mamãe o monstro feioso.— Apontou uma menininha para um dos grandes cartazes que ficavam ao lado dos castelo de horrores.

— Vai deixar? — Perguntei com um sorriso maldoso, não consegui evitar perder a piada, mesmo me arrependendo segundos depois.

— Deixar o quê?

— Não. Nada! — Suspirei aliviado por ele não ter ouvido.

Depois de rodamos quase o parque inteiro, Minho se decidiu em ir atirar nos patinhos.

— Isso não tem graça. Não consigo acertar um.— Resmungei errando os três tiros sem derrumar nenhum dos patos.

— Minha vez. — Minho sorriu e pegou a arma de brinquedo da minha mão, mirou e atirou acertando um pato em movimento.

— Não acredito. Como fez isso? Não tem graça brincar com você. — Revirei os olhos e fingi estar bravo arrancando um sorriso de Lee Minho.

— Para o ganhador. — Disse o dono do brinquedo, simpático entregando um pequeno urso rosa de pelúcia como prêmio.

— Um ursinho para o meu neném. — Sorriu docemente coisa que eu já estava achando adorável.

— Vai me dar? — Perguntei espontaneamente meio sem jeito com o gesto dele. — Mas você ganhou.

— É seu. — Aproximou-se e beijou o canto dos meus lábios ainda me olhando nos olhos.

Posso dizer que eu sorri verdadeiramente essa noite. Ver Lee Minho me beijando de raspão foi estranho, acabei travando por alguns segundos.

— Então você vai se chamar Blue. — Falei detendo o olhar para o urso e brincando com sua patinha.

— Blue? — Sorriu. — Mas ele é rosa.

— Eu sei.— Respondi sem tirar os olhos do pequeno urso.

— Agora o Sr. Dori vai ter um novo amigo, não é verdade Blue?