36° Capítulo

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João Mello Pov's :

- Alice ?! Caralho mano, Julia fica aqui e liga para o socorro . . . - Tiro meu tênis, minha meia, blusa pra facilitar e pulo no lago.

Não mais a Alice, mergulhei várias vezes e nada dela, mergulhei mais fundo novamente e consegui ver ela se afundando. Nadei até seu corpo o mais rápido possível pois eu também estava chegando no meu limite e precisava respirar, quando chegamos na superfície e respirei fundo enquanto segurava seu corpo, fui nadando até o mato e a deitei em cima de umas folhas. Julia me ajuda a puxar ela mais para cima e sai da água logo em seguida, as pessoas que passavam por ali ofereciam ajuda e tals. Fiz respiração boca a boca e nada dela acordar, já estava preocupado com ela e o meu filhos.

- Aaahh droga . . . - Volto a fazer respiração boca a boca. - ALICEEE !! POR . . . P-por favor meu amor, acorda vai . . . EU PRECISO DE VOCÊ SUA IDIOTA, ALICEEEEEEE ! - Ouço ela tossir e cuspir a água que tinha engolido.

- J-João, aí droga, merda . . . - Reclama de dor. - Você me . . . Tirou de lá ? - Assenti abraçando ela e logo ouvi a sirene da ambulância, os paramédico viram até nós e pude ver a família da Alice, a minha e por fim a diretora.

- JOÃO SEU MOLEQUE INSOLENTE, LEVANTA LOGO DAÍ ! - Começou, pronto. - VOCÊ NÃO VAI FICAR PERTO DESSA GAROTA DESNATURADA . . .

- EU VOU, E-EU VOU SIM MALCON . . . - Sinto sua raiva de longe. - E sabe porquê eu vou ? Por quê ela precisa de mim igual eu preciso dela, eu sou o pai da criança que ela carrega. Eu a amo e não vou abandonar ela por que é isso que famílias fazem. - Ele nega e sai puxando minha mãe e minha irmã.

( . . . )

Já estava seco com roupas limpas que eu fui buscar em casa, não iria sair do lado da Alice mas preciso estar seco e com roupas limpas para não adoecer. A família dela está aqui, a Julia mesmo sabendo que a Alice não quer a ver nem pintada de ouro veio. Fui comer algo na lanchonete do hospital e voltei depois de um tempo ficando na recepção nas cadeiras de espera. O médico me deu liberdade para ir vê-la então o segui até seu quarto onde ela se encontrava chorando.

- Ei, ei não chora você está bem agora. Sua família está aqui, eu estou aqui, o neném também . . .

- Chega João, cala a boca para de falar só um minuto ! - Ela fala seca e volta a chorar.

- D-desculpa não foi por mal, eu só . . .

-Você nada idiota, você nada. - Limpas as lágrimas. - Isso tudo é culpa sua, por sua causa eu tenho que carregar isso comigo seu idiota ! - Ela dizia com tanto ódio que nem parecia a mesma Alice, que eu conheço.

- QUER SABER ALICE, FODA-SE TUDO, ESTRAGA ESSA SUA VIDA SOZINHA ENTÃO PORRA. VAI LÁ E MATA ESSA CRIANÇA, ACABA COM UMA VIDA QUE NUNCA PEDIU PARA NASCER, VAI IDIOTA NÃO É ISSO QUE VOCÊ QUER FAZER SUA IMBECIL ! - Grito sem nem dá mínima se alguém iria ouvir. - Eu cansei dessa porra toda e de você garota, cansei de ser tratado como um nada. Se abortar essa criança, saiba que eu vou ter o prazer de te olhar com desprezo todos os dias para que saiba a merda que escolheu fazer. - Saio pisando forte e bato a porta com força.

O Idiota da Minha EscolaOnde histórias criam vida. Descubra agora