6° Capítulo

8 1 0
                                    

Alice Arantes Pov's:

— Alice quem é aquela garota ali com o João ? - Olho pra onde a Juh mostrou e percebo que é a menina da nossa sala.

— Namorada talvez ? - Suponho e ela me olha. — Não sei oque ela é desse idiota e nem me importo... Vai ir lá em casa depois ? - Pergunto mudando de assunto.

— Alice ? - Escuto alguém me chamar e me viro. — Parabéns, mandou muito lá jogando futebol. Nunca pensei que voc...

— Eu não me importo com a sua opinião garoto, guarda ela pra você ! - Ele fica quieto e a tal menina que estava com ele se pronúncia.

— Por que tá tratando ele assim ?! - Fala séria chegando perto. — Ele só veio te dar parabéns e você trata ele assim ? - Finjo não ligar me viro já indo mais ela segura meu pulso. — Hey garota eu estou falando com você ou você é surda por acaso ? - Oque essa garota disse ?

- Já é tarde pra se arrepender agora vadia ... - Falo e meto a mão na cara dela dando uma rasteira na mesma.

Começamos a bater uma na outra e a minha vontade era de quebrar essa garota, a vontade de acabar com ela não era pouca e sim muita, só de lembrar oque falou e por ela ter abraçado o João, me sangue já fervia. Não fui com a cara dessa louca e ela acha que é quem pra vir meter marra pra cima de mim ? Sinto ser puxada de cima dela mais empurro a pessoa e dou três socos no estomago dela, ela puxa meu cabelo oque doeu muito então dou outro soco nela arranhando seu rosto duas vezes. Conseguiram me tirar de cima dela e ouvi um voz familiar.

— AS DUAS SE RECOMPONHAM JÁ ! EU NÃO VOU ACEITAR ESSE TIPO DE ATITUDE NA MINHA ESCOLA DE FORMA ALGUMA ! - Ela não falava e sim berrava, daqui a pouco quem apanha é você filha da puta.

— Essa inútil, garota vagabunda do caralho, eu só fui falar com ela na boa. - Chorava com o rosto e os braços todos vermelhos e sangrando por causa do meu arranhão.

— Para de ser cínica menina, só por quê eu não quis te escutar e te ignorei você já veio na ignorância segurando meu pulso, não vou ficar ouvindo merda nenhuma sua não ! - Olho pro João, que trinca o maxilar e sai puto.

— PAREM AGORA AS DUAS ! - O mulherzinha chata. — Mais uma briguinha sua e você é suspensa Arantes. - Respiro fundo e vejo o Lucas, oque ele faz aqui. — Ah vim avisar que seu irmão tá aqui te procurando. - Estranho.

— Vamos embora agora pro hospital, o pai tá lá e pediu pra te buscar ! - Todos me olham confusos.

- Oque houve Lucas...

- NÃO DA PRA FALAR AGORA PORRA, VAMOS EMBORA LOGO... - Ele parecia muito preocupado.

- Tá, tá vamos então ! Julia, leva minhas coisas depois lá em casa por favor ? - Ela faz que sim e sou puxada pelo Lucas.

(  .  .  .  )

— Alice ? Minhas princesa ainda bem que você chegou, me desculpa por você tá tendo que ver seu velho assim. - Sorrio já deixando as lágrimas caírem.

— Por que o senhor não me disse que estava mau ? - Seguro sua mão.

— Você já sofreu muito com a história de não ter uma mãe então eu não queria que você ficasse preocupada comigo ! - Apertei sua mão e tentei segurar o choro mais foi em vão. — Não chora meu anjo.

— P-pai não importa oque esteja acontecendo eu sempre vou me preocupar, se tivesse dito que os remédio não estava adiantando.

— Licença me perdoem por atrapalhar mais eu preciso que saia por um minuto Alice, seu pai precisa fazer alguns exames. - Vejo meu pai revirar os olhos me fazendo rir com aquela cena.

— Droga...Tinha que ser agora ? Eu quero passar um tempo com minha filha. - Silva e eu rimos do modo que meu pai disse, Silva é adorável é amiga da família e bem próxima.

— Vou ir pra casa tomar um banho e volto com roupas limpas para você pai, te amo... - Ele sussurra um "te amo" de volta.

Sai da sala segurando novamente o choro, segurei como nunca mais eu o deixar escapar, eu já não tinha mãe e agora meu pai ? Eu não posso perder meu pai assim, não posso, peguei o elevador e vi uma menina no colo de sua mãe chorando e acabei ouvindo a conversa delas. Parecia que o avô da menina tinha morrido e nesse instante eu não pude segura e sentir as lágrimas descerem, quando finalmente parei no primeiro andar sai de lá indo pra fora eu desabei como nunca, tirei um cigarro do bolso e ascendi ele, eu precisa me acalmar e nada parava eu só quero tirar essa dor.

O Idiota da Minha EscolaOnde histórias criam vida. Descubra agora